Arco °3| Cap° 3

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Arco 3, Capítulo 3:

 Gatinhos é um bom tópico









“...eu quero um banho.”, ele murmurou, e eu congelei.

No final das contas, ele achou aquilo nojento, afinal? Muito longe aceitável para ele?

Existe uma diferença considerável entre beijar e esse tipo de coisa...

Talvez ele tenha percebido que eu estava pensando em um mal-entendido desde que ele explicou.

"Estou suando e quero um motivo para evitar que você veja meu rosto por pelo menos dez minutos." Sua voz estava além de envergonhada.

"...eu não posso olhar para você?"

"Não." Ele rosnou e enterrou a cabeça mais fundo no meu pescoço. "Não permito. Ao menos hoje não."

Suspirei por muito tempo. Melancolicamente. Meio aliviado. Se ele estava falando assim, eu realmente queria ver.

Infelizmente, deixar o Mizuki bravo acabaria com eu me arrependendo. E esse motivo era muito, muito melhor do que o que eu temia por um momento.

“Entendi, vou fechar meus olhos. O chuveiro fica no quarto à direita deste. Vou... trazer toalhas e roupas íntimas. Deve servir. ”

“O que-” Ele parou no meio da palavra. Não 'porque', obviamente nos sujamos. Ele apenas se afastou sem dizer outra palavra e fechei os olhos como ele havia dito, desapontado por sentir seu calor me deixando.

Passos, ligeiramente vacilantes, foram para fora da sala. Só então abri os olhos e olhei para minha mão, que estava coberta de um fluido espesso e esbranquiçado.

“...E eu provavelmente deveria me lavar no outro banheiro...”,  murmurei para mim mesmo, cambaleando desajeitadamente e esperando que nada escorresse pela minha mão até que eu a lavasse.

De forma lenta meu sentimento de vergonha já estava de voltando, entrei no banheiro de hóspedes e esfreguei minhas mãos sob a água corrente. Eu precisava trocar minha cueca também, e honestamente, eu também queria um banho.

Meus pensamentos estavam acelerados e correndo, saltando para tópicos sem sentido, apenas longe do que tinha acabado de acontecer. Eu olhei para o espelho - meu rosto estava vermelho e por baixo da minha camisa, marcas vermelhas apareciam onde Mizuki tinha me mordido. Eu estremeci.

Por algum motivo, tive a sensação de que o equilíbrio pacífico de um relacionamento puro havia se rompido completamente. Romper a barreira de se perguntar como Mizuki, que normalmente não se interessava por garotos, reagiria. O sistema sussurrou docemente em meu ouvido, mesmo sem uma voz.

[O alvo não se importa com o host assumindo a liderança. Ele gosta disso.]

...Fique quieto. Me deixe em paz.

[O anfitrião não precisa se conter. Isso era óbvio, não era? Você não pode machucá-lo facilmente. A tolerância dele com o que você pode fazer excede em muito a sua. Você é mais cuidadoso do que ele.]

Sim, sim, fique quieto agora!

[É bom demorar, mas não há necessidade de esperar para sempre, não é? No final, querido anfitrião, qual é o objetivo de um namoro?]

[Amarre seu alvo a você para que ele fique com você para sempre.]

[Desejar alguém não é uma coisa ruim. Prove que você quer tudo dele, até mesmo todos os lados mais fracos que ele prefere não mostrar.]

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