Capítulo 145: Aflições

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Oi, pessoas!

Desculpe o atraso, hoje eu tive muitas histórias pra escrever kkkk

Chegou o momento de saber o porquê a dona Lili está estranha e outras cositas más.

Boa leitura!

***

Acordei no domingo sentindo um nervoso no estômago. Eu sabia que teria que "enfrentar" Lili cedo ou tarde. De preferência cedo, para acabar logo com aquilo, por mais que eu estivesse morrendo de medo. É, todo mundo sabia que eu tinha medo de encarar os problemas de frente. Apesar de eu ter sentido que amadureci em certas coisas, em outras, como essas, ainda precisavam de... coragem.

Para meu desespero, o dia começou a passar muito rápido. Quando menos percebi, já era sete horas da noite e eu estava sentada na cama, olhando para a porta aberta a cada cinco segundos, com as mãos geladas, apenas esperando a bonita chegar.

Eu quase ficava em choque toda vez que alguém passava no corredor. Até que, finalmente, ela passou, digitando algo no celular. Nem sequer parou para olhar para o meu quarto.

Esperei alguns segundos, para dar tempo dela entrar e largar as coisas no chão, e levantei, respirando fundo. Fui para o corredor e entrei no quarto dela, a encontrando parada perto da cama ainda com a mochila nas costas.

— Lili. — E ela deu um pulo de susto, se virando para mim. Achei melhor não esperar por algo, seria melhor se eu falasse tudo de uma vez o que eu estava pensando. — Até quando você vai continuar me ignorando? Eu nem sei o que diacho eu fiz de errado! Você simplesmente começa a falar menos comigo sem nem deixar claro o porquê.

Lili desligou a tela do celular e o jogou na cama. — Eu também não sei por que você ainda conversa comigo, eu não sou mais a sua melhor amiga.

— Como assim? Do que você tá falando?

— Ah, pelo amor, Bruna, você não me conta as coisas que acontecem, mas com certeza conta pro Bebê. Eu tento conversar com você sobre seu namoro com o James, mas você evita como se tivesse medo de que eu espalhasse pra escola.

— Mas eu sempre te contei tudo! De onde você tá tirando isso? Isso foi só porque eu disse que não tinha rolado nada na casa da vó do James?

— Não só isso, mas é sempre a mesma coisa. — Ela largou a mochila no chão. — Eu sempre te conto exatamente tudo o que acontece comigo e os rolos que eu tenho, eu sempre confiei em você pra isso, mas parece que você tem medo de me contar sobre o James.

— Eu não tenho medo e eu te conto tudo sim. Tudo o que o Bebê sabe, você sabe também, não tem essa de um sabe e o outro não. Eu conto tudo pra vocês dois.

— Então por que você fica brava toda vez que eu pergunto o que aconteceu? Parece que só conta algumas coisas por obrigação, e se for pra contar de má vontade eu nem quero saber.

— Mas não é de má vontade, eu conto porque quero contar. Eu só fico brava porque você insiste em saber de coisas que não aconteceram. Você sempre insinua que aconteceu alguma coisa entre nós, sendo que você conhece a gente tão bem quanto... sei lá, nós mesmos.

Ela encarou o chão, hesitante e se sentou na ponta da cama, mexendo os dedos das mãos de forma pensativa.

— Eu... achei que você não queria mais me contar as coisas e eu fiquei com raiva, porque sempre te contei absolutamente tudo do que acontecia comigo. E várias vezes você e o Bebê saíam pra conversar... Não que eu estivesse com ciúmes dele, eu sei que vocês são ótimos amigos, tanto quanto... Enfim... Eu acho que exagerei... — disse, mais baixo.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora