Capítulo 169 - Escapada + Férias

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Hei, pessoinhas!

Eu serei obrigada a dar um aviso... Eu falei que a história estava chegando ao fim, e realmente está. Teremos mais dois capítulos e um epílogo. Vocês terão um tempinho para se despedir ~chora no cantinho

É isso. Boa leitura!

***

Yan me puxou pela cintura para perto dele quando paramos no lugar. Estiquei meus braços em seus ombros e começamos a dançar, sorrindo, bem bobos. Era tão bom poder fazer aquilo sem ficar pensando sobre despedidas.

— Não é bom saber que não vamos nos separar amanhã? — Ele perguntou.

— Ótimo, maravilhoso. Incrível.

— É, também pensei isso. — Riu. Chegou mais perto e quase encostou a boca em minha orelha. — Depois podemos dar uma escapada.

Eu me arrepiei com aquele contato e senti as bochechas esquentando, apesar de ter adorado aquilo. — Pra onde?

— As portas de emergência ficam abertas, mas quase ninguém sabe. Elas dão pra um corredor junto da parede do teatro, e de lá dá pra uma área gramada.

— E você quer ficar lá escondidinho, é?

— Sim. Só um pouquinho. — E ele se afastou com um sorrisinho de lado, que eu havia visto poucas vezes. Eu não sabia explicar como aquela levantadinha de canto de lábios conseguia mexer tanto comigo.

— Hm...

— Isso é um "hm" de "não sei" ou de "gostei"?

— Os dois.

— Eu sei que você gostou um pouco. — Yan me apertou mais contra ele. — Ou quer que eu te convença?

Eu tinha a impressão de que estávamos chamando atenção demais estando grudados daquele jeito, e olhei para os lados. Ninguém parecia prestar atenção em nós, sem falar que haviam outros casais tão grudados quanto a gente.

O ginásio ainda não estava cheio, e muito menos abafado, mas eu já estava com calor. E não era por dançar, provavelmente.

— Depende. Como você vai me convencer?

— Aqui eu não posso fazer muito, só posso dizer que vai ser... legal. — Ele riu, divertido sei lá com o quê. Talvez com a minha cara.

— Tá bom, tudo bem. Mas não vamos ficar lá muito tempo, não quero ser pega no flagra.

— Não vamos. Prometo.

— Tá.

Desgrudamos um pouquinho para dançar direito.

Um tempo depois, quando as pessoas começaram a encher o lugar, vi Lili descendo as escadas com Júlio logo atrás.

Será que ela estava esperando esse tempo todo?

Ela parou próxima de nós, sem ter nos visto, mas pelo jeito não parecia irritada. Júlio ficou em sua frente e eles começaram a dançar de mãos dadas. Achei que ele estaria com um super penteado, mas no fim, estava quase igual sempre. Vai ver ele só queria caprichar mais pra ficar bonito pra Lili.

Fiquei observando os dois de gracinha. Era engraçado.

— Será que vai tocar a nossa música hoje? — Yan perguntou.

— Qual?

Whisky a Go Go. Tocou no baile do ano passado, lembra?

— É mesmo... — Lembrei de como cantamos a música tão pertinho um do outro. A forma que cantamos... Foi inesquecível. — Tomara que sim.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora