Capítulo Noventa e Um

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️ O capítulo contém 4.196 palavras⚠️

Abro os olhos e avisto o rosto de Alice deitada na cama a minha frente

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Abro os olhos e avisto o rosto de Alice deitada na cama a minha frente. Eu cochilei um pouco de cansaço. Não durmo bem há mais de vinte e quatro horas, desde que chegamos aqui, após Daniel invadir o meu trabalho e ameacar machucar minha família.

Ele conseguiu o que queria, deixou Alice numa cama de hospital. Estamos cuidando de algumas fraturas em seu corpo, a mais delicada é a de sua cabeça.

Quando Daniel, a jogou dentro do elevador, os dois estavam no teto, lamentavelmente naquelea fatídica situação.

Ao cair, Alice bateu a cabeça, o desmaio foi instantâneo. Tomei um baita susto, tinha sangue jorrando de um corte profundo que eu não conseguia estancar. Os paramédicos chegaram imediatamente e graças a deus, salvaram minha menina.

O infeliz do meu inimigo, cujo Daniel Colunga, conseguiu fugir da mira dos dois policiais que chegaram na cena do crime. Só não conseguiram pegar o safado. Ele ainda anda solto pelas ruas.

Há murmúrios de que dessa vez, ele tomou um rumo para muito longe daqui. Pelo o que tio Cal anda investigando. Graças a deus. Espero não voltar a vê-lo nunca mais.

Aqui no hospital está tudo tranquilo, o ambiente é seguro e calmo. Apesar disso, tio Cal disponibilizou um segurança para fazer a honda e guardar a entrada e a saída do hospital.

Minha namorada dorme já vinte e quatro horas seguidas por causa dos sedativos. Precisou tomar pontos no corte em sua cabeça mas ao que parece, apenas deu um leve inchaço em seu cérebro, nenhum problema maior do que este.

Logo mais ela acordará, estou aniosa para conversar com ela. Avisto quando se mexe, ela já está acordando, isso me deixa feliz.

Passo a mão delicadamente em sua bochechinha linda e chamo baixinho seu nome, aos sussurros. Alice resmunga um pouco mas não abre os olhos de imediato. Vou esperar até que desperte em seu tempo.

Aos poucos, vai se remexendo, os seus cílios grandes e cheios se abrindo como uma persiana lentamente é uma visão perfeitinha pra mim. Ela é toda perfeitinha.

Por fim, os olhos castanhos que me encantam estão abertos, embora semicerrados de sonolência. Sua íris se nove de um lado a outro, acho que ainda está analisando o ambiente. Deve estar estranhando o local. Estou ao seu lado e permaneço em silêncio por uns segundos.

— Oi, meu anjo. — Chamo sua atenção.

— Helena... — Os olhos da minha pequena já estão lacrimejantes. Estão ficando grandes, parece estar assustada. Pego em sua mão e beijo. Estou ao seu lado, não precisa temer.

Reparo que está fixamente olhando para um ponto, até me assusto e fico alerta porque poderia ser alguma ameaça como por exemplo, Daniel. E se ela o estiver vendo ali na porta através do vidro? Eu não estou vendo nada. Melhor verificar o que está deixando-a com os olhos arregalados.

VANILLA O Sabor Mais Doce   (CONCUÍDO)✔Onde histórias criam vida. Descubra agora