Namorando por Mensagens 2 {Jikook}

Cap. 60 "Eu vou te esperar"

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Sábado 

Meu menino 

sook tem alguém em casa agr? |
[02:58 p.m]

meu pai ou a shinhye |
[02:58 p.m]

Sook 

| Não meu menino, eles estão no trabalho
[02:58 p.m]

| Mas por que quer saber?
[02:58 p.m]

Meu pequeno

eu te conto td quando eu chegar aí |
[02:58 p.m]

estou voltando para casa nesse momento |
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Sook

| Me deixou preocupada agora
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| Aconteceu algo na viagem?
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Meu pequeno

não fique eu já estou chegando |
[02:58 p.m]

Sook

| Tudo bem, mas você vai me contar tudinho quando chegar aqui
[02:58 p.m]

Meu pequeno

pode deixar eu vou sim |
[02:58 p.m]

Uma hora e meia depois, Jungkook estaciona em frente a minha casa. 

― Obrigado por me trazer, Kookie. ― agradeço, tirando o cinto de segurança. 

Ele nada diz. 

Olho em sua direção, o vendo de cabeça baixa e as mãos apertando o volante do carro com tanta força que os nós dos dedos ficam esbranquiçados. 

― Kookie? ― o chamo, ganhando sua atenção. Alcança meus olhos com os seus marejados.

― Eu não quero te perder, Jimin-ssi... ― confessa com a voz embargada. 

― Oh, meu bem! Você não vai me perder. ― me aproximo dele, o abraçando do jeito que dá. ― Eu prometi que vou voltar para Coréia. 

― Mas eu sinto como se não fosse voltar. ― choraminga. 

Aperto os olhos ao mesmo que reforço meus braços ao redor do meu namorado chorão. 

― Eu vou voltar. Vou voltar por você, baby. ― o asseguro.  

― Promete? 

― Prometo. 

― De dedinho. ― se afasta, mostrando seu dedo mindinho. 

Eu levanto o meu entrelaçando ao dele. 

― De dedinho. ― faço a promessa. 

Jungkook sorrir, com o humor um pouco mais elevado. 

― Eu posso ficar esse tempo com você até você partir? Posso levá-lo até o aeroporto depois. ― ele pede, manhoso. Sorrio, assentindo. 

Saltamos do carro e ele pega minha mala no banco de trás. Caminhamos até a porta da frente de casa, mas ela abre revelando o rosto preocupado de Sook. 

― Meu menino, o que aconteceu? ― pergunta, me estendendo o braço. 

Eu vou até ela, fracassando miseravelmente em conter as lágrimas dessa vez. E eu me desmancho em choro em seus braços afetuosos. Que sempre me acolheram desde muito novo. 

― O que houve, pequeno? ― volta a perguntar assim que estamos na sala de estar de casa, com minha cabeça repousada em seu colo e ela acariciando meus cabelos para me acalmar. 

― É minha mãe, Sook. ― choramingo. 

― O que tem ela? ― vejo o cuidado na sua voz ao perguntar. 

― Ela sofreu um acidente no Brasil. Meus irmãos estavam no carro e a S/n também. ― conto, resumindo o ocorrido, ainda em prantos em seu colo. 

― E como eles estão? 

― Minha mãe e o Kaya estavam em cirurgia quando a S/n ligou. Ela prometeu mandar notícias a casa meia hora. 

― Então você vai voltar para lá. ― adivinha. 

― Vou, Sook. ― suspiro. 

― Avisou seu pai? 

― Mandei uma mensagem avisando, mas ele ainda não retornou. 

A mulher mais velha apenas assente, seus olhos indo de encontro a Jungkook, que está em pé na entrada da sala. 

― Ele vai com você? ― ela me pergunta. 

― Não. Nem o pediria para ir. ― nego. 

― Por quê, não? 

― Ele tem o trabalho e a vida dele aqui. Não posso pedir que ele abandone tudo por um tempo indeterminado, Sook. Eu não sei quanto tempo irei ficar no Brasil. Seria pedir muito ao Jungkook. ― argumento. 

― Mas já perguntou a ele se ele quer ir? 

Nego, novamente. 

― Mas devia, Jimin. ― aconselha sabiamente. 

Eu movo a cabeça em seu colo, apenas para ter uma visão melhor do meu namorado. Seu rosto está pensativo e sua mente parece estar bem longe dali.

Depois de um tempo vamos para meu quarto. 

Enquanto eu arrumo minhas coisas, Jungkook fica me observando em silêncio sentado na ponta da cama. 

― Jungkook? ― o chamo depois de um tempo, ele me olha prestando atenção ― Se eu te chamasse para ir comigo, você iria? ― eu solto, sem coragem de encará-lo. 

― A-ah... Como? ― ele parece confuso com a pergunta. 

― Se eu te pedisse para ir comigo para o Brasil, você iria? ― repito, agora o encarando nos olhos. O vejo arregalar os seus. 

― Você quer que eu vá com você, Mochi? ― não parece acreditar.

― Só se você quiser ir. ― dou de ombro, já me arrependendo de ter dito algo. 

― Jimin-ssi, você sabe que se dependesse de mim, eu iria a qualquer lugar para onde você me convidasse, sabe disso. ― ele parece tomar cuidado procurando as palavras certas ― Mas eu não posso deixar as coisas aqui sem prévia de retorno. E eu acredito que sua família precisa mais de você do que eu nesse momento. ― se levanta vindo até mim, me abraçando pela cintura ― Então, eu vou te esperar. Nem que seja por semanas, meses, anos ou uma década. Quando você voltar eu vou estar bem aqui. 

― Vai mesmo? ― pergunto meio duvidoso. 

― Sempre. ― promete. 

― Eu te amo, Kookie. 

― Eu também te amo, muito, Jimin-ssi.