Capitulo 50

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Lorena

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Lorena

Tudo parecia um sonho, estar ali com Miguel. Aquele anel de brilhante no meu dedo e sentir que ele é só meu me faz flutuar, me sinto nas nuvens literalmente. Não nos desgrudamos o dia todo, e o meu plano de voltar pra loja e ir pra faculdade não rolou dormimos juntos e tivemos mais uma noite de amor.

Uma semana passou e tudo estava caminhando bem. Estava a todo vapor com o meu TCC só que precisava de mais, uma experiência a mais. Estava procurando estágio em algumas empresas no ramo pra vê se me ajuda, por mais que não seja remunerado eu realmente precisava.

Miguel: Amanhã vai ter um almoço lá em casa, já está sabendo?

Lorena: Luiza me ligou, o que ela está aprontando?

Miguel: Confesso que até eu estou curioso. — ele riu enquanto acariciava minha mão.

Lorena: Sua mãe vai estar lá? — perguntei tensa.

Miguel: Vau sim, está pronta?

Lorena: Claro. — falei convicta mais fiquei pensativa — Com vergonha! — rimos.

Miguel: Luiza já fez ela te amar antes mesmo de te conhecer, fique tranquila! — Me puxou para o seu colo e nos beijamos.

Estava tão acostumada a dormir com Miguel, acordava com aquele cheirinho de café que tanto amava, já levantava sorrindo feliz. Fui para a loja cedo e de lá iria pra casa me arrumar e iria encontrar eles na casa da Miriam. Estava um pouco nervosa, não por nada mais é que nunca conheci nenhuma "sogra" é aquilo era tudo tão novo, aquele anel, aquele homem. Sorria sozinha com o meu pensamento enquanto dirigia até o endereço em que Luiza mandou pra mim. Quando cheguei Miguel estava do lado de fora me esperando e abriu a porta pra mim descer.

Miguel: Que mulher independente essa que escolhi. — ele riu depois nos beijamos.

Lorena: Acostuma-se! — falei a frase dele e rimos mais ainda.

Miguel: Vem, estão nos esperando!

Respirei aliviada quando vi que só estaríamos nos ali, a casa de Luiza era tão linda e enorme. Miriam me olhou com um sorriso lindo no rosto assim que me viu entrar de mãos dadas com Miguel, meu coração estava acelerado e ele apertou minha mão como se soubesse o tanto que eu estava nervosa.

Miriam: A famosa Lorena! — falou sorrindo e foi na minha direção e me deu um abraço tão confortável e seguro e eu retribui.

Lorena: Famosa? — falei em um tom divertido e todos riram.

Luíza: Olha, confesso que você é e a culpa é minha Lore. — ela me puxou de Miriam me abraçando.

Amo essa família mesmo em tão pouco tempo, é como se eu tivesse sido feita especialmente pra eles. O jeito em que me acolheram e como me tratam bem mesmo Miguel sendo tão mais velho do que eu. Meu coração estava transbordando de felicidades. Sentamos para almoçar e a comida estava deliciosa, Miriam fez muitas perguntas mais dava pra ver nos seus olhos que ela estava feliz por Miguel. E ele? Há, meu homem estava radiante naquela mesa.

Miguel: Luiza desembucha porque sei que está escondendo algo. — Ricardo gargalhou e ela corou.

Luiza: Não seja inconveniente, Miguel! —  repreendeu ele com aquele jeito e rimos — Bom, é que... — ela olhou para o Ricardo que balançou a cabeça afirmando — Estamos grávidos! — falou com aquele sorrisão no rosto.

Miguel estava um pouco chocado porém feliz, Miriam? Nem se fala. Agarrou Luiza beijando e acariciando sua pequena barriga.

Lorena: Parabéns Lu! — falei feliz e abracei ela.

Miguel: Vem cá pivete. — abraçou ela — E você cuide mais ainda dela viu? — olhou para Ricardo que fez careta.

Luiza: E preparem-se, vocês dois são os padrinhos.

Lorena: Super aceito o convite.

Ricardo e Miguel foram para a sacada beber e conversar enquanto estávamos na sala.

Lorena: Quantos meses Lu?

Luiza: 2 meses, ano novo bebi igual uma doida e nem sabia que havia um neném aqui. — segurou sua barriga e rimos.

Miriam: E você e Miguel, quando vão me dar um? — quase engasgo e cai na gargalhada.

Lorena: Olha, espero quando o neném deles nascer e completas 2 anos aí já vem outro pra não sentirmos falta. — elas riram.

Contei sobre meus pais para Miriam, ela queria saber de muitas coisas. Luiza me ajudou, e estava tranquila. Pela primeira vez consegui falar sobre eles sem chorar, apenas com aquele sentimento de saudade porém sem lágrimas dessa vez. Me sentir acolhida pela família de Miguel foi o melhor sentimento que poderia sentir. Eles eram especiais pra mim, tanto que não sabia nem explicar. Cheguei em casa tarde e exausta, Miguel teria reunião bem cedo então fui direto pra casa. A despedida era sempre triste, meu coração ficava apertado quando ele não estava ali pertinho de mim.

As semanas estavam se passando rápido demais. Meu tcc estava em um nível avançado, porém eu precisava de alguma experiência e continuei procurando estágio, hoje teria uma entrevista e estava bem empolgada. Tomei um banho e coloquei uma roupa mais social, peguei minha bolsa e desci para o estacionamento. Passei na faculdade antes porque precisava entregar um trabalho para a professora de gerenciamento de projetos que estava atrasado. Não queria contar nada para Miguel ainda, queria fazer uma surpresa, e se caso não desse certo não iria me sentir frustrada.

Miguel: Uma visita a essa hora. — ele olhou no relógio e abriu um sorriso lindo.

Lorena: Bem que queria te dar um bom dia do nosso jeito, infelizmente não posso. — fiz bico e ele riu — Professora de gerenciamento está?

Miguel: Está chegando pelo o que Antonella falou. — revirei os olhos e ele riu.

Antonella: Bom dia Lorena, tão cedo. — deu aquele sorriso falso e retribui na mesma intensidade.

Miguel: Você poderia me mostrar o arquivo do tcc então Lorena? Aquela parte tem que ser entregue ainda hoje. — falou todo profissional e senti arrepios com aquela voz grossa.

Lorena: Claro! — peguei o notebook na minha bolsa e coloquei em meu colo, esperei ele ligar e fui direto no arquivo — Não achei meu pen drive se não deixava com você. — olhei pra ele que apenas sorrio.

Abri a pasta dez vezes seguidas e senti um nó no estômago. Cadê o meu arquivo? Procurei em todas as pastas, abri tudo, senti meu coração parando aos poucos meus olhos estavam ficando marejados de tanta raiva.

Lorena: Não estou achando, estava aqui! — falei irritada, olhei para Miguel ele estava com aquele olhar preocupado que nos entregava totalmente.

Miguel: Posso dar uma olhada?

Antonella: As vezes apagou sem querer querida, já fiz isso.

Aquela cara de cinica me irritava, e o que ela estava fazendo aqui? Não vim falar com ela. Levantei e entreguei o notebook para Miguel, olhei no relógio e já estava atrasada para a entrevista. Droga. Droga. Droga. Repetia isso na minha cabeça mil vezes.

Miguel: Não está aqui. — passou a mão entre os cabelos enquanto falava — E seu pen drive?

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