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Helena Scott.

... Polly Pocket de Chernobyl e esse bife de rato pra enfiar no cu dele.

Eu não acredito que ele tá falando com esse bife de rato.

Eu olhei pra eles com uma cara de bunda enorme.

Helena, para com isso. Eles só estão conversando.

Só estão conversando é teu cu, rapariga.

A certidão de nascimento desse garoto é um pedido de desculpas pra fábrica de preservativos.

Para de julgar os outros.

Julgar é a puta que te pariu, vai que eles tão armando pra me matar.

Ou matar alguém, ou fazer um massacre.

Nunca se sabe.

Não gostou, subconsciente?

Come pizza com colher.

Putz, isso foi pesado cara...

A discussão teve que parar quando eu vejo o Felipe vindo na minha direção.

Minhas pernas quase ficaram bambas com isso.

Eu devia estar com raiva dele, ele tava falando com aquele arrombadinho do caralho.

- O que você fez? Parece que está mais bonita do que antes.- ele disse antes de depositar um beijo no meu pescoço.

Isso foi suficiente pra a minha pressão baixar para uma quase inexistente.

Até os pelos do meu cu que eu depilei hoje, parece que cresceram só pra se arrepiar também.

Se eu falasse alguma coisa ali, minha voz ia sair igual a de um mudo.

Ou seja, não ia sair.

- Lipe, vem cá. A gente tava conversando.- a Ashley disse agarrando o braço dele.

O Felipe lançou um olhar mortal pra ela.

Nossa senhora de Fátima rogai por nós.

Se ele me olhasse assim eu dava a minha alma pra ele e pediria desculpas por respirar o mesmo ar que ele tá respirando.

A Ashley tava com um vestido florido curto que mostrava a barriga.

Tipo, as costas eram cobertas, os peitos também, mas só a barriga que não. Sabe?

As flores e a moda se mataram depois dessa.

Depois do Felipe lançar esse olhar, ela só saiu dali sem falar nada.

Vou aderir esse olhar pra fazer com algumas pessoas.

O Lucca veio até nós e eu abracei ele de lado.

Sinceramente, só fazem 20 minutos que eu conheci ele e eu já amo esse menino.

- Tá, o que as pessoas fazem nessas festas? Porque eu tô aqui até agora e ainda não entendi.- eu disse.

- Não pergunta pra mim, só vou pra balada gay.- o Lucca disse e eu ri.

- As pessoas bebem, dançam, fumam, transam, fazem fofoca, fazem incontáveis jogos divertidos, falam mal das outras pessoas e usam drogas.- o Felipe disse e eu ri.

- Entendi.- eu olhei pro lado.- Olha aquela menina ali.- eu disse e eles olharam pra menina.

Ela vestia um coturno, uma saia vermelha e um cropped com mangas longas laranja.

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