A flor da pele

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- Sn Desculpa a pergunta, mas você está passando fome?.- Jiwo pergunta enquanto colocamos as sacolas de compra atrás de seu carro blindado.

- Eu não, mas eles sim.

- Eles quem?.- O mesmo para de colocar as caixas no carro,  e lança um olhar curioso.

- As crianças da periferia.

- Você ta de brincadeira com a minha cara né?.- Jiwo ri.

- Não, por quê?.- Indago.

- Eu não vou até lá na periferia nem ferrando.

- E por que não?.

- Lá  tem traficantes, é muito perigoso.

Não evito de rir do seu comentário desnecessário.

- Eu não estou brincando .

- O que você e acha que é uma periferia?.

- O que eu acho?.- Ele debocha - Eu acho que você está querendo se matar, é quer levar eu jeito.

- Olha essa periferia que eu estou referindo, não passa de famílias carentes que passam por dificuldades que você e eu nunca passou na vida.

- E que dificuldades são essas que EU  e VOCÊ  nunca passou nada vida.- Jiwo debocha.

- Falta de água, fome, Saúde e higiene. Você já passou por isso?.- Fito o seu rosto analisando seu rosto que não demonstrava muito interesse.

- Você acha que vai ter arma e droga, sendo que eles não tem nem o que comer? Você ta louco.- Rio.

- Então vamos, mas se eu sair de lá morto, a culpa vai ser sua.

Ignoro o seu comentário e entro no carro.

- Eu queria que você escolhesse algo para você. - Jiwo fala olhando para a estrada.

- Jiwo nada melhor para eu, do que fazer o bem para outra pessoa.

- E o que você vai ganhar com isso?.- Sinto sei olhar sobre eu.

- Eu vou ganhar a vida.

- Não estou entendo você.- Ouco sua risada baixa.

- Um dia você vai entender.

   Chegamos na periferia, e como de esperar o lugar era realmente muito simples. A Coreia não é um lugar perfeito, a onde não existe pobreza. E sim existe pobreza, como em todo lugar do mundo.

As ruas era de terra, e tinham vários buracos. Assim que paramos o carro, vimos várias pessoas escondidas nas casas com medo de se aproximar.

Antes de sair do carro, jiwo segurou minha mão falando para eu não sair, mas ignorei o que ele disse, e sai do carro chamando atenção dos olhares curiosos e medrosos que tinham ali.

- OLÁ EU SOU A SN, E TROUXE UMA CESTA BÁSICA PARA VOCÊS!.- Falo alto, e logo ouço cochichos.

- Como vamos acreditar em você em!?.- Um morador grita.

- E como alguém iria fazer isso de graça!?.- um outro grita.

- Calma pessoal, eu... só vim ajudar vocês.

- O que você trouxe?.- Uma mulher pergunta.

- Se todos vocês vim até aqui, podemos distribuir os alimentos para vocês.

Algumas pessoas aparecem na calçada, e outras fica de cima olhando.

O jiwo estava tirando as caixas, mas me olhando atentamente.

IMAGINE KIM TAEHYUNG; MEU VÍCIOOnde histórias criam vida. Descubra agora