18- A Primeira Cripta

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TONI Point of View

(Três semanas depois)

Nós já tinhamos revirado o Whyte Wyrm de cima para baixo, de um lado ao outro e não tivemos uma pista sequer de onde estava a tal da primeira cripta. Helen já sabia qual dos mapas era o correto, não só pela foto que Cheryl tirou do mapa naquela cripta, mas porque o Whyte Wyrm era o bar que a primeira vampira sempre vinha. Primiera cripta+ primeira vampira+ X em cima desse bar= tá aqui em algum lugar.

Jughead tentava usar sua magia de espelhos para tentar identificar um lugar alternativo, mas acho que dentro de uma cripta não vai ter algo que crie reflexo. Eu e Sweet Pea usamos nossa supervelocidade para ir vaculhando as paredes e prateleiras. Helen voava sobre nós a procura de algo no teto. Veronica usava feitiços como Revelio para ver se identificava algo. Betty usava a magia de vento para procurar por frestas nas paredes ou algum qualquer coisa. Hope e Cheryl não estavam aqui, pois foram falar com Gale sobre nossa descoberta e saber se ele tinha algo para nos ajudar, já que ele é tipo nosso espião dentro daquele laboratório que invadimos.

- Parem tudo! Parem tudo!- gritou Hope ao entrar no local.- Descobrimos como entrar na câmara.- atrás dela vinha Cheryl, carregando o quadro original da primeira vampira.- Só quero dizer que meu irmão é genial. A cripra fica abaixo do Whyte Wyrm, mas sem nenhuma passagem. O que quer dizer que tem que chegar por mejo de um feitiço de teleporte como Pullulant dos demônios ou o Ianuae das bruxas.

- Como tem proteção contra qualquer feitiço, a única forma de ir para lá é por uma chave de portal. Que no caso é o quadro.- completa Cheryl.- Um vampiro tem que tocar e falar as palavras. Basta saber qual a frase que abre o portal.

- "Em sangue nossa imortalidade permanece".- falei.- Isso que está escrito no símbolo dos vampiros. Sempre achei estranho as frases dos símbolo dos grupos, mas talvez só tenha perdido o significado original que era alguém um dia entrar na cripta.

- Faz sentido.- diz Helen.- Quando estava analisando o quadro, assim como Cheryl achou o X, eu achei algumas palavras escondidas. Não entendi o que eram porque pensei separadamente, mas se traduzir do latim para nossa língua, dá o bordão dos vampiros.

- Todo mundo que quer ir comigo, toca na pintura.- meus amigos seguraram as bordas do quadro.- Immortalitatis nostrae, in sanguine manet.- tudo ficou escuro a minha volta, sentia que estava girando e me movendo, porém sem senso algum de direção. Me mantive segurando firme no quadro até que tudo parou e de repente eu estava em outro lugar. Meus amigos não vieram comigo e o quadro desapareceu, isso quer dizer que estou sozinha, sem poderes e sem ter ideia de como voltar.

Era parecido com a câmara circular daquela outra cripta, porém tinha algo no meio, parecia um rubi em forma de gota. Também havia um mapa de Riverdale e uma frase "na primeira cripta que se descobre o início da verdade".

- Bem vinda.- levei um baita susto com a voz que ecoou do nada. Olhei para os lados, dei meia-volta e não vi ninguém.- Antoinette Topaz, 18 anos, drakus, a estrela do sangue.

- Quem está aí? Apareça?- eu ainda olhava pelos lados para ver alguém. Então uma figura apareceu como um fantasma, bem ao lado da pedra. Mas não qualquer pessoa: Vanica, a primeira vampira.

- Você certamente tem muitas perguntas. Mas eu só tenho um sexto de todas as respostas, por isso só saberá o início da verdade.

- Como você apareceu aqui do nada?

- Como eu disse, não tenho todas as respostas, mas com certeza isso é obra da minha querida irmã, Biatrix. Não temos tempo a perder, tenho que te falar tudo que sei. Por onde começar?

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