Capítulo Cento e Três

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— Olha só princesas, vocês também não tiveram tanta sorte de serem idênticas. Se fossem poderiam trollar as pessoas fingindo ser a outra, poderiam faltar na escola e a outra ir no lugar, se fossem cúmplices, é claro...

— É verdade, não tiveram sorte, assim como nós dois também não tivemos.  — Diz Pepe sobre as irmãs serem diferentes assim como ele e o irmão, mesmo sendo gêmeos.

— Mas será que se fossem gêmeas idênticas, seriam cúmplices assim? — Pergunta Dudu.

— Acho que sim, porque não faz sentido ser gêmeas idênticas e não ter cumplicidade, cara isso seria um desperdício. — Helena e eu nos entreolhamos mas nada dissemos pois não somos capazes de opinar, os gêmeos são eles, então eles quem entendem disso tão perfeitamente. Se dizem, quem somos nós para discordar?

— Pois é, se você não fosse tão feio e resolvesse nascer a minha cara, poderíamos ter esses privilégios também, né otário! — Pepe joga um brinquedo de borracha das gêmeas em Dudu.

— Ah, sério seu cabeça de nós todos? Você acha mesmo que eu ia desejar ser feio igual a você? Você quem deveria nascer com minha beleza! — Dudu devolve o brinquedo acertando a cabeça de Pepe que tenta de desviar inutilmente.

— Olha minha carinha linda, as meninas babam por esse garanhão aqui, meu filho. — Pepe é tão exibido que chega ser hilário.

— Cala a boca, Deus me livre parecer com você. Bicho feio desse!

— Ei meninos, parem com isso agora, os dois não nasceram idênticos porque não são da mesma placenta, a natureza quis assim, cada um com sua beleza, nem mais, nem menos. — Helena não gosta que os filhos fiquem se alfinetando mesmo que isso não tenha importância porque logo depois os irmãos esquecem tudo e formam uma linda amizade.

— Eu sou mais bonito, né mãe? — Eu dou risada com a pergunta de Pepe. Ele segura Ohana em seus braços.

— Ah, ta! Vai sonhando, ridículo, cabeçudo. — Dudu retruca trocando Felicia de lado, parece que cansou de segura-la num braço só.

— Os dois marmanjos aí, parem de se comparar com as gêmeas porque elas são duas princesas.

—  Mãe! A senhora falava que nós dois éramos seus príncipes lindos, quando a gente era criança, agora diz isso aí? Nossa! — Eu gargalho com a decepção dos dois pelo o que Helena disse. Agora ela está com aquele sorriso super cínico no canto da boca. Helena é debochada, não perdoa nem os filhos.

— É mãe, nossa! Quem mandou fazer esse macho feio aí? Fez só três filhos bonitos e só um feio. — Pepe não para de zoar o irmão.

— Feio é você, cabeçudo! As gêmeas são a minha cara. — Dudu vem com Felícia em minha direção que segurava o celular. — Não é mamãe, Lice? Tira uma foto aqui pra mostrar que nós três somos idênticos. — Dudu vai até Ohana e a pega no colo também, ele carrega as duas e encosta seu rosto ao das pequenas que sorriem para o irmão mais novo. — Eu gargalho mas logo tiro a foto. — Olha aí, deixa eu ver. Estão vendo, princesas vocês são a cara do príncipe aqui, né? Coisinhas lindas do maninho... — Dudu beija as duas brincando com elas que sorriem para ele.

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