Capitulo 60

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Miguel

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Miguel

Faziam exatamente dois meses sem o beijo dela, mais hoje seria diferente o nosso final de semana seria inesquecível. Ricardo me ajudou com tudo e Luiza iria finalizar meu plano que era: buscar Luiza em São Paulo e trazer ela de jatinho para o Rio. Falei com ela normalmente até as 11h da manhã, depois foi tudo com Luiza; o voo foi rápido, afinal não era tão longe assim. Estava na pista de voo em frente ao jato quando vejo o carro de Luiza se aproximando e minha menina sai lá de dentro sorridente e correndo até meus braços, envolvi-os em sua cintura e nos beijamos.

Luiza: Vocês parecem dois atores de um filme bem romântico, bem meloso. — fez careta e rimos.

Miguel: Esteja aqui domingo à noite, mais vem com Ricardo viu?

Luiza: Pode deixar. Aproveitem! — balançou a cabeça e mandou beijo no ar e saiu.

Lorena: Você é maluco. — falou com as duas mãos segurando meu rosto e me beijou outra vez.

Viajamos até o Rio de Janeiro sem nos desgrudar, o jato pousou no condomínio onde estava morando e ajudei Lorena a descer, pegamos o elevador e ela estava encantada.

Lorena: Amo quando você me surpreende assim. — envolveu seus braços em meu pescoço — E esse AP? — falou quando abriu o elevador dentro do AP que não era tão pequeno, exagerei um pouco? Sim, porém pensei em Lorena e na família que poderíamos construir. Meu Deus M I G U E L, você está mais pra idiota apaixonado do que bobo. Segurei em sua mão e entramos pelo AP.

Miguel: Considere-se nossa futura casa daqui quatro meses. — abracei ela por trás enquanto sorriamos.

Lorena: Você não existe, é muito lindo!

Ela foi caminhando até o quarto e fui indo atrás dela, a vista realmente era linda e sabia o quanto ela iria amar.

Lorena: De sempre pro mar! — virou pra mim sorrindo.

Miguel: Não tão lindo quanto você, pequeno foguete. — sorrimos juntos e ela se aproximou.

Lorena: Estava morrendo de saudades! — ficou na ponta dos pés enquanto nossos lábios se aproximavam cada vez mais, deslizei a mão até a sua cintura e apertei.

Miguel: Eu ainda continuo com ela, precisamos matar agora. — falei com a boca grudada na dela e seu sorriso safado disse tudo.

Caminhei com Lorena até a nossa cama que ficava gigante sem ela ali, deitei-a com cuidado e tirei minha camisa, seu olhar percorreu pelo meu corpo e aquele sorriso safado simplesmente acabou comigo, nos beijamos com vontade, era como se tudo entre nós completasse de uma forma única, o nosso olhar, o nosso beijo, o nosso toque e estar dentro dela era único. O movimento ficou cada vez mais constante, Lorena gemia alto e chamava meu nome em cada estocada forte que dava, ahh que saudade da minha pequena. Gozamos juntos. Não tinha sensação melhor é única, Lorena é única e eu não tinha dúvidas de que iria enfrentar o mundo para ficar ao lado dela.

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Diana

Estava empolgada porque agora seria real, Fernando iria vender a boate e ficaríamos livre disso. Aquela loira cheia de si me deixou com um pé atrás, sabe a famosa intuição feminina? Nunca tive isso, na verdade nunca precisei ter. As coisas não esfriaram depois do nascimento de Pietra, e sim aumentou e estava tudo tão perfeito que aquilo nem passava pela minha cabeça. Estava tudo indo bem, até resolver voltar a estudar.

Fernando: Pra que isso?

Diana: Porque preciso ter uma profissão, quero ter o meu diploma. — coloquei Pietra no tapete dela que estava no chão com alguns brinquedos.

Fernando: Você já tem a loja e isso basta!

Diana: O que basta? Pra você basta? Porque pra mim não, e é isso que importa.

Fernando: O que está acontecendo com você?

Diana: Eu que te pergunto Fernando, você sempre me apoiou nas decisões, e eu nunca te critiquei mesmo sabendo que você não tinha dado um fim na boate. — falei mais alto do que ele e o mesmo me olhou com raiva.

Diana: Não adianta me olhar assim. — fui pra cozinha pegar a papinha de Pietra e voltei para a sala,

Fernando: Não vá dizer que não avisei. — falou vingativo e olhei seria.

Diana: É? E o que vai acontecer? Está me ameaçando na frente da sua filha? — respirei fundo pois Pietra já nos olhava aflita e querendo chorar — Vem pequena, vamos comer. — peguei ela no colo e o mesmo saiu batendo a porta.

Segurei o choro, segurei porque Pietra nunca iria me ver sofrendo. Dei a comida pra ela e marquei com Lorena de irmos amanhã na faculdade, iria fazer a minha inscrição já.

Lorena: Estou tão feliz de que tenha tomado essa atitude, você vai gostar e vai se sair muito bem. — falou quando entramos no elevador, não quis falar sobre a crise com Fernando, não queria prejudicar ainda mais Lorena.

Diana: Estou ansiosa também Lore. — sorri contente — Um passo gigante que irei tomar.

Quando entramos na secretaria e vi aquela loira, a mesma loira da noite da boate, ela estava lá sentada na sua sala talvez? Com o mesmo ar de "poderosa" pisquei algumas vezes e travei dando meia volta.

Lorena: O que foi Di?

Diana: Quem é aquela? — disfarcei olhando para a loira.

Lorena: É a Antonella! — revirou os olhos — Só por você vou falar com ela, viu? — ela riu inocente e balancei a cabeça saindo de la e Lorena foi atrás de mim — Amiga calma, me conta o que foi? — continuei descendo as escadas até chegar no térreo e ela atrás de mim — Diana! — me puxou e olhei seria pra ela.

Diana: Ela é a mulher da boate, ela está fechando negócios com o Fernando, você tem noção?

Lorena: O que??

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