Sede

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Oi, pessoinhas!

Sei que grande parte de vocês quer ler a primeira vez da Bru e Yan, mas eu pensei nisso e achei que não seria legal já "largar" esse momento especial deles, então pensei em escrever  primeiro as coisas que vieram antes.

Espero que gostem ( ͡~ ͜ʖ ͡°)

...

Assim que ouvimos o portão sendo trancado, Yan pausou o jogo, largou o controle no chão e passou o braço por minha cintura, me puxando para mais perto com um sorrisinho de canto. Segurei o riso e ele aproximou o rosto do meu pescoço, começando a dar alguns beijos ao longo dele até o ombro.

Senti alguns arrepios, ao mesmo tempo em que sentia cócegas, o que me fez rir. Ele deu uma risada soprada e voltou para cima, onde deixou alguns beijos abaixo de minha orelha. Deslizou a mão sobre o meu braço direito e riu de novo.

— Tá rindo do quê? — cochichei.

— Você ficou arrepiada — falou baixinho, no meu ouvido.

— E tem como não ficar?

— Não sei, podemos continuar testando. Vem aqui.

Yan segurou minha cintura com as duas mãos, me puxando para ele e abrindo mais as pernas para que eu me sentasse entre elas, em sua frente. Puxou meus cabelos da nuca, e recomeçou a distribuição de beijos por ali. Dessa vez, ele deslizava ambas as mãos sobre os meus braços.

Meu coração já estava disparado. O calor se espalhava gradativamente, e sempre que sentia os lábios e a respiração de Yan sobre a minha pele, me fazia querer mais contato com ele. Fui um pouco mais para trás, encostando minhas costas em seu peito. Também senti suas coxas coladas em mim, e mais alguma coisa diferente, o que fez meu rosto esquentar no mesmo segundo tamanho a vergonha.

Ainda não tínhamos avançado tanto. Nos nossos últimos amassos cheguei a sentir aquela mesma coisa, e tinha a impressão que Yan não estava mais tendo tanto cuidado com aquilo. Era como se, antes, ele estivesse sempre atento para manter alguma distância de mim da cintura para baixo. Eu nunca o toquei de fato, mas já o senti através de alguma parte do corpo, normalmente as coxas, das vezes em que ele me colocava sentada em seu colo, de frente para ele.

Parte de mim achava aquilo... excitante, uma palavra que fui descobrindo aos poucos, ao longo desses últimos meses, e ao mesmo tempo, era algo que me deixava tensa e envergonhada.

As mãos de Yan pararam nos meus ombros, e ele deslizou as alças da minha regata para baixo, devagar, como se quisesse me dar a chance de pará-lo, caso eu quisesse. Eu não queria, apesar de queimar de vergonha. Queria que ele me tocasse mais. Não era errado eu sentir essa vontade com o meu namorado, era?

Já estávamos juntos há mais ou menos oito meses, e fazia pouco tempo que avançamos alguns sinais, que ainda me deixavam com o rosto vermelho sempre que pensava sobre.

Enquanto ainda beijava meu pescoço, lentamente, Yan puxou o tecido de minha blusa. Dando uma olhadinha para baixo, vi que meu sutiã tava à mostra. Suas mãos subiram novamente, para os meus seios, de forma leve. Eu mal sentia, mas tinha a impressão que ele sentiria os meus batimentos, que pareciam que iam rasgar meu peito e pular para fora.

Eu estava nervosa e relaxada ao mesmo tempo. Era um pouco confuso.

Yan começou a puxar a última peça para baixo, e logo fiquei nua da cintura para cima. Prendi a respiração assim que ele subiu e segurou meus seios com leveza, começando a massageá-los com a ponta dos dedos, somente ao redor. Voltou a segurá-los com as mãos abertas, e parou com os beijos.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora