Capitulo 78

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DIANA

Felipe: e o que você quer fazer agora?

Diana: vou até a boate para conversar sobre minha saída. — falei firme e ele sorrio mais ainda — Custei para sair dessa vida e não posso deixar me levar outra vez.

Felipe: certo, tenho uma reunião hoje e vou marcar um almoço lá em casa pra nós.

Diana: Oi?

Felipe: na casa dos meus pais. — ele abriu um sorriso lindo e engoli seco.

Diana: calma. — ri um pouco nervosa, ou melhor ansiosa — E se eles não gostarem de mim?

Felipe: meu Deus linda, você é tão responsável, tem um coração gigante porque não gostariam?

Diana: não tenho cara de que sou da noite? — ele gargalhou.

Felipe: nunca! — passou seu dedo em meus lábios antes de roubar um selinho — E essa foto de fundo? — abaixou o olhar para o meu celular e eu sorri.

Diana: Pietra quando tinha alguns meses, Lorena que tirou. — sorri ainda mais.

Felipe: você terá sua filha em breve linda, confie em mim.

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FELIPE

Já passei por muitas situações na minha vida, mesmo sendo tão rico. Amadureci muito rápido depois de ter tido muitas pessoas na minha vida que só queria o meu dinheiro. Mais quando encontrei Diana foi amor à primeira vista, lembro até hoje da despedida de solteiro. Ela era exigente e não deu moral pra ninguém que estava comigo, só pra mim. Mais sempre foi um mistério, o que me deixava mais louco, e ver ela se abrindo e contando tudo sobre sua vida me fez amá-la ainda mais.

Danilo: iremos perder mais um soldado. — falou enquanto brindamos nossos drink.

Felipe: você já está na fila meu querido. — ele fez uma careta e rimos — Pode levar ela no jantar.

Danilo: Cris é um caso sério, ela é mais misteriosa que Diana, tenho até medo. — rimos mais ainda.

Felipe: mais estão convidados, só vai estar a gente.

Danilo: estaremos lá amigo.

Fui para a casa dos meus pais, minha mãe já sabia do jantar mais faltava falar com ele. Senhor Eduardo, era difícil de lidar. Meu pai era sério, engenheiro e empresário respeitado por todos em BH. Eu sou o filho mais novo de 2 irmãos, o mais velho é casado e tem filho o do meio mora em Orlando e vive a vida adoidado, esse seria o português correto. Já eu sempre fui o "queridinho" e ao mesmo tempo o mais odiado, tive minhas fases de rebeldia coisa que meu pai nunca aceitou. Comecei cedo na empresa dele, o que me ajudou a criar maturidade e deixar a rebeldia de lado. Fui o seu assistente por um longo período, e não era porque eu era o caçula que as coisas ficaram fáceis pra mim. Ele piora a situação, meu cargo na empresa era como de qualquer outra pessoa. Hoje em dia agradeço muito ao meu pai.

Eduardo: que milagre é esse? Meu caçula com uma moça, sério por um longo período. — ele deu uma gargalhada bem divertida me fazendo revirar os olhos.

Mônica: acho que já estava na hora. — falou minha mãe com seu copo de suco na mão e sorrindo.

Felipe: obrigado mãe. — ri.

Eduardo: traga a moça, espero que seja a pessoa certa e chega de problemas Felipe. — arqueou a sobrancelha e virou o resto de wisk que havia em seu copo.

Marquei com Diana as 18h e ela já estava pronta, é linda, claro. Puta merda Diana, sempre linda. Passei a mão entre os cabelos enquanto ela caminhava na minha direção, aquele vestido de menina comportada deixou ela mais atraente ainda, aquele salto preto que eu iria tirar hoje à noite e os cabelos longos solto e brilhando.

Diana: você é muito pontual Felipe. — falou envolvendo os braços em meu pescoço.

Felipe: e isso é bom? — ri e puxei ela pela cintura.

Diana: isso é maravilhosamente bom. — rimos juntos e nos beijamos.

Abri a porta do carro e ela entrou, Diana estava um pouco nervosa eu sabia, conhecia ela afinal 1 ano e meio não são 2 meses.

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DIANA

Borboletas no estômago. Essa era a sensação que eu estava sentindo, e caramba eu não era mais nenhuma adolescente e esse homem me deixa assim. Experimentei milhões de vestido até achar o perfeito. Eu não queria parecer uma pessoa qualquer porque Felipe não era qualquer pessoa, muito menos a família dele. Deus. Diana, desde quando você pensa no que os outros vão pensar? Encontrá-lo, beija-lo faz ascender uma chama única e eu amava sentir isso outra vez. Amava o fato de conseguir amar outra vez... sim, porque tudo o que eu estou sentindo é amor.
O portão do condomínio fechado abriu e entramos para aquele paraíso. Árvores, casas... e que casas. Uma maior que a outra. Lindas, decotadas e com muito verde. O lugar perfeito. Paramos em frente à uma mansão, ele abriu a porta do carro segurando minha mão e desci. Entramos e a entrada era a coisa mais linda, nunca vi nada igual. Já morei em condomínio fechado, porém não chegava aos pés desse. Uma mulher loira com um aspecto jovem, porém chutava 50 anos pra ela, mais não é qualquer mulher de 50 anos é a mulher. Seu sorriso era encantador, e ela caminhou em nossa direção.

Mônica: uau, Felipe não falou o quanto você era linda assim Diana. Prazer, sou Mônica.

Diana: Felipe realmente não existe não é mesmo? — rimos — O prazer é todo meu dona Mônica.

Mônica: ah não, só Mônica. Por favor. — rimos ainda mais.

Um homem, deduzi que fosse seu pai apareceu logo atrás. Ele era tão alto quanto Felipe, e lembrava um pouco o meu amor o sorriso com a covinha principalmente.

Eduardo: muito prazer Diana, seja bem vinda.

Diana: muito obrigada. — nos cumprimentamos.

Ficamos na sala de estar conversando, e eles me deixaram tão a vontade, me senti acolhida e era engraçado porque eu sentia tanto receio de tudo. Para me abrir pra Felipe foi tão difícil, não imaginei que fosse tão fácil lidar com os pais dele.

Felipe: Daniel chegou, vou abrir pra ele.

Diana: tá bom. — sorri e continuei a conversa com Mônica.

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