Capítulo Oitenta e Um

189 49 73
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.







Chegamos na casa de Alice e ela foi descansar um pouco. Enquanto Carla e eu fazíamos a janta e Rumy foi tratar de fazer mamadeira para seu bebê lindo que a todo instante sorria para mim e eu me derretia com seu sorriso banguela composto por um ou dois dentinhos que ainda estão começando a aparecer.

Théo é um bebê com pouco mais de 1 aninho que está aprendendo a se equibrar por conta própria ainda em seus passinhos limitados. Sua simpatia me faz lembrar dos meus pequenos, bate uma saudades daquela época confesso, meus babies cresceram tão rápido, estão com 6 anos já.

A patroa estranha de Alice, precisou sair mas com a promessa de que assim que pudesse iria correndo para o apartamento de Alice para saber mais sobre o ocorrido e lhe fazer companhia. Bom, a casa está cheia não vejo necessidades alguma dessa visita.

Ficamos conversando enquanto esperavamos a janta sair e eu dizendo a Rumy para aproveirar esse momento gostoso que por mais trabalhoso que pareça ser, quando passar essa fase só restará as lembranças e isso não volta nunca mais. Altos papos de mãe rolando.

Comemos e era tarde, fomos todas ajeitar um canto para dormir. Com exceção de Rumy e o pequeno bebê, seu esposo veio buscá-la e saber sobre Alice. Logo depois se foram para sua casa com a promessa de voltar no dia seguinte.

No quarto, Alice estava constantemente tendo pesadelos, estava chorosa e meu coração se afligia ao vê-la tão agitada.
Eu não dormi de imediato fiquei velando seu sono. Carla quem ficaria mas eu pedi para que fosse dormir já que de manhã ela sairia cedo para resolver algumas pendências importantes antes que voltasse ao Brasil.

Pedi a ela que fosse deitar e que deixasse Alice sobre minha vigilância. Carla assim fez. E eu sentei numa poltrona ao lado da cama de Alice. A madrugada estava sendo longa. Uma tempestade de lembranças preenchem meus pensamentos. Tantas coisas nós vivemos. Tantas dores, algumas alegrias mas as dores da vida nos foram maiores e mais difíceis para superar.

Minutos se passaram e eu acordei com Alice se mexendo muito enquanto delirava falava frases incompreensíveis para mim. Mas ela falava sobre Mônica, como quem está gritando seu nome.

Lhe observei por um tempo, não entendo nada do que esteja acontecendo mas as poucas palavras e frases incompletas indicam que ela está tendo um sonho onde está dentro de um helicóptero pelo jeito.

  “NÃO MÔNICA, NÓS VAMOS CAIR...”

“VAMOS MORRER OUTRA VEZ”

“POR FAVOR NÃO VAI EMBORA MÔ"

“HELENA... ISSO É CULPA DA HELENA...”

Bom, Inevitalevemte diante de todas essas frases, sinto como se o passado voltasse outra vez. As lágrimas de sempre estão de volta decorando meu rosto, molhando toda a minha dor.

VANILLA O Sabor Mais Doce   (CONCUÍDO)✔Onde histórias criam vida. Descubra agora