Tirando as Dúvidas

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Oieee! 

Tô vendo que vocês estavam ansiosos pro próximo capítulo xD Desculpe a demora, eu nem percebi que passou uma semana.

Esse conto aqui é seguido do último. Eu não especifiquei quando ele aconteceu (eu acho, me corrijam se eu falei), mas ele se passa no comecinho do terceiro ano dos meninos, entre fevereiro e março.

Hoje teremos conversas engraçadas! Boa leitura!

...

Assim que atravessei o corredor do dormitório, indo diretamente para o quarto de Lili, abrindo a porta sem nem avisar. O quarto estava vazio. Ela ainda não tinha chego. Suspirei de frustração e fui para o meu quarto, esperando que ela chegasse logo.

Sentei em minha cama e deitei para trás, ficando em diagonal, e comecei a lembrar do que aconteceu mais cedo. Senti as bochechas corando, ainda conseguindo ter a mesma sensação, o mesmo sentimento de vergonha. As mãos de Yan em mim, seus beijos, ou quando ele ficou por cima e...

Contive um gritinho e virei de bruços, ainda encabulada em como as coisas chegaram àquele ponto. Eu não conseguia deixar de buscar as mesmas sensações.

O último acontecimento me fez parar para pensar. Eu ainda não conseguia entender exatamente por que Yan sentiu dor. Ele disse que acontecia às vezes. Não era justo. Por que não podia ser bom para ele, tanto quanto foi para mim...? Queria tanto saber se Lili sabe sobre isso...

Naquele instante, ouvi a porta do quarto abrir e virei, vendo Lili adentrar, fechar a porta e se aproximar para largar um livro na cama, que eu automaticamente dei uma olhadinha.

— Crepúsculo? — Li na capa. Nunca tinha ouvido falar. — É do quê?

— Vampiros. Confesso que achei que seria bem diferente, mas tá me prendendo até agora — falou, largando a mochila no chão e vindo se deitar exatamente igual a mim. — E aí? Tá tudo certo?

— Tá... — Foi automático meu rosto ficar vermelho, pelo assunto que eu estava matutando anteriormente.

Um sorriso malicioso começou a surgir no rosto de Lili.

— Que foi? O que rolou?

Virei o rosto, encarando o teto, sem coragem de olhá-la diretamente. Era sempre difícil falar sobre aquele assunto.

— Vocês fizeram?! — sugeriu ela, empolgada.

— Não! — exclamei rapidamente. Hesitei. Lembrei de uma fala de Bernardo, há muito tempo. Ele disse algo como "depende do que você considera sexo". Será que foi? — Mas...

— Ai meu Deeeeeus — disse ela, eufórica. — Conta, conta!

— A gente... deu uns amassos, só isso. Eu fiquei... — Hesitei de novo. Ai que vergonhaaaa. — Ele me viu.

— Como assim? Viu o quê?

Soltei um suspiro. — Meus peitos.

Pela visão periférica vi Lili abrir a boca exageradamente. — Ai meu Deeeeeus — repetiu, com ainda mais empolgação. — Então não foi "só" um amasso, Bruna!

Escondi o rosto com as mãos, sentindo até as orelhas quentes.

— Mas e aí? O que ele fez? Pegou? Deu uma apalpadinha? — Ela começou a rir.

Eu só consegui afirmar com a cabeça.

— Deu beijinho?

Afirmei de novo.

— Oloco. E o que você achou?

— Eu gostei, ué...

— Claro, né — ironizou. — E você também deu uma apalpadinha nele?

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora