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Helena Scott.

Assim que ela girou a maçaneta do quarto, eu suspirei tentando me acalmar.

A Isis abriu a porta do quarto e eu fui atrás dela.

- É, só preciso passar uma vassoura aqui e tirar a roupa de cama.- ela analisou o quarto e eu suspirei aliviada.

Ele não tá aqui...

- Depois eu faço isso.- ela voltou para a cozinha.

Como esse menino conseguiu sair do quarto tão rápido?

E como ele sabia que a Isis estava indo pra lá?

De qualquer jeito, foi bom.

Talvez a Isis brigaria muito comigo.

Ou não, já que estamos falando dela.

Ela poderia ficar com raiva ou simplesmente nem ligar.

Eu terminei de tomar meu café e fui pra sala, depois de um tempo a campainha tocou me despertando dos meus pensamentos.

Caralho.

De novo isso?

Porra, não tem mais o que fazer não, qualquer ser humano que esteja atrás dessa porta?

E aqui em casa também parece que todo mundo morreu.

Vou ficar cobrando 5 dólares de quem tocar essa campainha, vocês vão ver.

Vou ficar milionária e nunca mais vou precisar vender peck do meu pé pra Árabe nenhum.

Alguém se disponibiliza a ir pra Dubai comigo?

Vocês nem vão precisar morar na rua mais.

Não vão precisar vender azurita na praia.

E nem vão precisar ser strippers, a não ser que vocês queiram fazer algumas dessas coisas.

Tá decidido, vou bancar todo mundo aqui.

Mas tudo depende de começar a cobrar o toque da campainha.

Eu posso esquecer disso, com esse Alzheimer altamente contagioso da Isis.

- Vai fazer alguma coisa ao invés de ficar na minha porta, desocupado.- abri a porta com cara de tédio.

- É... Eu acho que eu errei a casa.- um menino com o uniforme do correio disse envergonhado e eu arregalei os olhos.

Meu Deus...

Podem me internar.

Eu só posso ter alguma doença mental.

- Ai meu Deus, perdão, moço.- eu disse atrapalhada e ele deu uma risada nervosa.- Sério, desculpa mesmo.

- Tudo bem. Entrega pra Helena Scott, tem alguma aí?

- Ah sim, tem sim. Pode me dar que eu entrego pra ela.- eu peguei o pacote das mãos dele.- Tenha um bom dia de trabalho e me desculpa mais uma vez.

- Muito obrigada, também tenha um bom dia.- ele disse e entrou na van do correio.

- Isso foi sensacional.- o Felipe entrou em casa rindo e eu tomei um susto.

- Caralho, que susto.- coloquei a mão no peito.- Se bem que morto só aparece pra medium, né?- eu perguntei lembrando a frase dele.

- Isso é verdade. O que você me disse parece tão familiar...- ele pensou.

- Como você conseguiu sair do quarto?- eu perguntei mudando de assunto.

- Eu tinha acordado, aí quando eu ia sair do quarto escutei a sua mãe falando. Daí eu pulei da janela e fui pra casa.- ele explicou e eu assenti.

Voltei a sentar no sofá e ele sentou do meu lado.

- Você se machucou?- ele negou e puxou a minha perna pra ele.

Eu olhei pra ele confusa e ele apenas me puxou pela cintura e ficou por cima de mim.

Que isso?

Ele começou a depositar beijos no meu pescoço, me fazendo arfar.

- O horário não permite que a gente faça isso aqui...- mordi meu lábio inferior quando ele passou a mão pela minha coxa.

- Foda-se o horário.- falou olhando pra mim.

Ele voltou a beijar o meu pescoço levemente descendo até os meus peitos.

A mão que estava na minha perna, subiu até a minha bunda e eu coloquei as minhas mãos debaixo da camiseta dele.

Eu soltei um gemido baixo no seu ouvido, quando ele passou a mão pelas minhas costas ainda beijando o meu pescoço e eu arranhei as costas do mesmo.

Ele se afastou pra poder me olhar e colocou a mão no meu pescoço.

O Felipe afastou as minhas pernas, pra que pudesse ficar entre elas e com a mão livre colocou a mão em uma delas.

Ele chupou o meu pescoço pressionando o seu corpo contra o meu.

Apertou o meu pescoço, me fazendo soltar um gemido e logo em seguida ele olhou no fundo dos meus olhos.

- Você é tão linda quanto uma flor de Jasmim.

- Sério? Jasmim é a minha flor favorita.- ele sorriu revirando os olhos e se aproximou.

Eu segurei a nuca dele me aproximando também.

- Lena, você tá aí?

continua...

Referências: beatriz_on11

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