Oi meus amores, tudo bem?
Eu não sou muito de repetir as falas e os acontecimentos nas trocas de POV's, mas desta vez achei interessante que vocês soubessem como ele está se sentindo com essa coisa toda. Eu vou falar por aqui, mas colocarei no próximo também, eu não sou boa em escrever conflitos ( lutas, briigas de mão e etc. ) então não sei como vai ficar o próximo capítulo. Por hoje é isso.
Obrigada a todos que me acompanham direto, ontem batemos 10k de visualizações, isso me deixa muito feliz, pois eu dou tudo de mim pra escrever cada capítulo, e muito importante cada pessoa que comenta e que diz que gosta da minha historia, me deixa muito satisfeita em ver, eu vejo que todo o meu esforço não é em vão.
Boa leitura, eu amo vocês!
- Eu disse que eles não demorariam - disse enquanto olhava para Kisaki que estava com uma cara de espanto. Ele pegou seu celular e discou algum número.
- Hanma - ele disse - Eles estão chegando aqui - ele andava de um lado para o outro, o barulho das motos ficava cada vez mais próximo - Certo, ok - ele desligou o telefone e me olhou - Acho que vamos ter que se encontrar novamente depois - ele deu uma piscadinha e saiu correndo me deixando ali sozinha e amarrada.
- ótimo, um grande bunda mole - revirei os olhos e fiquei na mesma posição até que o barulho das motos desapareceu, eu podia ouvir os passos, logo o portão foi aberto pelo moreno dos cabelos longos, seu rosto demonstrava raiva, ele me olhou e deu um sorriso. - pensei que vocês não viriam.
- Olha, eu não queria vir não - ele disse enquanto me desamarrava - você é muito chatinha.
- Vai se foder - logo em seguida Takemichi, Mikey e Mitsuya entraram pela porta.
- S\N-CHAN - gritou Takemichi enquanto corria para me abraçar - Eu fiquei tão preocupado - ele me abraçou e me rodou me tirando do chão - eu nunca mais vou te deixar sozinha, eu prometo.
- A pronto - falei revirando os olhos,
- O que eles fizeram com você? - Disse Mitsuya se aproximando de mim e passando a mão no meu rosto.
- Foram apenas alguns tapas na cara - dei os ombros
- Você e durona - disse Takemichi passando a mão pelos meus ombros - Eu te amo tanto - eu comecei a reparar como o Mikey estava agindo, ele apenas observava meus passos e como eu me movia.
- Eu também te amo Take - disse ainda olhando para Mikey.
- Quer ir para o hospital? - disse Mitsuya.
- Ela ta bem - disse Baji - se ela não estivesse com a língua dura eu diria que eles tinham feito lavagem cerebral nela - ele riu e eu dei um riso nasal - o que foi?
- Foi por causa da minha língua dura que eu to viva - o encarei e ele deu os ombros.
- Isso você pode ter certeza. - Mikey foi o primeiro a sair do local, e logo seguimos ele.
- Mitsuya, leva a S\N para casa ok? - Mikey disse enquanto subia na moto - Depois vai para o estacionamento, provavelmente hoje será o dia.
- O dia de que? - perguntei e ele deu partida na moto.
- Não importa - ele deu os ombros e sai com a moto.
- Vocês não se resolveram mais? - disse Baji enquanto subia na moto.
- Não - falei e o Mitsuya apenas me ajudou a subir na moto dele - não faz diferença, não nasci pra andar atrás de homem - dei os ombros.
- Se você ficar comigo te garanto que você sempre estará de frente pra mim - ele deu um sorriso malicioso e deu partida em sua moto, enquanto Mitsuya fez o mesmo.
- Cala a boca seu idiota - dei risada e logo saímos.
Mikey|Manjiro
Estávamos nas motos, indo direto ao local, os meninos todos andavam um do lado do outro, como sempre andamos. Tekemichi parecia muito preocupado, eu via a cara de preocupação dele, ele sempre está com ela, então acho que ele deve e sentir muito culpado. Mitsuya não exbosava nenhum tipo de sentimento. Quando estávamos chegando próximo, vimos Kisaki sair correndo, ele sempre foi da mesma escola que a gente, mas nunca pensei que ele teria algum tipo de envolvimento com gangs.
- Quer que eu vá atrás dele - disse Baji.
