Helena eu papeávamos até o toque do meu celular ecoar pelo carro. O tiro do bolso e vejo o nome da Scarlett na tela. - Desculpa. - Peço a Helena.
Ela dá de ombros, indiferente. - Não tem problema, pode atender!.
Aceito a chamada e coloco o celular perto da orelha. - Oi, Scarlett?!.
Scarlett - Oi, amor. Só liguei para saber como você está!.
Ethan - Eu estou bem, e você?. - Pego outro doce do saco.
Scarlett - Eu estou bem, também. Então... já está no asilo?.
Ethan - Na verdade, a Helena e eu estamos a caminho de lá. Ela está me dando uma carona!. - A vejo sorrir para mim e retribuo.
Scarlett - Ah, que bom!. Então, depois a gente se fala, eu te amo!.
Ethan - Eu também te amo, te mando mensagem mais tarde!. - Nos despedimos e eu desligo o celular.
Helena - É a sua namorada? Scarlett, certo?.
Ethan - É ela, sim!. - Guardo o celular no bolso.
Ela assente com a cabeça e forma um sorriso curto ao pressionar os lábios um no outro.
***
Helena deixa o carro no estacionamento e adentramos o enorme asilo que ilumina aqui fora por todas as luzes em volta. Dentro está bem iluminado e bastante idosos estão circulando pelo local.
Sempre tive alguns questionamentos em relação aos asilos: como esses senhores e senhoras vieram parar aqui? Foram abandonados ou algo do tipo? Acho que muitos, sim!. Eu faço de tudo para que a minha mãe não tenha que vir para cá, eu jamais cogitaria a possibilidade de deixá-la. Acho que nem todos pensam como eu.
Falamos com uma moça de franja na recepção e ela nos informa o número quarenta e cinco, o quarto de uma senhora de setenta e um anos, chamada Agnes Day.
Passamos por várias portas em um corredor extenso e alcançamos a porta com o número informado.
Bato na porta. - Olá? Somos do projeto Meu amigo da terceira idade. Podemos entrar?. - Não ouço nenhuma resposta e fito o olhar da Helena.
Ela dá uma leve erguida de ombros, também em dúvida.
Bato mais algumas vezes. - Oi? É o Ethan e a Helena!. - Continuo não ouvindo nada e encosto a orelha na porta, mas o silencio ainda reina.
Helena - Vamos entrar!. - Ela avança à porta.
Ethan - Espera. - Coloco o braço em sua frente. - Não podemos entrar sem a permissão dela.
Helena - Tá, mas e se ela não respondeu porquê está passando mal?. - Ela aponta para a porta com o nariz.
Sinto uma leve apreensão com a sua hipótese. - Você acha?.
Ela curva os cantos dos lábios. - Vai saber...
Respiro fundo. - Tá, vamos entrar!. - Giro a maçaneta e abro a porta lentamente.
Assim que entramos, fico surpreso ao ver uma senhora de cabelos brancos curtos e jogando pela janela, um lençol com a outra ponta amarrada no pé da cama.
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Apenas Uma Aposta - Livro I [Concluída]
Teen FictionBenjamin é um jovem de 18 anos com um passado repleto de dores e decepções que deixaram cicatrizes incuráveis na família Leblanc. O tempo foi passando e novos rumos foram tomados na intenção de deixar todo esse passado doloroso para trás, mas a inte...