Não é o fim, é apenas o começo

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Desembarcamos na Alemanha, lugar onde minha família estava residindo agora.

Já estávamos tipicamente atrasados, Alice surtaria se demorássemos mais um minuto. Esperávamos impacientes no aeroporto lotado, pelas nossas bagagens.

–Mamãe, posso dar uma volta? - Ariel perguntou impaciente, balançando os pézinhos na cadeira.

–Não. Já estamos atrasados. Espere as bagagens ficarem prontas, já estamos indo.

–Por favor mamãe, estou cansado de ficar sentado. - ele rolou os olhos.

–Já disse que não.

Nícolas apareceu com as nossas malas, eu levantei aliviada. Meio segundo entre levantar e ir até ele, perdi Ariel de vista.

–Ah não. - Murmurei.

Olhei para os lados e ele tinha virado fumaça e o aeroporto estava lotado de gente. Ah sim, eu vou matar aquele garoto, ele só pode estar querendo me testar.

–Acho melhor ir atrás dele. - Nícolas suspirou - Vai acha-lo mais rápido do que eu. Vamos chegar atrasados, você sabe como ele é. Vou chamar um táxi.

–Tá, eu já volto.

Sai em disparada a procura daquele menino e futuro defunto. Odeio quando ele faz isso, principalmente em multidões onde é mais difícil de encontra-lo.

Ah vocês sabem né, uma criança vampira solta em um aeroporto cheio de humanos. Digamos que não é muito interessante. Ele ainda não tinha o auto controle de um adulto.

Usei meus sentidos e ativei meu radar, para conseguir acha-lo mais rápido. 

Foi certeiro.

Subi alguns lances de escadas e corri pelos corredores. Ele sabia que eu estava atrás dele. Se distanciava toda vez que eu chegava perto.

Meu Deus, vou afoga-lo numa banheira.

Quando cheguei no último andar, o meu nível de paciência estava esgotado. O avistei sendo carregado por um policial perto de um dos portões do desembarque.

Droga. Meu celular começou a tocar, puxei para olhar e era Alice. Não atendi. Já tinha entendido que pelo horário estava atrasada demais.

Fui em sua direção e ouvi ele discutindo com o policial, parecendo gente grande. Novamente meu celular tocou, agora era uma mensagem:" "Vocês tem meia hora para chegarem aqui, ou mato vocês!"

Ok, só com um milagre mesmo.

Me aproximei já espumando de raiva e tentando me controlar para não mata-lo.

–Com licença. O que esta havendo aqui? - Perguntei cutucando o braço do policial. Ele me encarou assutado. - Solte-o agora.

O policial era super estranho. Gordo, daqueles barrigudos com barbicha e óculos. Falou palavras em Alemão e eu não entendi muita coisa, mesmo sabendo falar a língua, ele estava irritado.

A Irmã de RenesmeeOnde histórias criam vida. Descubra agora