Capítulo Oito

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A tarde de sábado foi deliciosa, após as compras para os aniversariantes, chegamos em casa exaustas, nós duas querendo banho e sofá. Estava louca para continuar as maratonas de séries.

Já havíamos almoçado na rua, só queríamos descansar mesmo. Foi o que fizemos, um delicioso banho relaxante, dessa vez não teve banheira, estava um calor daqueles, tudo o que mais prezo neste calor infernal é um simples banho frio de água corrente.

Fizemos pipoca, abastecemos as taças de sorvete e caímos no sofá para assistir. Assistir? Ah claro, deu para ver uns quatro episódios sim. Porque depois ninguém mais assistiu nem dormiu.

Madrugada calorenta de muito amor, múltiplos orgasmos, satisfação cem por cento garantida.
No domingo eu estava tão leve que poderia sentir meu corpo flutuar ao invés de andar.

Será hoje o dia do aniversário dos sobrinhos gêmeos da Mô. Ela disse que não seria uma festa, era apenas um almoço entre amigos e depois um bolo simples para os meninos. Tudo como de costume.

Eu como sempre, não faço perguntas. Às vezes quero saber o básico, mas na maioria procuro não me adiantar. Sempre espero para ver o que vai ser.

Depois do café da manhã tomamos banho e nos arrumamos para ir. Eu estava um pouco ansiosa, não sabia como seria, dessa vez era na casa de parentes de Mônica. Nunca fui a casa de nenhum familiar dela, óbvio que estaria assim, nervosa.

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Era por volta das 13:40 quando chegamos na casa onde aconteceria o almoço, parece que por lá já estava agitado porque o tempo todo Mônica falava com alguém pelo celular pra dar a localização de onde estava, não era longe, acho até que nem precisava desse alvoroço todo. Mônica chegou e já cumprimentou umas pessoas que estavam no portão, agi formalmente com cada um enquanto éramos apresentados.

- Tia Ninica!

- Tia Nica... - Avisto duas crianças bem parecidas correndo em direção a Mônica.

-Quem vai ganhar? Quero ver quem vai ganhar a corrida!

- Eu...

- Eu, eu... - As crianças correm ainda mais tentando ganhar a disputa.

Mônica não tem jeito mesmo, as crianças já estão agitadas e ela ainda bota fogo no parquinho. Eu sorrio quando os dois quase que juntos esbarram nela com força, ela tenta diminuir o impacto mas não tem sucesso.

Ela havia se abaixado para recebê-los de braços abertos, agora gargalho vendo-a deitada no chão e os dois pequenos em cima dela. Bem feito. Quem mandou agitar.

Finalmente ela consegue se levantar, a sacola com os presentes está ao lado jogada ao chão. Eles estão com os olhinhos brilhando tanto, porque já sabem que a tia Ninica tem algo bem legal para eles. Assim que entrega os presentes, os meninos rapidamente abrem o embrulho se deparando com a camiseta.

- Homem de Ferro! - Um diz com os olhos cheio de emoção. - Deixa eu ver o seu Dudu... - Esse parece ser bem espertinho, já abriu o presente, já estava tentando colocar a camiseta e ainda queria ver o do irmão, ligeiro esse pequeno. Eu sorria com a cena que era muito fofa.

- Igual a minha... O Iron Man também.

- É o homem-alanha... - O outro dizia meio que tropeçando nas palavras, falava de um jeito mais manhoso, suponho que seja o caçula.

Na minha opinião os dois são o caçula, né? Ou os dois são o mais velho? Ambos têm a mesma idade e nasceram no mesmo dia. Então, não deveriam ser uma coisa só? A mesma pessoa inclusive?

VANILLA O Sabor Mais Doce   (CONCUÍDO)✔Onde histórias criam vida. Descubra agora