Hei, pessoinhas!
Chegou as férias, momento de relaxar em casa. Ou será que não?
Boa leitura!
***
Encontramos meus pais no terminal e fomos recebidos com beijos e abraços apertados, como sempre. Ficamos tagarelando no caminho até em casa, Bebê foi para a dele e eu para a minha. Cumprimentei o Batata e a Caju e subi para o quarto com as malas, encontrando Ana mexendo no computador. Ela correu assim que eu entrei e veio me abraçar.
— Finalmente você chegou! — gritou na minha orelha e eu fiz uma careta.
— Eu sei que você tá feliz, mas não precisa gritar no meu ouvido. — Dei risada e nos soltamos.
— Desculpa. Bru, Bru! Eu preciso te pedir uma coisa.
— Ih, lá vem... — Deixei as malas próximos ao sofá. Pelo menos ela não tinha mudado nada no quarto, aparentemente. — Fala.
— Então... — Fez uma graça. — Eu tenho uma amiga que vai fazer aniversário e ela me chamou pra ir... — E baixou o tom de voz. — Mas vai ser em uma balada fechada, e eu falei pros pais que vai ser tipo num salão de festa, porque se eu falasse que era numa balda, eles não iam deixar nunca. E aí eles falaram que eu posso ir se você ir comigo, e se puxasse o Bebê junto ia ser melhor ainda. Por favor!
Ai meu Deus... — Ana, eu não gosto de balada — resmunguei, tirando os sapatos.
— Você nunca foi em uma! E nem eu! Eu quero ir, quero ver como é. Por favor — pediu, agarrando meu braço.
Suspirei. — Eu vou pensar. E vou falar com o Bebê pra ver o que ele acha.
— Tá bom! Obrigada! — Me abraçou com certa violência.
— Calma lá, eu não falei que vou, falei que vou pensar.
— Eu sei, eu sei. — Riu, me largando. — Quer ajuda pra desfazer as malas? Quer uma massagem nos pés?
— Não vem querer puxar o saco não, menina. — Acabei rindo, abrindo a mochila e começando a tirar as roupas de lá, as colocando no sofá.
— Afe. — E ela voltou a se sentar na mesa do computador. — Mas se precisar de alguma coisa, me fala.
Ela realmente acha que vai me comprar fazendo coisas pra mim? Gente do céu...
Dei uma espiada para a tela do computador, vendo que Ana estava conversando com alguém no msn. Automaticamente pensei no que Bernardo tinha dito sobre falar com o Yan. Será que ele estará online quando eu entrar? Será que ele chegou a me mandar alguma coisa...?
— Depois eu quero mexer aí — anunciei.
— Tá bom, irmãzinha querida — respondeu Ana, me olhando rapidamente com um sorriso forçado e engraçado.
Neguei com a cabeça e continuei tirando as roupas, as dividindo entre sujas, limpas e as que não estavam sujas, mas que poderiam ser lavadas. Depois de guardar as limpas e levar as sujas para a lavanderia, guardei a mala e a mochila e Ana saiu do computador. Me sentei na cadeira e olhei para a tela inicial do msn, já começando a me sentir nervosa.
Coloquei meu email e senha, e esperei entrar. Meu coração vacilou quando vi algumas janelas abrirem, indicando que alguém tinha mandado mensagem enquanto eu estava offline, mas consegui respirar quando vi que era Lili e James, perguntando se eu tinha chegado bem. Eles estavam online, e depois que eu os respondi, olhei minha lista de amigos, tanto on quanto off, e infelizmente — ou felizmente — Yan estava na lista offline.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)
Ficção AdolescenteVOLUME 2 - Segundo Semestre (Primeiro Ano do Ensino Médio) Caso tenha parado aqui de paraquedas, leia o volume 1 primeiro :3 https://www.wattpad.com/story/77083847-san-peter-a-escola-dos-mimimis-amorosos Amores, amizades, provas, ensaios de teatro...