Capítulo 18

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Oii, eu voltei e trago mais uma atualização.

Eu sei que muitos estavam aguardando o hot desse capítulo... mas achei que deveria substituí-lo pelo chá revelação mais esperado de Prythian. 

Não se esqueçam que os cinco primeiros capítulos do meu livro vão sair dia quinze de abril! 

Peço perdão pelos erros de digitação e ortográficos.

Boa leitura!

Lucien

Dedos frios tocaram os ombros descobertos do macho ruivo. Assustado, Lucien virou o corpo e se sentou no colchão, encarando a massa escura ao lado da cama. Com algum tempo, Lucien conseguiu identificar uma forma feminina.

-Olá, Lucien, eu sou...

-Uma das espiãs de Azriel –interrompeu. -Te vi em alguns jantares na casa de Feyre.

-Isso. Me chamo Cerridwen e tenho observado a família Grian há algum tempo.

-E o que faz aqui, Cerridwen?

Ela se moveu impaciente.

-Podemos conversar fora do quarto? Não quero acordar o seu... amigo.

Lucien olhou para trás, para Duoc roncando baixo. Principalmente depois do que eles haviam feito, o macho hyberniano não acordaria mesmo com o som de uma explosão bem em seu ouvido.

-Ele dorme como uma pedra, não vejo necessidade de deixarmos o cômodo..., mas, se prefere falar em particular, o escritório de Zion deve estar aberto.

-Sempre está. Não é muito inteligente da parte do contador do grão-senhor deixar seu próprio escritório aberto, mas acho que agora isso é favorável.

Lucien riu baixo e saiu da cama, procurando por alguma muda de roupas esquecida pelo quarto. Cerridwen fez um barulho estranho e grunhiu.

-Você... se sente muito confortável com seu próprio corpo, não? -ela murmurou.

-Ah, eu... -Lucien riu sem graça, pensando no que o levou a esquecer do fato de estar nu. -Acho que é um hábito eu não usar roupas neste quarto. Me desculpe.

O macho vestiu as roupas que certamente eram de Duoc apressadamente e seguiu a espiã para o fim do corredor, para o escritório que sempre estava aberto e excessivamente limpo.

Lucien se jogou em uma das poltronas de veludo azul e esperou a fêmea começar a falar, mas Cerridwen parecia esperar que ele iniciasse o diálogo.

-Então...? -ele incentivou.

-O que eu tenho a dizer não é fácil, Lucien. Também não é um assunto sobre o qual tenho autoridade e dignidade para falar sobre, mas é necessário que você saiba.

-Falando assim, até parece que é algo sério -ele brincou.

Ela agarrou a madeira da escrivaninha atrás de si e suspirou.

-Um espião tem o dever de descobrir informações e é ele ou ela quem decide se esse conhecimento é uma benção ou maldição, sabe?

-Sei. Trabalhei como espião de Tamlin por algum tempo.

-Então sabe que há informações... -ela parou para pensar. -Sabe que, em alguns momentos, é difícil se manter no escuro quando uma pessoa boa está envolvida no caos.

-E o que eu sou nessa história? Devo informar a alguém da família Grian algo inoportuno, ou sou a vítima... talvez o causador do caos?

-Lucien... eu acho melhor mostrá-lo. Deve saber que pessoas como eu, mestiços de espectros, conseguem transitar entre a escuridão total e a realidade onde estamos agora e é por isso que sou tão boa espiã.

Corte de Fogo e Escuridão (Lucien × Azriel)Onde histórias criam vida. Descubra agora