Capítulo 23 - Sem Devolução

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Em frente ao portão da casa de Carla Nanda esperava ansiosa. Ela estava demorando. A saudade que sentia era imensa, e havia acabado de descobrir como era gostoso sentir saudade.

Depois daquela noite em que começaram o que Carla chamava de namoro fake, e Nanda chamava de relacionamento não consentido de ambas as partes, três semanas já haviam se passado, inclusive as festas de fim de ano. Naquela manhã quando acordou em sua cama, e percebeu que Carla quem a havia colocado lá, achou aquilo tão doce, que já não tinha certeza se Carla era mesmo tão diferente do que planejou para si. E naquele mesmo dia, Carla apareceu para se despedir.

Trocaram carícias, beijos, e ela lhe disse que ia viajar para três semanas de jogos pela Europa. Trocaram telefone, Nanda disse que sentiria saudade, ela disse o mesmo. Depois daquilo eram horas ao telefone, e somente ouvir a voz de Carla já a enlouquecia! Lembrou-se de uma noite em que Carla estava deitada em seu quarto de hotel e conversavam, Carla perguntou o que Nanda estava fazendo.

--Acabei de sair do banho, estou enrolada em uma toalha, deitada na minha cama falando com você. – A linha ficou em silêncio por um momento. Carla respondeu com a voz rouca de desejo.

--Nossa! Acabo de imaginar esta cena e... Nossa! – Nanda sentiu todo o tesão que havia na voz dela e seus pelos se eriçaram. Carla a levava a um estado descontrolado apenas por falar rouco e sensual daquela maneira. Arrepiou por completo. Quando respondeu a voz saiu um tanto provocante, não intencionalmente, mas porque estava envolvida em todo aquele clima de desejo.

--Agora estou mexendo de leve na toalha, puxando um pouco para cima e... Estou vendo que por baixo dela visto só uma calcinha branca, minúscula e quase transparente! – Podia ouvir a respiração pesada de Carla ao telefone.

--Nanda, não me provoca! Pego um avião e vou aí arrancar esta toalha!

--Espera! – Nanda esticou a mão na cabeceira e pegou o fone de ouvido do telefone ligando-o ao aparelho. – Pronto, coloquei no fone de ouvido. Agora estou com as mãos livres, você quer que eu tire a toalha quer? – Carla suspirava do outro lado.

--Nanda! O que tá fazendo comigo é maldade!.. Eu quero! – Nanda sentiu seu tesão aumentar. Abriu a toalha devagar acariciando seu corpo.

--Eu estou abrindo a tolha bem devagar, de leve, estou acariciando os meus seios agora! Nossa Carla como eu queria que estivesse aqui! – Carla gemeu do outro lado.

--Ai Nanda! Assim vai me matar! Fala deles pra mim fala! – Nanda fechou os olhos se contorcendo de desejo. Uniu os seios apertando-os e fez pressão nos biquinhos. A voz dela saiu arrastada.

--Eu estou segurando eles firme e acariciando os biquinhos! Ahhh Carla eles estão arrepiados e durinhos! – Carla respirou ainda mais pesado do outro lado. – Eu estou imaginando você aqui acariciando todo o meu corpo! Eu estou tão quente! Pede, pede pra eu acariciar meu corpo pede! - Carla tinha a voz falha, rouca e excitada.

--Acaricia! Acaricia este corpo pra mim! Você está me deixando doida! Desce uma das mãos devagar desce, acaricia essa barriga linda, bem perto da calcinha! – Nanda gemeu, e soltou um dos seios.

--Aahh, Eu estou descendo a mão bem devagar! Minha pele tá fervendo! As pontas dos meus dedos estão acariciando de leve os pelinhos loirinhos da minha barriga! Ahhh, no começo da calcinha, e eles estão arrepiados! – A voz de Carla falhou.

--Ahh delícia! Tá me pirando! Desce mais a mão desce! Acaricia por cima da calcinha! Me diz como "ela" tá diz! – Nanda delirou e se contorceu mais.

--Ahhh nossa! Eu to com a mão no meios das pernas, estou acariciando de leve, e apertando, aahhh Carla! Eu... Ahh... Eu quero que se toque também! Se toca pra mim! Pensando em mim! Aahhh! Fala que está tocando e eu digo como ela está! Fala! – Carla estava sufocada. Sua voz era muito rouca.

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