NOSSO AMOR IMPOSSÍVEL

Capitulo 71

3 ANOS ATRÁS✨

DIANA

Tudo doía, parecia que um caminhão havia passado encima de mim. Abri meus olhos com dificuldade, minha boca estava tão ressecada e era difícil engolir porque minha garganta estava me matando. Abri os olhos com dificuldade, aliás muita. Ouvi vozes, uma voz feminina e desesperada.

XXX: Ei, fala comigo. Está tudo bem? Calma... respira devagar, vem.

Alguém me pegou no colo, pude sentir que era homem pelo cheiro forte de perfume foi quando apaguei de novo.

ALGUMAS HORAS DEPOIS✨

Abri meus olhos devagar e dessa vez foi mais fácil, sentei na cama aonde estava procurando ar.

Diana: PIETRA -gritei- PIETRA, FILHA!! — gritei ainda mais alto e uma mulher alta e com um corpo escultural entrou no quarto me olhando preocupada.

XXX: Calma, está tudo bem. Você estava muito ferida, te encontrei na areia da praia estava muito mal. Calma!

Diana: Quanto tempo estou aqui? — perguntei com dificuldade.

XXX: 1 dia e meio, chamei um médico de confiança para receitar algo pra voce. Ele irá retornar aqui.

Diana: NÃO, por favor não! — implorei e ela me olhou com dó.

XXX: O que aconteceu com você mulher? — sentou na cama e segurou minha mão, era incrível como ela transmitia paz.

Diana: Meu marido, o pai da minha filha e a amante dele tentaram me matar. — senti as lágrimas saindo pelo meu rosto sem parar, soluçava entre as palavras e ela chorou junto comigo.

ATUALMENTE ✨

Patrícia era um amorzinho de pessoa, confesso que sou muito apaixonada nela. Me fez acreditar na vida outra vez, e sabe qual é coincidência maior? Ela trabalha na noite. O destino realmente é uma coisa muito louca. Custei para colocar na minha cabeça que deveria voltar a ser uma bela cafetina de luxo, não tinha orgulho disso porém seria o único lugar em que a polícia não me acharia. Na maioria do tempo me divertia ali, era maior é muito luxuoso também. Minha vida permaneceu estável, mais que graça tinha sem Pietra e Lorena? Era elas que eu realmente precisava ter por perto. Estava com o pensamento longe enquanto bebia meu drink um pouco mais forte do que o normal.

Pat: Vai com calma, à noite só está começando. — ela falou sorridente quando chegou até o bar.

Diana: Estou esperando meu baby boy. — ela gargalhou e não pude me conter.

Pat: Você fisgou o garoto real, tem mel?

Diana: Acho que mais do que isso. — balancei a cabeça e virei o resto do líquido que estava em meu copo — Acho que só te vejo amanhã.

Pat: Até amanhã meu bem. — ela acenou como uma modelo me fazendo rir mais ainda.

Felipe, 26 anos e filhinho de papai. Sim, ele era podre de rico e se aventurava toda semana na casa noturna onde eu trabalhava. Ele pagava alto para me ter todinha pra ele durante a noite toda. Nossa relação estava um pouco mais avançada do que o normal, mais séria do que apenas uma foda inesquecível. Tinha medo disso, porém era pé no chão e ele pagava muito bem então eu não tinha com o que reclamar.

Felipe: Morena, por favor. — acariciou meu rosto com aquele olhar pidão e balancei a cabeça rindo.

Diana: Sabe que não posso, que nossa relação não passa disso.

Felipe: Então fala olhando nos meus olhos. — me encarou me fazendo ficar seria, e não eu não conseguia te olhar nos olhos e me odiava por isso.

Diana: Fe, por favor não insiste. — levantei da cama e seu olhar me seguiu.

Ele era o homem certo, é de coração, não sabia o porque ele perdia tanto tempo com mulheres na noite. Mesmo ele dizendo que eu era única, ria em pensamento porque sabia que não era verdade. Porque ele ficaria apenas comigo sem poder me assumir? Triste realidade a minha.

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