Capítulo 77: Presente

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OOOOEEEE PESSOINHAS LINDAS! Tudu bom?

VOLUME DOIS NA ÁREAAAAA ~yaaaay

Ai, tô animada :3333

Resolvi postar agora porque amanhã estarei ocupada o dia todo :B (vocês nem gostaram dessa, né? -q)

Vamos lá, espero que gostem! Boa leitura! ~(˘▾˘~)


***


No domingo, Bebê e família vieram almoçar em casa, como uma espécie de despedida. Silvia trouxe alguns pratos salgados e um belo pudim de leite. Até Camila apareceu e participou da reunião. Foi tudo muito gostoso, cheio de risadas, conversas altas e tudo o que tinha direito.

Lá para uma da tarde, desci com minhas coisas e meu pai deixou minha mala e mochila no carro. Primeiro, me despedi de Caju e Batata, depois de Ana, dos pais de Bebê, e quando fui abraçar o próprio, já com minha cara de choro, ele se afastou.

— Espera, eu vou buscar um presente pra você primeiro. — E saiu correndo de casa.

Silvia riu e eu a olhei, curiosa.

— O que é?

— Não posso falar, ué. — Sorriu, divertida.

Entre conversas, todos saíram para a rua e, assim que parei na calçada, vi Bebê fechando o porta-malas do carro de meu pai, com um sorrisinho travesso no rosto.

O que ele tá aprontando?

— Seu presente tá aqui. — Bebê deu uma batidinha na traseira do carro. — Mas só vai poder ver no terminal.

— Por que esse suspense todo?

— Porque eu quero. Vai, vamos.

Bernardo, Silvia, meus pais e eu entramos no carro. Tentei não deixar a tristeza me fazer chorar, e foquei em prestar atenção nos assuntos que surgiam. Segurei até chegar no terminal, mas quando desci do carro, não deu mais.

Minha mãe me abraçou enquanto meu pai pegava minhas coisas. Quando o choro deu uma pausa, me soltei dela e olhei para trás, para acelerar eles já que o ônibus logo sairia, e vi malas a mais junto das minhas. Bernardo estava ao lado delas, com as mãos nos bolsos da calça jeans, e me olhou, levemente impaciente.

— Parou o chororô?

— Que isso? — perguntei para meu pai.

— Diz o Bebê que é o seu presente. — Deu de ombros, sorrindo.

Eu não estava conseguindo raciocinar direito, minha cabeça estava começando a doer pela choradeira, e eu só fiz uma careta de quem não estava entendendo nada. Bebê revirou os olhos e chegou perto para segurar meus ombros.

— Sério? — questionou, inconformado.

— Sério o quê...?

— Eu sou o presente, sua bocó. — Sorriu, divertido.

— Mas como assim? Você disse que já estava matriculado numa escola! — exclamei, pasma.

— Ué, eu tô. — Riu da minha cara. — Numa tal de San Peter.

— Não acredito! — Comecei a rir e o abracei, quase o atropelando. — Você escondeu isso de mim, seu idiota!

— Eu queria ver você chorar por mim.

Dei um tapa nele enquanto o largava, ainda sem acreditar. Ele vai comigo!

Eu só acreditei para valer quando pegamos nossos lugares no ônibus, depois de nos despedirmos dos nossos pais e guardar nossas malas.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora