Cap 11: Eu tinha razão

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E agora voltamos a nossa programação normal kkkk

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Kiba realmente não sabia se o outro iria recebe-lo, já que era óbvia a indignação de Kankuro antes de ir embora mais cedo, e embora soubesse que estava errado o Inuzuka ainda se sentia no direito de manter a sua palavra. A verdade era que sim, ele até tinha certo costume de levar pessoas a sua casa mas, era a primeira vez que sua mãe tinha visto alguém, então em meia teoria, o Sabaku tinha sido o primeiro o qual Kiba tinha levado pra casa.

Kankuro apenas o deixou entrar e pediu que o seguisse para o andar de cima pra uma ligar que claramente era seu quarto, enquanto o seguia, Kiba tinha chegado a conclusão que a pequena sacola cheia de petiscos e bebida talvez não tenha sido uma oferta de paz tão eficiente assim. No entanto, algo tinha chamado a atenção do Inuzuka, que ao estar a alguns passos atrás de Kankuro conseguiu ver perfeitamente as marcas que tinha deixado na noite anterior, ele não sabia se era proposital deixa-las a mostra mais imaginou que seria já que nunca tinha visto o Sabaku de regata (mesmo quando saiam, Kankuro usava camisas de manga longa, ou jaquetas), imaginar que talvez seja um capricho feito pra si, fazia Kiba se sentir um pouco mais feliz e aliviado.

Ao chegar no quarto do marionetista, o Inuzuka logo notou o caos o qual o local se encontrava, e pela primeira vez aquele lugar realmente pareceu pertencer ao outro. Braços aleatórios de marionetes se encontravam pelo chão, alguns papéis e rabiscos também e a parte de cima de uma marionete de alguma forma parecia encara-lo, mesmo que na cabeça houvessem apenas órbitas negras e profundas, já que ela não tinha olhos.

Por um mero segundo Kankuro tinha pensando em se desculpar pela eminente bagunça de seu quarto, porém logo se lembrou que o intruso ali era Kiba e que se sentisse incomodado, o problema claramente seria do mesmo.

- Então... o que veio fazer aqui? - Kankuro o questionou vendo Kiba ir em direção a sua cama e se sentar ali, já que era o único lugar livre da bagunça.

- Quero apenas conversar - Kiba falou com seu tom mais amistoso, ele sentia como se estivesse falando com um gato arrisco que parecia prestes a arranha-lo a qualquer momento - sobre hoje de manhã, mais precisamente.

- Não temos o que conversar - o Sabaku disse voltando a se sentar em uma cadeira que ficava a frente de sua mesa de ferramentas.

- Como assim, não temos!? Você ficou bastante incomodado com o que eu disse, e eu sei que...

- Eu fui meio impulsivo hoje mais cedo, e peço desculpas por isso - Kankuro logo o cortou - não precisamos esclarecer nada, afinal de contas não estamos namorando, o nos coloca no quesito "amigos".

- Kan - ao ouvir o apelido, o Inuzuka recebeu um olhar mortal do outro... ok, agora Kankuro realmente parecia um gato arrisco - Kankuro, não somos apenas amigos isso é claro, apenas disse isso naquela hora por que fiquei nervoso quando vi minha mãe, então falei o que achei que ela aceitaria mais.

- Eu já disse que não ligo, pode falar o que quiser.

Kiba segurou um daqueles sorrisos que fazia antes de provocar o outro, estava doido para brincar com Kanluro, por que era bastante claro que ele se importava.

- Minha mãe veio falar comigo, ela entendeu o que tinha acontecido e sabe que não somos apenas amigos... ela quer te conhecer e que vá jantar lá em casa hoje.

- Agora que sei disso, parece que só veio até aqui pela sua mãe - Kankuro rebateu - se quer um namorado pra apresentar a ela, leve o Shino.

Aquela respostas quase fez o Inuzuka rosnar de raiva, o Sabaku parecia impossível naquele dia.

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