Capítulo 13

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Oii, eu voltei e trouxe mais uma atualização. Tenho algumas observações rápidas para fazer:

-Na capa, eu coloquei mais três personagens. A Dahlia não tem olhos castanhos, mas foi o mais próximo que eu consegui do que eu tinha imaginado e o Eoghan infelizmente foi colocado bem depois da primeira aparição, então me desculpe se não parece com o que você imaginou (sinta-se livre pra ignorar as fotos que eu coloco pros personagens).

-Se não gosta de ler hot, pode pular a parte do Lucien. O que tinha de importante pro enredo foi adicionado também na parte do Azriel, mas eu acho interessante que você dê uma olhada para ver a cena pelo ponto de vista do Lucien.

-O hot é leve no meu ponto de vista (cuidado com isso, podemos ter visões diferentes), foi colocado aí pra mostrar um pouco sobre como a relação do Lucien e do Duoc funciona e também pra mostrar o meu estilo de escrita nesse tipo de cena (aceito críticas construtivas). Não tenho muita experiência em escrever esse tipo de coisa pensando na visão dos outros, então foi um pouco difícil escrever isso.

Peço perdão pelos erros ortográficos e de digitação.

Boa leitura!

Azriel

Os cavalos diminuíram a velocidade quando chegaram perto da cidade. Vendinhas, feiras, decorações e pessoas estavam espalhadas por todo o caminho em grande quantidade. Os festivais do fim do verão já deveriam ter acabado a esse ponto. Estavam na segunda semana do outono, mas é claro que na Corte Estival ainda seria verão.

Lucien estava focado nas calçadas e nas pessoas andando por todo o lado, com um sorriso bobo no rosto.

Sinfred fez os cavalos virarem bruscamente e Eoghan acordou, um pouco perdido.

-Chegamos? -ele perguntou um pouco rouco.

-Quase. É logo ali –apontou.

Algumas casas estavam passando rápido, mas o illyriano podia notar que eram de duques ou seja lá qual título pessoas podres de ricas usavam. Mesmo sendo um príncipe deserdado, Lucien ainda tinha uma quantidade exuberante de dinheiro. Azriel só conseguiria comprar uma casa simples ali se juntasse cada moeda do salário gordo que Rhys pagava por vinte anos.

O mestre-espião não parou para pensar que aquela era a realidade de Eoghan e Lucien. Eoghan era filho de uma princesa e Lucien era filho de um grão-senhor, ambos sempre frequentaram festas incríveis, beberam dos melhores vinhos, vestiram os melhores tecidos e viveram rodeados de empregados que faziam tudo por eles.

Azriel poderia ter vinte por cento daquilo se seu pai não fosse um babaca. Droga, ele era filho de um lorde e foi criado na pobreza extrema porque era diferente. Ele morou no porão escuro e úmido de um palacete por dez anos, sem saber o valor do sobrenome que carregava.

Um cheiro maravilhoso invadiu as narinas do encantador de sombras: pimentão sendo frito. As cozinhas das mansões e palacetes tinham janelas voltadas para as ruas, mesmo sendo no subsolo. Azriel costumava fazer a própria comida em seu apartamento e esse era um de seus cheiros favoritos quando cozinhava.

O cheiro de praia também estava lá, mas não era surpresa: estavam a poucos metros do mar.

-Chegamos! -o ruivo praticamente gritou em animação.

A carruagem parou de frente para um palacete largo de dois andares, revestido por pedras. Portas duplas de madeira enormes ficavam bem no meio da construção, o que parecia ser algum tipo de estilo de arquitetura do bairro.

-Não vejo a casa desde antes da reforma –Lucien continuou animado.

Uma fêmea com pele de casca de árvore, parecida com Sinfred, saiu correndo de dentro do palacete, descendo habilidosamente os degraus em uma velocidade sobrenatural.

Corte de Fogo e Escuridão (Lucien × Azriel)Onde histórias criam vida. Descubra agora