Capítulo 138: Perdidos no Parque

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Oi, pessoinhas!

Acabei de terminar o capítulo, se encontrarem algum errinho, me digam.

Alguém ficará feliz no passeio de hoje xD

Boa leitura!

***

Durante a semana, fomos lembrados do que aconteceria na sexta-feira: o passeio para um parque de diversões, que eu tinha esquecido completamente, já que estava tentando focar nos estudos para a próxima semana de provas. Se Lili não tivesse comentado sobre o passeio na quinta, eu acordaria no horário normal no dia seguinte e ser a doida de mochila cheia de livro.

Todos estavam ansiosos para o passeio, como sempre. Os adolescentes estavam agitados no café da manhã, ansiosos para ir logo para os ônibus de viagem.

— Bom que esse parque é novinho em folha — comentou Júlio, na mesa, comendo. — Então não tem riscos de alguém morrer em um brinquedo que não foi vistoriado.

— Credo, sai fora — resmungou Lili. — Deus me livre cair de um brinquedo, imagina que horrível cair do "Elevador"?

— Ué, pode acontecer, nunca se sabe.

— Cala boca, eu não quero ficar pensando nisso quando estiver lá em cima.

Júlio deu risada. — Abestada, você vai sair viva do parque, não precisa dessa neura.

— É, nunca se sabe — imitou o tom que ele usou. — Se eu morrer, vou voltar só pra te atormentar.

— Então vai continuar a mesma coisa, viva ou morta.

Lili tentou fazer uma carranca, mas acabou rindo junto de nós. — Idiota.

Terminamos de comer, levamos as bandejas e voltamos aos nossos lugares para esperar para sermos liberados. Lili sentou do meu lado, apoiando o braço no encosto da minha cadeira para ficar mais perto.

— Será que o Carlos vai? — cochichou, de olho no refeitório.

— Não sei... — Também dei uma observada ao redor, tentando encontrar o garoto, Nathan ou mesmo Bia. — Você ficou mesmo interessada nele?

— Ah... não sei. Talvez. Ele é diferente... Nunca fiquei com um menino assim.

— Sei. — Acabei rindo. — E se ele for? Quais seus planos malignos?

Ela esfregou as mãos, maleficamente. — Vou pensar na hora em alguma coisa. Sou boa em improviso.

O som de conversas no salão começou a diminuir, e reparamos que alguns professores estavam pedindo silêncio, parados na frente das portas. Um deles começou a chamar primeiramente os terceiros anos.

Ficamos de olho, e eu avistei Carlos, mas não Nathan.

— Viu? Ele vai. — Apontei para a fila que os terceiros estavam fazendo.

— Não vi, mas ótimo. Será que conseguimos nos aproximar? Podemos fingir que estamos perdidas e pedir pra ficar no grupo dele.

— Ai, Deus. — Ri, já prevendo altas vergonhas.

Assim que os terceiros saíram, os professores chamaram os segundos anos. Lá fomos nós sair e procurar nosso ônibus, que não estava muito longe. Pegamos nossos lugares enquanto o pessoal já cantava e fazia barulhos de animação.

Algum tempo depois, partimos. A viagem demorou uma meia hora até chegarmos no parque. Na hora de ir embora, o ponto de encontro era o portão principal, e tínhamos que estar lá à partir das cinco da tarde.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora