Especial lV

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Helena Scott.

1 semana depois...

Kingston upon Thames, oh lugarzinho frio da porra.

Se você quer congelar, aqui é um ótimo lugar e perfeita oportunidade.

Eu tô toda encapada nos casacos que eu trouxe porque aqui tá muito frio.

E não é qualquer frio não, tá tipo MUITO frio.

Hoje estão fazendo 12ºC e eu tô quase morrendo de frio.

Nós resolvemos ir andando até a casa da vó Miriam.

Vó desse menino.

Eu não sei como o Felipe ainda não virou um cubo de gelo.

Ele tava todo tremendo e andando como se estivesse todo cagado.

- O que é isso, amor?- eu perguntei vendo ele andar daquele jeito.

- Você não pode reclamar, parece que você tá mijada andando desse jeito.- eu ri e me apoiei no braço dele pra conseguir andar direito.

Ele segurou e apertou a mão que estava no braço dele começando a andar direito também

Eu sorri dando um beijo curto nele e deitei minha cabeça no seu ombro.

Assim que nós chegamos eu vi uma mansão enorme e com uma faixada rústica.

O quintal então nem se fala, parece o quintal da Barbie.

Olha que eu roubo a casa dessa senhora e crio os meu filhos que eu nem tenho aqui.

- Vó Miriam.- Tocou a campainha da casa da senhora.

Em pouco tempo uma senhora de cabelos grisalhos, olhos azuis e muito elegante abriu a porta segurando um Yorkshire com uma roupinha vermelha.

Ela colocou os óculos que estavam caídos sob o seu colo pendurados por uma cordinha e sorriu quando viu o Felipe.

- Meu querido.- abraçou ele que sorriu.- Por favor, entrem.

Que senhora fofa meu Deus.

Nos sentamos no sofá e eu tiro um dos casacos que estava em cima de mim já que tinha uma ladeira ali.

Sem brincadeira, tava eu, um cropped, uma calça e mais 10 quilos de casaco.

- Mirtes, ele chegou!- a vó do Felipe  gritou e uma moça apareceu na sala.

Acho que essa deve ser a irmã da mãe do Felipe que ele tinha me falado.

Resumindo, tia.

- Meu amor, que saudade.- abraçou o Felipe e deu um beijo na sua bochecha.

- Tia, quanto tempo.- ela apoiou as mãos no ombro dele e o analisou.

- Você tá tão diferente... E as namoradinhas?- perguntou brincando e nós rimos.- Essa deve ser a sua esposa, não é?- veio até mim sorrindo.

- Sim, muito prazer.- abracei ela.

- Que boa escolha, viu meu filho.- a vó dele disse vindo me abraçar também.- Muito prazer.

- O prazer é todo meu.- ela sorriu.- Por favor, se juntem a nós no jardim.

Nós fomos atrás dela até a parte de trás da casa e sentamos numa mesinha onde tinha algumas xícaras de café.

- E os netinhos?- ela perguntou rindo.- Eu infelizmente não tenho muito tempo e confesso que eu gostaria de ver os meus netos nascerem.

Do jeito que o Felipe tá já já eles chegam, vó.

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