Capítulo Cinco

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BDSM
☆By Domination Sex Mind☆


As letras brilhavam chamativas no painel a cima. Chegamos no local e já avisto um grande tumulto do lado de fora de uma boate.

Pessoas de todos os tipos andando para lá e para cá, muitas com bebidas nas mãos, mas me chamou a atenção a maioria com roupas escuras, muitas com cinta liga, vestidos ou calças de couro e suas botas cano alto. Um estilo tipo gótico, porém, bem sexy. Uma fila enorme estava formada na entrada do clube.

Mônica parecia ainda estar chateada pelo o que aconteceu minutos atrás. Que mulher marrenta. Duvido ter uma mulher feito essa. Está para nascer.

— Mô, ainda está chateada? — Pergunto com uma voz mansa.

— Não se preocupe comigo. — Ela diz parecendo até um pouco ríspida.

Eu já sei que isso pode acabar numa discussão, então, opto por não dizer mais nada pelos próximos minutos, ou dependendo, se ela insistir em me tratar assim, talvez, eu me cale pela noite inteira.

Eu já ia me posicionar ao final da fila quando ela diz para segui-la. Não entendi nada. A fila estava bem ali, e estava cumprida, por sinal.

Havia uma outra porta, nela um homem fazia a guarda do local, Mônica o cumprimentou e lhe entregou uma espécie de convite. Não havia fila alguma, o homem analisou o papel, nos ofereceu uma pulseira e em seguida, liberou a passagem, seguimos por um corredor escuro que dava acesso há um elevador, pequeno e estreito.

Pelo jeito, não deve agregar muitas pessoas de uma vez. Mas ele não era o único, ao lado haviam mais cabines iguais. Tinha pelo menos uns dez dele. Conforme o elevador subia, Mô aproveitou para depositar as pulseiras em nossos pulsos. Vi que nelas estava escrito: VIP.

O elevador finalmente parou. Eu achei a viagem longa. Pensei que nosso destino seria no primeiro andar. Mas o elevador nunca parava.

Ao descer, podemos já ouvir uma musica ao longe, batida típica de baladas. Um eletrônico frenético que muda a música mas não dá pra perceber porque a batida é a mesma. Até gosto, mas dez minutos depois o barulho torna-se enjoativo. Prefiro a batida Pop e MPB.

Passamos por algumas cabines onde havia uma longa mesa adornado por um estofado vermelho aconchegante, haviam alguns grupos de pessoas sentados, bebendo ou fumando, ou se beijando, ou algumas mulheres no chão aos pés de alguns homens e mulheres que seguravam suas guias enquanto batiam nessas pessoas com um pedaço de pau ou chicote. Quê?

Eu estou com os olhos arregalados, eu sei que estou assustada, e quero ir embora. Meu coração está acelerado. Eu aperto a mão da minha namorada que me olha.

— Querida o ambiente deve ser bem diferente do que está acostumada, né? — Pergunta numa calmaria.

— Mônica, que lugar é esse? — Ainda estou petrificada. Nunca em toda minha vida, vi isso em lugar algum, mesmo sabendo do que se tratava, eu estava mesmo chocada.

— Olha aqui, meu amor. Tudo o que vir esta noite, não leve a sério. Tudo aqui é consensual, significa que essas pessoas sentem prazer em tudo o que estão fazendo, todas estão de acordo. Essa é a vida que gostam de viver, pode acreditar.

— Mas, aquela garota está sendo espancada por aquele cara. Isso é um absurdo.

— Não. Ela não está sendo espancada, ela está sendo dominada, e pode apostar que está amando. Ela está muito excitada com isso.

VANILLA O Sabor Mais Doce   (CONCUÍDO)✔Onde histórias criam vida. Descubra agora