Capítulo 30

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Oii! Eu voltei e trago mais uma atualização!

Vou fingir que a parte do Az não tem só duas páginas. O próximo capítulo vai ter mais ação, prometo.

Peço perdão pelos erros ortográficos e de digitação.

Boa leitura!

Lucien

Helion deveria ter dito não quando Lucien o desafiou. Era incomum, mas ambos tinham apostado dinheiro em várias partidas de xadrez e o macho ruivo tinha acabado de ficar quatrocentas mil moedas mais rico, após a quinta vitória.

Duoc parecia concentrado em tentar aprender a jogar, mas Azriel se manteve em um canto da sala, reclamando baixo sobre nunca ter visto alguém apostar dinheiro no xadrez.

-Vai desistir ou prefere procurar a humilhação? -Lucien perguntou, extremamente confiante. -Um milhão na próxima?

-Talvez outro dia –o grão-senhor sorriu, se levantando. -Tenho uma reunião importante com meus contadores e alguns lordes.

-Vou fingir que isso não é uma estratégia de fuga –o macho ruivo comentou, ajeitando as peças no tabuleiro. -Quer aprender a jogar, Duoc? Posso te ensinar.

-Não, obrigado –o macho hyberniano disse, olhando para as peças. -Prefiro aprender com alguém menos competitivo.

-Cite um neste castelo –Lucien debochou.

-Núbia.

-Ela está na Corte Estival, não se lembra?

-Mas deve voltar logo para a temporada, afinal toda a família Grian deve estar na corte para que os bailes comecem.

-E o que quer fazer agora, já que resolveu finalmente sair do seu apartamento?

-Eu fiquei apenas um dia lá, Lucien.

-É tempo demais –o macho comentou, se aproximando do outro. -Não dá para ficar tanto tempo longe de você, eu sou um macho com uma paixão de grande fervor.

-Tirou essa frase horrível de qual livro dessa vez? -Duoc sorriu, revirando os olhos. -Sabe que essas coisas vergonhosas fazem o oposto do que você quer.

-Eu ainda estou aqui –Azriel se manifestou.

-Não por muito tempo, imagino –Duoc murmurou, ainda encarando Lucien.

-Saio com prazer, não quero ver Lucien nu mais uma vez hoje –o mestre-espião grunhiu, caminhando na direção da porta. -E nem você, em qualquer momento da minha vida.

Assim que as portas da sala de estar bateram, Duoc fingiu não ter ouvido a fala de Azriel e se aproximou de Lucien. O macho ruivo sorriu e avançou nos lábios do outro macho, recebendo um gemido satisfeito como resposta.

Duoc se sentou no colo do outro macho e se acomodou, sem deixar de beijar Lucien. O macho ruivo pressionou levemente a cintura do macho hyberniano com as duas mãos, se atrevendo a subi-las para acariciar o torso de Duoc por dentro da camisa, mas não se conteve por muito tempo antes de segurar o macho pelo pescoço e agarrar sua bunda com a mão livre, trazendo Duoc para mais perto de si.

O macho mais novo se encolheu, afastando o rosto do de Lucien. Duoc encarou os olhos do outro macho e segurou seu rosto.

-Público demais –arfou.

Duoc gostava de muitas coisas, mas a chance de alguém invadir o cômodo e vê-lo trepando não era uma delas.

-Nós vamos para o meu quarto, ninguém vai nos interromper lá.

Corte de Fogo e Escuridão (Lucien × Azriel)Onde histórias criam vida. Descubra agora