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Helena Scott.

- Não se apegue neles, não crie esperanças achando que vai vê-los de novo.- o Felipe disse.

- É o que?

Sei lá, me senti a Pabllo Vittar agora.

- Você não é surda, Scott.- ele disse.

Eu vou socar esse garoto...

- E você não é drogado de estar tentando me desafiar.

- Eu só disse pra você não se apegar a eles.- ele disse indo pro carro, mas eu continuei parada no mesmo lugar.

- Qual é o seu problema?- eu perguntei.

- Entra no carro, Helena.- ele disse passando a mão pelo cabelo.

- Qual é a porra do seu problema?- refiz a pergunta.

- Entra no carro, Helena.- disse pausadamente.

- Primeiro diz qual é o seu problema.- eu disse e ele se aproximou muito de mim.

- A porra do meu problema é que eu tenho que te levar pra casa.- falou num tom de voz mais alto.

- Você é a porra de um imbecil?-  perguntei no mesmo tom e me aproximei mais.

- Imbecil deve ser você.- se aproximou.- Eu te odeio.

- Pode ter certeza que eu te odeio muito mais.

- Eu tento ser legal com você, mas você me faz ser desse jeito às vezes.

- Eu já disse pra você que eu não quero, e agora a culpa é minha que você é problemático?

- Dá pra você parar e entrar na porra do carro?- me aproximei de um jeito que estávamos a milímetros de um beijo.

Lembra que eu falei que se batesse um vento o Colin voava?

Se bater um vento aqui a gente se beija.

Nunca quis tanto que um furacão acontecesse...

- Você não passa de um ridículo de merda.- eu disse e abri a porta do carro.

Ele me puxou e me prensou contra o carro.

- Você acha?- perguntou se aproximando mais.

- Acho.

Ele se aproximou o suficiente pra eu fechar os meus olhos e ele também.

Passou a mão pela minha cintura e eu segurei a nuca dele, encostando nossas testas.

Ele suspirou e deu um beijo na minha testa.

- Entra no carro, vai. Eu não vou conseguir me controlar.- ele sussurrou me fazendo arrepiar.

Quem disse que eu quero que você se controle?

Entrei no carro e depois de alguns segundos ele entrou também, começando a dirigir.

- Eu vou te levar pra um lugar.- o Felipe disse.

- Eu não quero.- eu disse e ele sorriu de lado.

- Minha querida...

- Eu não sou sua querida.- eu disse e ele deu uma risada fraca.

- Querida, eu não me lembro de ter perguntado se você queria vir ou não.

- Na hora que eu enfiar uma pilastra na tua buceta tu vai ver.- eu disse e ele riu.

- Só tem um problema, meu amor. Eu não tenho buceta.

Você é o ÚnicoOnde histórias criam vida. Descubra agora