Capítulo 26

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Oii, dessa vez eu voltei rápido kk

Eu sei que o Eoghan fez uma cagadinha, mas a culpa não é dele eu juro.

Peço perdão pelos erros gramáticos e de digitação.

Boa leitura!

Lucien

Eris sorriu, ignorando um Helion parado na porta da de entrada, e adentrou o salão principal para cumprimentar o irmão com um abraço.

-Decidiu me perdoar, então -ele supôs.

-Por motivos maiores, é claro –Lucien respondeu, encarando o pai.

-Está confortável com sua posição nova, não é? -o grão-senhor disse, o tom severo revelando seus sentimentos.

-Pensei que, como herdeiro, poderia convidar meu irmão para me ver. Não posso?

-Está falando comigo agora, é um começo. É claro que, como qualquer diplomata, deve formar boas relações com as cortes fora de nossa união, mas lembre-se de que há uma ameaça à sua vida do lado de fora, não deveria arriscar.

-Está me acusando de algo, Helion? Se me lembro bem, as notícias diziam que ocorreu aqui, em sua casa, enquanto eu estava no conforto de minha casa no campo.

-Jamais, tenho certeza de que preza pelo bem estar de seu irmão. Mas poderia me dizer como pretende ficar em minha corte quando seu pai me repudia?

-Até onde Beron sabe, estou na Corte Crepuscular. Não ousaria contar a ele, ousaria?

-Evidente que não, mas seria uma formalidade avisar ao grão-senhor sobre sua visita.

-Mandei uma carta à sua irmã, já que você nunca se deu ao trabalho de responder pessoalmente qualquer coisa vinda de mim.

-Não fui comunicado –o grão-senhor disse, encarando o filho.

-Percebi. Comunique-se com ela com maior frequência.

Helion suspirou e coçou a nuca, visivelmente incomodado.

-Bem, sinta-se livre para escolher qualquer quarto vazio do segundo andar. Posso ser muitas coisas, mas não sou descortês.

-Tenho certeza que não.

Eris se moveu para subir as escadas principais com um empregado para carregar suas malas e Lucien o seguiria se não tivesse sido segurado pelo pai.

-Nós dois vamos ter uma conversa.

-Ah, como eu poderia recusar um pedido tão gentil do meu grão-senhor favorito? -Lucien debochou.

Helion arrastou o filho para uma das salas de jantar vazias, mas não era a sala de jantar onde comia quando recebia visitas, era um cômodo menor, mas tão luxuoso quanto o resto do palácio, uma sala mais íntima e reservada apenas para a família Grian.

-Está tentando me provocar, por quê?

-Baseado na sua reação, eu não tentei. Consegui.

-Não deboche de seu pai.

-Não merece esse título.

Helion se calou, suspirando alto para recobrar a calma.

-Está tão cego pelo orgulho que não percebe o que está fazendo.

-Fala como se também não estivesse.

-Não jogue a culpa em mim, não quando sabe que está errado.

-O que quer com isso, Lucien?

-Se desculpe. Se desculpe não só comigo, mas também com o meu irmão que teve que assumir o seu papel. Assuma a sua culpa e lide com as consequências disso, não seja covarde como está sendo agora.

Corte de Fogo e Escuridão (Lucien × Azriel)Onde histórias criam vida. Descubra agora