- Não, vamos pega-la primeiro - continuei olhando para o local. Todos nos estacionamos a moto em perfeita sincronia, já sabíamos que ela estaria sozinha ai, então fomos descendo da moto com calma.
- Eu vou indo na frente - disse Baji - se tiver alguém lá dentro eu já deito na porrada - dei um riso de lado e concordei com a cabeça. Eu e os outros olhamos todo ao redor para ver se não tinha ninguém vendo ou querendo atacar a gente, aliás, aquele Kisaki poderia voltar a qualquer momento.
- Vai se foder - ouvi a S\N dizer enquanto eu e os meninos entravamos dentro do galpão.
- S\N-CHAN - gritou Takemichi enquanto corria para abraçar ela - Eu fiquei tão preocupado - ele falou enquanto girou ela no chão. Era impressionante o tanto que os dois eram próximos. - eu nunca mais vou te deixar sozinha, eu prometo.
- A pronto - ela disse e revirou os olhos. Nunca que ela deixaria alguém ficar de guarda dela, jamais.
- O que eles fizeram com você? - Disse Mitsuya se aproximando dela, ele passou a mão no seu rosto que se encontrava um pouco inchado. Eu queria muito ir lá e falar com ela, meu sub consciente estava mandando eu ir dar algum tipo de apoio, ou sei lá, ao menos perguntar alguma coisa. Mas mais uma vez eu estava fazendo o que o comandante faria, fiquei calado e parado apenas observando o que eles falavam.
- Você e durona - disse Takemichi - Eu te amo tanto - Eu a olhava diretamente, eu queria saber o que exatamente ela falaria pra ele, obvio que ela diria que ama ele também, mas eu queria ver se algum momento ela me olhava, notava a minha presença ali. Antes de falar algo para Takemichy, ela me olhou e ficou me encarando por um tempo.
- Eu também te amo Take - disse ela ainda me olhando.
- Quer ir para o hospital? - disse Mitsuya. Ele parecia muito preocupado agora, seus olhos não desgrudavam dela em nenhum momento.
- Ela ta bem - disse Baji - se ela não estivesse com a língua dura eu diria que eles tinham feito lavagem cerebral nela - ele riu e ela apenas deu um riso nasal para ele. - o que foi?
- Foi por causa da minha língua dura que eu to viva - o jeito que ela olhou pra ele foi diferente, foi como se ela estivesse flertando com ele, isso deve ser coisa da minha cabeça.
- Isso você pode ter certeza. - ele respondeu e eu me virei para sair dali. Eu não conseguia olhar para ela daquele jeito, conversando com eles como se eu não existisse, como se eu não estivesse ouvindo.
- Mitsuya, leva a S\N para casa ok? - Falei e ele apenas concordou com a cabeça - Depois vai para o estacionamento, provavelmente hoje será o dia. - Me referi a invasão que fariamos no local onde a Valhalla.
- O dia de que? - ela perguntou e eu apenas engoli o seco e respondi.
- Não importa - eu não a olhei, eu não conseguia a encarar, sabia que se eu olhasse ela me olharia igual me olhou no primeiro dia. Apenas dei partida com minha moto e sai dali, eu não aguentava mais.
As vezes eu queria me livrar de todo esse peso de liderar a Toman, depois que tudo isso começou, eu quase não posso ser eu mesmo. Isso me incomoda, eu não conseguir separar as coisas. Mesmo com a cara toda inchada, ela parecia que estava bem, ela não abaixou a cabeça dela em nenhum momento, nem mesmo no momento em que chegamos, onde ela poderia chorar ou fazer algum tipo de atitude que uma pessoa normal faria, como eu pensei.
Enquanto eu andava com a moto indo para minha casa, eu senti algumas lagrimas caindo involuntariamente, eu queria ter uma vida normal, de um adolescente normal, eu quero me apaixonar por alguém e a pessoa não ser sequestrada, eu quero ser carinhoso com a pessoa mesmo na frente de todo mundo, eu quero uma família que não seja um bando de marmanjo.
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O Capitão de Tokyo +18 | Tokyo Revengers
FanficS\N sempre foi uma estudante comum de Tokyo, junto com seu melhor amigo Takemichi. Seu melhor amigo cemoçou a se envolver com a galera de uma gangue, e por ventura, S\N faz amizade com o líder, que com o tempo fica completamente apaixonado por ela...