Cap 31: Jantar

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* Horas depois *

Kankuro estava nervoso, a beira de um colapso para ser mais exato e por mais que ele não fosse o tipo de pessoa que ligava pra isso, parecia prestes a desistir. O ponto em questão é que após o julgamento de Shino, Kiba tinha o convidado para jantar em sua casa, aparentemente o desejo de sua mãe conhece-lo de forma mais formal era mais do que verídico e a princípio Kankuro não tinha visto problema, já tinha conhecido Tsume antes e por isso estava tranquilo... até se lembrar das circunstâncias o qual haviam se conhecido.

Foi nesse momento que as coisas pioraram, o Subaku tentava pensar em algo que pudesse melhorar a sua imagem, que pudesse parecer no mínimo apresentável, fora que, se aquela mulher estava o convidando para sua casa era porquê o considerava namorado do filho, mas nem namorando estavam! Claro a relação praticamente não precisava daquele rótulo mas quanto mais o marionetista pensava sobre seus pequenos episódios do passado sentia que precisava daquilo, de algo que dissesse que enfim estava estável com alguém que o amava.

- Acho que está roupa está boa - murmurou sozinho, pela primeira vez admitiria que realmente queria seus irmão ali.

Não sabia se deveria levar algo, se deveria usar menos maquiagem ou quem sabe ir com o rosto limpo... na dúvida preferiu fazer uma de suas pinturas que não era tão chamativa e não levar nada, se caso fosse preciso pediria licença e iria comprar algo por ali perto.

Kiba tinha lhe dito que o jantar seria às 20h e faltando apenas poucos minutos para o dito horário, Kankuro se apressou decidindo que chegar pontualmente era melhor do que chegar atrasado. Enquanto caminhava em direção a porta da frente, avistou algumas cartas no chão, provavelmente o carteiro deve ter imaginado que ele estava fora devido ao tamanho silêncio que se instalava na casa e assim que leu que a carta era de seus irmãos, não tardou em abri-la. Temari havia lhe escrito que daqui a alguns dias, ela e Gaara estariam na Folha para o aniversário de Kiba, evento esse que estava sendo planejado de forma secreta por ninguém menos que Hinata e Naruto, e que como bom namorado ou o que quer que Kankuro fosse do Inzuka deveria manter aquele segredo da melhor forma possível e que dependendo de como as coisas aconteceriam, teria de ajuda-los a enganar o dito aniversariante.

Após terminar a leitura pensou em esconde-la para o caso de Kiba acabar indo a sua casa e por acidente lendo a carta, foi só depois de conseguir um esconderijo que julgou bom que ele saiu da residência provisória dos No Sabaku e foi em direção a casa do Inuzuka. Quanto mais perto chegava de seu local de destino, mais nervoso ficava e ao estar finalmente frente e a frente com a residência dos Inuzuka, nunca se sentiu tão em dúvida se deveria ou não apertar a campainha e mesmo que sua mente gritasse para que deveria esperar que ficasse um pouco mais calmo, algo dentro de si guiou sua seu dedo até a campainha fazendo um barulho alertar sua presença. A porta abriu alguns segundos depois e uma mulher com marcas vermelhas e parte do cabelo preso, o olhou de cima a baixo.

- Oi... - a garota o cumprimentou com certa falta de entusiasmo, parecia que estava esperando uma outra pessoa por trás da porta e não o marionetista - eu sou Hana, irmã do Kiba. Você deve ser o Kankuro.

- Sim - o Sabaku a cumprimentou sem saber bem como se portar.

- O Kiba tá no quarto dele terminando de se arrumar - Hana comentou dando espaço para que ele entrasse dentro da residência - é só seguir o cheiro de cachorro molhado.

O pequeno comentário fez Kankuro rir, com aquela atitude a irmã de Kiba lembrava a sua e ao notar aquilo imaginou que fosse até fácil lidar com a família do outro, e após entrar na casa e tirar os sapatos, o barulho de patas seguido de um latido animado veio em sua direção.

- Oi amigão - o Sabaku falou animado começando a fazer carinho no cão.

Hana apenas observou a cena com um pequeno sorriso, de acordo com as pequenas tradições do clã era de suma importância que os cães que os acompanhavam aprovassem seus parceiros de forma que o considerassem tanto quanto seus donos e mesmo que Akamaru estivesse demonstrando aquele gesto de carinho, não significava necessariamente que ele aprovava Kankuro de forma integral, e essa pequena duvida seria sanada muito em breve.

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