Capítulo 03 -parte dois

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 Possíveis gatilhos do capítulo: 

> Prostituição infantil (citação);

> Homofobia (fala);

> Prostituição (citação);

 -Caso eu tenha esquecido de colocar algum gatilho, coloque um comentário avisando nessa linha (favor não colocar brincadeiras).

 Peço perdão pelos erros de gramática e digitação.

 Boa leitura!

Parte dois -Azriel

-Elora –Azriel chamou.

Em no máximo duas horas eles estariam no local. O mestre-espião conseguia sentir o coração acelerado em conjunto com um pouco da magia dos Pegasus.

A illyriana apenas murmurou algo que deu a entender que ela estava ouvindo. Elain, por outro lado, estava roncando baixo com a cabeça apoiada nas pernas de Elora.

-Por que tem um hotel na floresta se ela é perigosa?

-Não é tão perigosa perto do cais. Tem um lugar, a Pedra Maldita, a talvez duas horas de onde nós vamos estar. Os seres antigos não são nada comparados ao monstro aprisionado no lugar... os livros antigos dizem que a Coisa, como os primeiros povos chamavam, sempre estava à procura de algo. Essa história também faz parte da história da origem dos primeiros sete grão-senhores. É bom ver como as histórias se conectam.

-Então o que os primeiros grão-senhores aprisionaram no fundo do caldeirão foi o que essa tal de Coisa estava procurando?

-Isso, e assim que o acordo com a Mãe foi selado e os sete grão-feéricos viraram grão-senhores, tudo o que a Coisa tocava passou a virar pedra até que ela ficou aprisionada de alguma forma entre as pedras e lamenta até hoje. Dizem que podemos ouvir os lamentos e soluços se formos corajosos o suficiente para chegar perto da prisão de lá.

-E onde você descobriu essa história?

-A biblioteca da Corte Diurna é incrível, mesmo depois da Amarantha. Conseguimos salvar muitos livros e Helion tinha edições de muitos dos que foram queimados em sua biblioteca particular, então ele os doou para a biblioteca pública. Você devia ir lá um dia, tem a história illyriana de verdade lá, não a que os lordes ensinam.

-O que tem de errado com o que eles ensinam?

-Você sabe... eles manipulam as crianças para que elas pensem que todos são inimigos pela história, ensinam o que eles bem entendem e como eles querem que os outros saibam dos fatos –ela disse.

-É isso o que você pensa do seu povo? Pensa que eles são tão cruéis assim?

-Eu comecei a ser fértil e eles arrancaram as minhas asas para que eu não conseguisse fugir do meu futuro marido quando ele quisesse tentar enfiar um bebê na minha barriga, rasgaram as asas do meu irmão porque suspeitavam que ele estava namorando o amigo dele e fizeram a minha família passar fome no inverno porque não tínhamos influência. Então sim, eu penso que eles são cruéis... eu sei que são.

-Você só está olhando pelo lado errado da situação... tudo tem um motivo.

-Isso é o que as pessoas que sofreram dizem para se sentirem melhor. A realidade é que as coisas ruins acontecem porque pessoas e atos ruins existem e não porque já estava planejado para você de alguma forma.

-Isso é cruel.

De alguma forma, a conversa estava ofendendo os costumes illyrianos de Azriel, mas estava fazendo com que ele esquecesse do nervosismo sobre a quebra da parceria e o talvez futuro casamento.

Corte de Fogo e Escuridão (Lucien × Azriel)Onde histórias criam vida. Descubra agora