Acordo com uma dor de cabeça daquelas de bater a cabeça na parede para tentar se livrar da dor. Mas isso, ia só piorar então, melhor não.
- Bom dia bela adormecida! Como está se sentindo? - Eu pulei da cama ao ouvir a voz de Natasha, e começava a assimilar a realidade ao meu redor. Esse não é meu quarto.
- O quê estou fazendo aqui? Aliás, onde é exatamente aqui? - Meu desespero é ainda maior quando percebo que estou completamente nua. Procuro minhas roupas para me vestir imediatamente.
- Fique calma, Alice, está em minha casa. Á propósito, seja bem-vinda. - Natasha se aproximou o suficiente para acariciar meu rosto mas eu me afastei.
- Eu deveria estar na minha casa Natasha e não aqui. Como vim parar em sua casa?
- Bom, você bebeu demais e após passar muito mal eu não poderia entregá-la em sua casa da meneira que estava. Aposto que você não ia querer que sua família a visse da forma que estava.
- Da forma que estava? E de que forma eu estava? - Pergunto duvidosa.
- Você desmaiou após vomitar várias vezes. - Natasha me encara.
- Bom, se eu vomitei até desmaiar isso não era caso de procurar uma emergência para me atender?
- Graças a deus você começou a voltar do desmaio. Então, julguei que fosse melhor trazê-la para a minha casa onde eu poderia fazer um chá para que se recuperasse o mais rápido possível. Agora, se não te agradou a minha decisão, me desculpe. - Natasha parece estar um tanto chateada.
- Ok, Natasha. Eu agradeço a sua hospitalidade e cuidados. Desculpe, não quero ser grossa mas pode me explicar o porquê estou assim, desnuda?
- Bom, chegamos e sua roupa estava completamente suja por vômito. Então, tive que tirar sua roupa e colocar você no banho. Depois tentei vestir uma camiseta minha e um short em você mas seus chutes eram fortes o suficiente para eu desistir, após o terceiro.
- Eu chutei você? - Digo colocando a mão na boca mostrando surpresa. - Me desculpe, professora, eu não me lembro de nada.
- Tudo bem, acontece. - Ela sorri divertida enquanto eu tento esconder meu rosto procurando um buraco para me enfiar.
- Que vexame. Prometo que isso nunca mais acontecerá. Não queria dar trabalho...
- Relaxe. Não foi tão ruim assim. Jamais lhe deixaria naquela situação. - Natasha sorri solidária.
- Espera. Não foi tão ruim assim? - Arregalo meus olhos querendo não acreditar no que minha mente está pensando. - Fizemos algo que não deveríamos ter feito?
- Alice... - Natasha coloca sua mão em meu rosto me fitando nos olhos. - Eu gosto muito de você, não duvide disso.
- Natasha, por favor, me diz que não fizemos sexo. - Estou muito apreensiva com sua resposta. - Porque se fizemos.... isso não poderia ter acontecido.
- Alice, fique calma, está tudo bem. Você não fez nada do que não quisesse fazer comigo. Eu garanto que não forcei nada. - Ela diz tentando me tranquilizar.
- Eu não poderia ter feito nada mesmo se quisesse. Eu não estava consciente.
- Desculpe, no fundo, amei e queria muito fazer aquilo com você, apesar de estar um pouco alterada pela bebida. Mesmo assim, eu amei e repetiria quantas vezes fosse.
- Se também, estava fora de si, então, sabe que não deveríamos ter feito nada. A propósito, eu não me lembro de nada se quer, isso anula qualquer ato que tenhamos feito aqui está noite.
- Alice, não pense assim. - Ela se aproxima mas eu me afasto. Pego minhas coisas me visto urgentemente e saio de sua casa o mais rápido que consigo, mesmo com Natasha tentando me deter para terminar uma conversa que eu já dei por encerrada.
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VANILLA O Sabor Mais Doce (CONCUÍDO)✔
Romance🚨 Baseado em fatos Reais🚨 Quando o destino insiste em fazer o futuro repetir o passado, como impedir? É por coincidência ou o destino tende mesmo a ser um grande vilão das histórias? Na maioria das vezes, o destino forma triângulos amorosos mes...