Capítulo Oitenta e Cinco

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   O capítulo contém 3991 palavras⚠️

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O dia de voltar ao Brasil havia enfim chegado. Desembarcamos no aeroporto de São Paulo.
Helena queria que eu ficasse com ela em sua casa, mas preferi ficar com Rumy até encontrar um novo lar para mim. Helena tem muitos contatos e prometeu que até o fim de semana se eu quisesse, já estaria instalada em um bom apartamento. Aceitei a ajuda porque queria meu canto, logo.

Coloquei o apartamento à venda em Portugal, e já apareceu comprador. Fechei negócio na mesma semana. Foi bem mais simples do que pensei. Com Helena não tem erro, a mulher é craque quando se trata de negociações.

Pois bem, promessa de ajuda cumprida, estou terminando de colocar as coisas em ordem. Achamos um ótimo apartamento em Guarulhos, município de São Paulo, onde morava antes de ir para Porto.
Gosto daqui, o apartamento é tranquilo e aconchegante, bem pequeno, combina comigo.

A casa é novinha, o cheiro de tinta que amo exala pelo ar. Estava terminando de arrumar minha estante de canecas personalizadas. A caneca com a estampa do Harry Potter, essa foi um presente de um amigo muito querido.

Jogos Vorazes, Beyoncé, Scarllet Jonhansson e Scarllet no papel de Viúva Negra, óbvio. As meninas super poderosas, uma paixão de adolescente, jovens titãs, Os vingadores, canecas de vários personagens que amo, Homem de ferro, Mulher Maravilha, Mulher gavião e muitos outros personagens da Liga da Justiça. As minhas amadas gêmeas Sarah e Helena da série Orphan Black. São quase 3 metros de estante que vai do chão ao teto e ainda tem espaço para muitos mais canecas que vou comprar, com certeza.

O interfone tocou e quando atendi a voz rouca e deliciosa de Helena me fez sentir uma tremenda excitação, não estou falando da excitação sexual apenas, digo mesmo de uma tamanha alegria dentro de mim.

— Bom dia, meu amor. — Ela me abraça e se demora por ali uns segundos. Retribuo o aconchego sentindo o aroma de seu perfume que tanto amo.

— Bom dia, Lena. A que devo a honra de sua visita?

— Saudades. — Ela sorri para mim e deixa um beijo no cantinho da minha boca. — Trouxe uma lembrancinha de bem vinda a sua casa nova. — Me entrega um embrulho super fofo e delicado.

— Que fofa mas não precisava se incomodar com isso.

— Tudo o que diz respeito à você não me é de incômodo algum, pare de bobagem e abra. Vai gostar.

— Ok, se você diz. — Sorrio e ao retirar o embrulho de papel, tem uma caixinha linda toda enfeitada em formato de coração. — Uau, uma camisa e um caneca persolizada do meu time favorito?

— Claro, corinthiana. Gostou?

— Amei. Cara, é linda. — Não sei se é impressão mas sinto meus olhos brilharem. Eu amo essas coisas. Amo uniforme do meu time.

VANILLA O Sabor Mais Doce   (CONCUÍDO)✔Onde histórias criam vida. Descubra agora