' "O fogo real e o fogo falso irão fazer as pazes e esse será o começo para o Sol tomar coragem para encontrar a Escuridão."
Azriel se esticou na cadeira enquanto encarava fixamente as palavras gravadas no papel. Elain teve uma visão pela manhã e...
Bem, eu voltei rápido dessa vez. Eu queria muito postar um capítulo no meu aniversário e fiquei a tarde toda escrevendo para ter alguma lembrança feliz desse dia, já que só aconteceu porcaria kk.
Espero que gostem do capítulo de hoje, tem muita gente chorando e personagens novos!!!!!!! Por enquanto esses são os últimos.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Peço perdão pelos erros ortográficos e de digitação. Hoje deve ter mais porque escrevi com pressa.
Boa leitura!
Azriel
Religião era uma parte importante na cultura illyriana, e talvez esse fosse o motivo pelo qual as feridas de Azriel não tinha cicatrizado. Ele era um pecador, tinha matado, vendido seu corpo e gostava de dividir a cama com o mesmo gênero; e parecia injusto que ele fosse o único pecador na história, mas questionar o motivo de ele estar errado o tornaria um herege. Ele nunca poderia questionar o que a Mãe fazia ou deixava de fazer, mesmo sendo uma criança passando por todo tipo de abuso possível.
A Corte Diurna era cheia de pecadores orgulhosos e um dia ele quis ser assim, mas não mais. Ele seria casado e teria sua própria família, o illyriano seria o macho perfeito que sua mãe quis que ele fosse, mesmo que isso significasse que ele seria infeliz para sempre. As duas figuras maternas que o encantador de sombras teve eram religiosas e ele sentia que as estaria traindo se não fosse também.
Rhys estava livre para conversar, mas Azriel não queria estragar a expressão de felicidade do irmão com esse tipo de conversa. Só que a mente do encantador de sombras estava uma verdadeira confusão desde a floresta e a volta ao hotel, e ele só conseguiu segurar o choro até o fim da tarde, quando Elain conseguiu sair da ala hospitalar do castelo. O encantador não queria vê-la e não aguentou o peso do compromisso que impôs a si mesmo de casar com ela.
Illyrianos não conseguiam atravessar, mas Azriel conseguia viajar pelas sombras e simplesmente fugiu para algum dos corredores confusos daquele castelo. Quase todas as portas estavam trancadas e ele entrou no primeiro cômodo aberto que encontrou, sem checar se havia alguém ali.
Azriel desabou em lágrimas, sentindo o peso da culpa de todas as suas ações passadas que o trouxeram até aquele momento no peito. Ele não conseguia respirar direito, não conseguia ver direito e não conseguia ouvir direito seus pensamentos ou as sombras, que tentavam dizer algo.
O encantador de sombras enfiou a cabeça entre as pernas e continuou a chorar e a pensar sobre como tinha sido idiota. Não poderia se casar com Elain, ela merecia alguém que fosse gostar dela de verdade.
Uma mão tocou o ombro do illyriano. Azriel endureceu o corpo e olhou para cima. O marido de Maele. E então as palavras das sombras fizeram sentido, ele tinha entrado em uma sala ocupada.
-Eu posso te ajudar com alguma coisa? Você quer um copo d'água ou algo assim? -ele perguntou, estendendo a mão para o macho.
Azriel balançou violentamente a cabeça para dizer não.
