Você é o Único

11

Helena Scott.

- Tá, mas o que aconteceu, policial?- eu perguntei cruzando os braços.

Eu tive que vir correndo pra cá, as malucas da Lauren e da Nala arrumaram confusão com um velho e com a polícia.

- Segundo o senhor Clóvis aqui, elas pegaram a carteira dele e não querem devolver.

- Como nós podemos resolver isso?- eu perguntei pro Clóvis.

- Devolvam a minha carteira e eu não registro queixa.- disse simples e a Lauren bufou.

- Anda, Lauren devolve.- eu pedi olhando pra ela.

Ela revirou os olhos e entregou a carteira.

Eu dei a carteira pro velho e ele sorriu guardando ela no bolso.

- Resolvido, senhor Clóvis?- eu perguntei.

- Resolvido.

- Tenha um bom dia, senhor Clóvis e desculpe pelo ocorrido.- o Felipe disse.

- Que isso não se repita com nenhuma pessoa. Também tenha um bom dia.- o velho disse indo embora.

- Você não é aquela garota que tava no restaurante hoje mais cedo?- um policial perguntou se aproximando.

Eu engoli seco.

Misericórdia, tanto lugar pra esse moço estar ele tá logo aqui.

- Eu? Eu não sou não, se bem que eu devo ter cara de famosa mesmo.- dei uma risada nervosa e apressei meus passos, mas ele segurou meu braço.

- É você, é você sim. Cadê aquela sua amiga, hein?- ele perguntou apertando mais o meu braço.

- Solta ela agora ou eu te denuncio por agressão contra mulheres.- o Felipe disse e eu suspirei.

Tá mais fácil ele prender a gente do que a gente prender ele, mas eu gostei da ação.

O policial soltou o meu braço e o Felipe segurou ele de uma forma carinhosa me levando pra longe.

[...]

Eu, a Nala e o Felipe estamos no carro dele indo pra casa deles.

- Você nem é tão chata quanto parece...- o Felipe disse e eu virei sorrindo pra ele.

- Legal, agora chupa o meu pau.- eu disse e ele riu.

- Eu tô falando sério.

- E quem disse que eu tô brincando?- ele riu envergonhado.- Tá, vai fala.

- Eu ia dizer que você não é tão chata assim.

- Sério? Porque eu te acho insuportável.- ele franziu o cenho.- Que foi? Tu quer que eu minta?

- Eu tô tentando ser mais legal com você.

- Quem disse que eu quero?- eu perguntei e ele revirou os olhos.

Eu até quero ser amiga dele, mas o meu orgulho tá falando mais alto.

Pra falar a verdade, eu não sei porque tô falando isso.

- Se você prefere assim, princesinha das trevas.- ele voltou a olhar pra estrada com um semblante mais sério.

Ele permaneceu o caminho inteiro calado e eu não quis quebrar o silêncio.

O maxilar dele estava travado e o olhar ia ficando cada vez mais tenso.

Eu não queria brigar, eu juro que eu não queria brigar com ele.

Eu também quero ser mais legal com ele, só que na hora o meu lado demente agiu mais do que meu lado sensato.

E é nessas horas que eu penso em me jogar de uma ponte.

Parei de pensar nisso e chegamos na casa dele.

Ele abriu a porta do carro pra mim, como sempre, mas dessa vez ele não falou nada.

Ele acordou a Nala que estava morta de sono no banco de trás e entramos na casa dele.

Nem eu sei o que que eu vim fazer na casa dele, mas eu só tô aqui.

O Felipe disse que precisava deixar Nala em casa e pegar algo.

Escutamos vozes vindas da sala e o Felipe suspirou.

- Meus pais estão em casa.- ele disse com a expressão preocupada.

continua...

Oi gente, talvez hoje eu só consiga postar esse capítulo.

Porque a gata aqui vai tomar vacina.

Se eu conseguir amanhã vai ter 2 capítulos de novo, vou tentar.

Amo vocês <3.