Capítulo Cento e Quatro

124 17 32
                                    

⚠️ O capítulo contém 3.331 palavras⚠️

Treze anos após a morte de Mônica

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Treze anos após a morte de Mônica. Tantas coisas aconteceram durante esses treze anos em que conheço Helena. Foram muitas aventuras que passamos juntas, entre elas, tristezas e alegrias.

As maiores tristezas foram as perdas, as maiores alegrias são as lutas vencidas e os presentes para nossa vida. O nosso amor. Nossos filhos. A nossa Família.

O que vem nos deixando ainda aflitos, tanto os gêmeos, Helena e a mim, é o caso da nossa pequena Ohana. Tem sido dolorido seu tratamento contínuo provocado por algumas infecções.

São idas e vindas de hospitais. Sofremos ao ver nossa bebê tão mal de saúde e sem esperanças ainda de cura para seu problema. Não sabemos ainda ao certo, sobre o que se trata, apenas sabemos dos pequenos problemas que são detectados pelos exames. E lá vamos nós sempre tratar cada vez que aparece algo diferente.

Ohana é alegre. Sorridente como ela nunca vi. Não tem tempo ruim para nosso amor. Mesmo internada e tendo seus bracinhos furados, ou quando precisa ficar no oxigênio, seu sorriso encanta a todos que ficam perto dela. É incrível como nossa pequena é tão forte. Graças a Deus, ela esteve melhor durante todo o ano. Fez exames apenas de rotina.

Podemos colocá-la na escolinha, ela ainda não fala como a irmã, tem dificuldades como a maioria dos cromossomo 21, mas se comunica da maneira dela tão bem. É muito inteligente.

Ohana começou andar quase com 1 ano e 8 meses de idade. Foi a nossa vitória. Já a Felícia, aos 9 meses de vida, andava grudada nos móveis a casa inteira. Aos 11 meses de vida já corria tudo sozinha. Parece que seu instinto a leva a ser mais independente, além de ser a protetora da irmã. É lindo a relação das duas.

As minhas fofinhas já completaram 3 aninhos de vida. Acompanhar o desenvolvimento delas é a coisa mais gostosa na vida da nossa Família. São amadas pelas mamães corujas e os irmãos que as amam incondicionalmente. Também, não era para menos. Felícia e Ohana são nossos presentes de Deus.

Gostaria de estar feliz com minha família mas, não estou. Na verdade, lá em casa está um clima cinzento, como aquelas manhãs nubladas friorentas que nunca deixa o sol aparecer. Parece que só chove, parece só que cai neve sobre nossas cabeças. Desde que Ohana voltou a adoecer, tendo uma piora repentina em seu quadro que outrora, aparentava estabilidade.

Meus dias e noites tem se resumido a hospital, assim como os de Helena e até os gêmeos estão se desdobrando para ficar do nosso lado dando total apoio. Eles têm sido muito responsáveis ajudando em casa e principalmente a cuidar de Felícia que sente nossa ausência.

— Como ela está? — Pergunta Carla ao chegar no quarto onde Ohana está internada há mais de uma semana.

— Agora está estável. As convulsões não voltaram desde ontem. A doutora disse que isso é bom.

VANILLA O Sabor Mais Doce   (CONCUÍDO)✔Onde histórias criam vida. Descubra agora