Capítulo Noventa e Nove

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⚠️ O capítulo contém 4.680 palavras⚠️


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Depois dos exames, eu tive a merecida alta do hospital. Fomos para casa radiantes de felicidade. Colocamos muito papo em dia. Numa de muitas, Helena, acabou me contando algumas verdades.

— Você não para de me surpreender, como conseguiu manipular minha vida e a vida de Rumy? — Estou um pouco perplexa com algumas revelações.

— Não manipulei vocês, quero dizer; sim. Não. Olha, não era manipular para atrapalhar a vida das duas.  Eu posso explicar.

— Não. Melhor não. Deixa tudo como está. — Chacoalho a cabeça de um lado a outro, eu nem quero mais ouvir essas histórias do passado.

—  Eu quero lhe explicar o porque ajudei sua amiga, a ir para Portugal, com a intenção de que você fosse junto.

— Isso tudo ainda é muito louco, eu até tento me acostumar mas sempre aparece algo de algum buraco para atrapalhar a minha sanidade mental.

— Desculpe, meu amor. A minha vida é mesmo um buraco. Não me orgulho de muita coisa, detesto ter que voltar para esse buraco e trazer tanta coisa a tona. Nunca é bom. Sempre traz sofrimento para mim e para quem me rodeia. — Helena abaixa a cabeça.

Suas revelações foram fortes, mas confesso que a única parte que me incomodou foi saber que mais uma vez, a loira teve uma grande participação a minha ida para Porto.
O que me fez querer encontrar minha amiga Rumy e lhe contar algumas coisas que a envolvia.

Eu sei o quanto Rumy, poderá ficar chateada em saber da história. Não sei do que ela será capaz de fazer contra a Helena. Justo agora que parecia que as coisas estavam indo tão bem.

Rumy, estava bem com Helena, estavam até construindo uma bela amizade que a propósito, depois que Rumy, foi embora para Portugal, nunca mais implicou com Helena.

Claro, até porque, nunca mais a vimos. Deve ter sido por isso. Mas, de fato estranhei as vezes em que estive em crise, e Rumy não crucificar a loira como costumava fazer sempre que eu falava dela dentro de uma crise. Talvez ela só queria me ajudar a esquecê-la, e parando de tocar em seu nome, poderia mesmo ajudar.

Ao chegar em sua casa, um bebê gordinho vem correndo em minha direção, suas perninhas grossas me matam de amores.

— Vou morder esse bumbum de fraldas... — Pego meu afilhado no colo e cravo meus dentes em sua fralda, com cuidado para não apertar, e só uma brincadeira onde o bebê sorri alto. Uma gargalhada de neném gostosa, é um dos motivos do meu calmante, esse sorriso de uma pessoinha chamada Théo. Meu Theocilios da dinda.

— Amiga, eu quero te contar uma coisa.

— Segredos?

— Eram, não meus. Na verdade, acabei de descobri-los. Preciso lhe contar, porque se depois você souber, não quero que pense que lhe escondi.

VANILLA O Sabor Mais Doce   (CONCUÍDO)✔Onde histórias criam vida. Descubra agora