Capítulo 22 - Revivendo Uma Paixão

71 6 0
                                    

Helena eu papeávamos até o toque do meu celular ecoar pelo carro. O tiro do bolso e vejo o nome da Scarlett na tela. - Desculpa. - Peço a Helena.

Ela dá de ombros, indiferente. - Não tem problema, pode atender!.

Aceito a chamada e coloco o celular perto da orelha. - Oi, Scarlett?!.

Scarlett - Oi, amor. Só liguei para saber como você está!.

Ethan - Eu estou bem, e você?. - Pego outro doce do saco.

Scarlett - Eu estou bem, também. Então... já está no asilo?.

Ethan - Na verdade, a Helena e eu estamos a caminho de lá. Ela está me dando uma carona!. - A vejo sorrir para mim e retribuo.

Scarlett - Ah, que bom!. Então, depois a gente se fala, eu te amo!.

Ethan - Eu também te amo, te mando mensagem mais tarde!. - Nos despedimos e eu desligo o celular.

Helena - É a sua namorada? Scarlett, certo?.

Ethan - É ela, sim!. - Guardo o celular no bolso.

Ela assente com a cabeça e forma um sorriso curto ao pressionar os lábios um no outro.

***

Helena deixa o carro no estacionamento e adentramos o enorme asilo que ilumina aqui fora por todas as luzes em volta. Dentro está bem iluminado e bastante idosos estão circulando pelo local.

Sempre tive alguns questionamentos em relação aos asilos: como esses senhores e senhoras vieram parar aqui? Foram abandonados ou algo do tipo? Acho que muitos, sim!. Eu faço de tudo para que a minha mãe não tenha que vir para cá, eu jamais cogitaria a possibilidade de deixá-la. Acho que nem todos pensam como eu.

Falamos com uma moça de franja na recepção e ela nos informa o número quarenta e cinco, o quarto de uma senhora de setenta e um anos, chamada Agnes Day.

Passamos por várias portas em um corredor extenso e alcançamos a porta com o número informado.

Bato na porta. - Olá? Somos do projeto Meu amigo da terceira idade. Podemos entrar?. - Não ouço nenhuma resposta e fito o olhar da Helena.

Ela dá uma leve erguida de ombros, também em dúvida.

Bato mais algumas vezes. - Oi? É o Ethan e a Helena!. - Continuo não ouvindo nada e encosto a orelha na porta, mas o silencio ainda reina.

Helena - Vamos entrar!. - Ela avança à porta.

Ethan - Espera. - Coloco o braço em sua frente. - Não podemos entrar sem a permissão dela.

Helena - Tá, mas e se ela não respondeu porquê está passando mal?. - Ela aponta para a porta com o nariz.

Sinto uma leve apreensão com a sua hipótese. - Você acha?.

Ela curva os cantos dos lábios. - Vai saber...

Respiro fundo. - Tá, vamos entrar!. - Giro a maçaneta e abro a porta lentamente.

Assim que entramos, fico surpreso ao ver uma senhora de cabelos brancos curtos e jogando pela janela, um lençol com a outra ponta amarrada no pé da cama.

Assim que entramos, fico surpreso ao ver uma senhora de cabelos brancos curtos e jogando pela janela, um lençol com a outra ponta amarrada no pé da cama

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Apenas Uma Aposta - Livro I [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora