O arquear de costas fez Kankuro agarrar os lençóis, nunca tinha se imaginado tão sensível, mas também nunca tinha feito aquilo antes, pelo menos até aquele momento. Kiba agarra suas coxas com afinco, sentia as unhas contra sua pele que quando não estavam cravadas - numa tentativa de faze-lo se mexer menos - deslizavam causando um arrepio gostoso.
- San... - o nome fora gemido de forma tímida, o marionetista ainda possuía um pequeno orgulho prevalecente - mais devagar.
O nome em especifico causou um efeito totalmente contrário, mesmo sendo seu nome, "Kiba" era algo usual para todos que o conheciam, não havia uma variação ou algo assim, mas apenas Kankuro o chamava de "San" e de certa forma, aquele momento se tornou o auge da intimidade. Porque Kiba não era um qualquer, ele era o "San" de Kankuro.
O Sabaku conseguia sentir a língua dentro de si, uma sensação quente e molhada afingia seu interior que não sabia mais diferenciar se a temperatura era emanada de seu corpo ou se era da boca alheia. Acabou por gemer novamente, sentindo uma das mãos começar a masturba-lo, juntamente com sensação do dito músculo entrar e sair, quase que simulando uma penetração.
Kiba se sentia no próprio limite, e não era devido aos seus dedos estarem lambuzados do pré-gozo que escorria do pau de Kankuro, e muito menos do fato de que sua língua era espremida a cada instante - tanto que em algum momento sentia que não conseguiria mais tira-la -, nem mesmo havia o penetrado mas possuía a impressão que gozaria no instante seguinte. Seu próprio corpo pedia por atenção e quando estava prestes a mudar de posição para tentar se tocar, acabou por ser esmagado pelas coxas do marionetista, que claramente não conseguia lidar com a sensação que transpassava o corpo.
- Porra... isso é muito bom - Kankuro soltou sem perceber que o prendia entre suas coxas, a única coisa que notava era o quanto suas pernas se contraiam.
O líquido quente escorria pela mão do ninja da Folha, Kankuro realmente havia gozado apenas com sua boca e ainda o mantinha refém de uma chave de coxas, precisou dar pequenos tapinhas contra a dita musculatura para fazer com que finalmente fosse solto.
- Me desculpa!
A situação fez com que Kiba gargalhasse, nunca imaginou que um de seus maiores desejos fosse algo tão sufocante. Se esticou em direção a uma das camisinhas largada na cama e enquanto abria o pacote sem a mínima pressa, era encarado com uma expressão ansiosa.
- O que houve?
- Nada - Kankuro disse desviando o olhar, seus dedos batucavam na cama, inquietos.
- Você tá com vontade de fumar, né?
- Sim, mas eu vou diminuir.
- Isso é algo que precisa querer também.
- Eu quero - o marionetista continuou a falar ainda sem olha-lo no rosto, a inquietude agora soava como insegurança - mas tem a abstinência e...
- Nós resolvemos - o Inuzuka o garantiu com convicção.
- Primeiro meu braço e agora a abstinência...
- Eu entendi onde está querendo chegar - Kiba o cortou mais vez e tendo terminado de colocar a camisinha em si, voltou a se aproximar o suficiente para que pudesse sussurrar contra o ouvido alheio - e é um problema meu, no caso nosso.
Kankuro sentiu pequenos beijos sendo distribuídos ao longo de seu pescoço a medida que o Inuzuka voltava a se afastar novamente, estampava um sorriso confiante no rosto.
- Se continuar achando que está dando trabalho pra mim, vou te fazer lavar meu cabelo todos os dias, aí sim vai sentir o que é dar trabalho.
Kiba alcançou o lubrificante, pondo uma quantidade mais do que suficiente em seu próprio pau, pensou em passar em Kankuro também - tendo em vista que saliva não funcionava para tal função - mas, sentia que o outro já estava preparado o suficiente. O Inuzuka se pôs entre as pernas, fazendo suas mãos deslizar pelas coxas macias, se lembrando bem da tulipa de instantes atrás, olhando o parceiro de cima com o suor sob a testa se deu conta de que mesmo estando um completo caos, Kankuro ainda conseguia ser mais bonito do que a flor... mais bonito do que qualquer coisa. Uma das mãos se disvenciluou do toque macio, a usando como apoio para que pudesse encaixar sem erro algum na entrada alheia e ao inclinar o quadril em direção ao corpo do marionetista, conseguia senti-lo desabrochar para si.
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Party |[ Kankukiba ]|
FanfictionQuando chegaram perto na frente da porta, uma espécie de paredão foi formado atrás de Kiba, se antes ele estava pensando em desistir, agora não teria mais volta. Ao bater a porta o Inuzuka jurou para si que se fosse atendido por algum casal, teria u...