Capítulo Trinta e Oito

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Chegamos a casa de Helena e com o balançar do carro os pequenos dormiam, cada um em sua cadeirinha. Ajudei pegando um deles para levá-los para dentro, aos poucos foram acordando.

Estavam suados de tanto brincar, antes de ir para a cama precisavam de um banho. Era por volta das 19:00 quando dei banho em Pepe e Helena o pegou para trocar a roupa enquanto eu dava banho em Dudu.

Helena correu para o banheiro após escutar um barulho.

— O que houve? — Me olhava assustada pegando Dudu do meu colo.

— Eu escorreguei nessa poça de água e cai. — Indico o local molhado. Sorte que Dudu caiu por cima de mim, o mantive em meus braços e joguei as costas contra a parede, assim, protegia o pequeno da queda. Por sorte, deu certo. Ele não se machucou. Eu, estava com a bunda e as costas doloridas mas não foi nada sério.

Depois, Helena foi fazer leite para os pequenos tomarem antes de dormirem. Em seguida, os anjos estavam aconchegados cada um em sua caminha quentinha. Helena colocou o desenho de costume para eles, que ficaram assistindo até pegar no sono.

— Meus pequenos terroristas dormiram o soninho da paz. — Diz admirando os pequenos.

— Tadinhos. Brincaram tanto, estavam exaustos. — Concluo. Saimos do quarto os deixando quietinhos.

— É, só não estão mais do que nós duas. Aguentar essa turminha é tarefa para super heróis, de fato.  — Diz sorrindo. Eu chacoalho a cabeça sorrindo em sinal de concordância. — Eu amo ser mãe de gêmeos, mas na próxima reencarnação eu quero ser o pai.— Ela diz sorrindo divertida. Eu sorrio também, porque achei engraçado.

— Já cuidamos das ferinhas. Agora sei de alguém que precisa de cuidados também. — Helena diz me lançando um olhar que conheço tão bem.

— É... — Digo engolindo em seco ao ver Helena se aproximando, lentamente.

— Uhum. — Helena segura meu rosto em suas mãos olhando dentro de meus olhos. — Deixa eu ver esse corpinho, se está machucado pelo tombo lá no banheiro. — Ela desliza sua mão erguendo minha blusa. Desce alisando meu quadril. Enquanto me dá um sermão para tomar mais cuidado para que não haja uma próxima vez, além de machucar o cuequinha, poderia também, me machucar. Ela não quer que isso se repita jamais. Eu ri porque usando exatamente a frase que ela usou foi mais: "Além de machucar o cuequinha, poderia também, machucar a calcinha" Oh my god. Essa Helena não tem jeito. Tudo o que pude fazer foi deixar escapar uma gargalhada, já que achei bem engraçado.

— Está doendo aqui? — Ela fala segurando firme a região.

— Não. — Na verdade está dolorido sim. — Está tudo bem. Não precisa se preocupar.

— Eu me preocupo sim, meu amor. Sempre. — Ela diz beijando meu pescoço. — Você agora, é responsabilidade minha. — Helena diz entre um beijinho e outro.

— Porque sou responsabilidade sua? — indago com um ponto de interrogação bem grande na cara.

— Porque sim. Eu vou te proteger daqui em diante. — Ainda não entendo do que ou de quem Helena quer me proteger mas ok, nem faço mais perguntas. Só dou risada.

— Precisa de um banho, titia Lilice. — Ela diz massageando meus ombros. Ela tem razão, preciso muito. Brinquei muito junto com os gêmeos. — Vamos. — Helena diz me envolvendo em seus braços enquanto me guia corredor a fora.

— Eu vou tomar um banho assim que chegar em casa. A propósito já passa das 20:00 horas, preciso ir. — Já procuro minha bolsa, nem sei onde deixei.

—  Ei, daqui você só vai para o banheiro tomar um banho relaxante e depois para a cama. Eu irei levá-la em casa. Afinal, eu fui buscá-la, então eu irei devolvê-la a seus pais sã e salva. — Eu olho para Helena sem entender.

VANILLA O Sabor Mais Doce   (CONCUÍDO)✔Onde histórias criam vida. Descubra agora