Capitulo 75

1.8K 94 0
                                    

LORENA

Curtimos o restante da noite juntinhos, bebida e muita música. Eu amava isso em nós, as coisas não mudavam nunca. Nosso fogo só aumentavam e isso me deixava ainda mais apaixonada, era tão bom viver sem se preocupar com as pessoas, sem precisar ser escondido. Chegamos em casa e fui direto para o banheiro que era em nosso quarto, abri o chuveiro enquanto tirava a minha roupa e Miguel apareceu na porta do banheiro sem camisa, apenas de bermuda.

Lorena: Roupa demais. — falei com a voz rouca e ele mordeu os lábios enquanto me olhava de cima abaixo.

Miguel: Eu também acho. — se aproximou.

Puxei Miguel e fiquei na ponta dos pés para alcançar sua boca, ele explorou cada canto da minha. Nos batemos contra a parede, conta a porta do chuveiro, desesperados para tê-lós cada vez mais. Suas mãos agarrou minha bunda, minha coxa e subiu até os meus seios que estavam enrijecidos de tanta vontade de sentir Miguel. Ainda vestidos, nós tínhamos entrado debaixo do chuveiro e estávamos ensopados, e não tinha importância porque era só daquilo que eu precisava.Tiramos nossas roupas e Miguel me deixou apenas de calcinha, uma pequena calcinha branca com um laço ele desviou o olhar para o meu e abriu um sorriso.

Miguel: Porra você é tão linda, como consegue? Fica mais linda ainda cada dia que passa. — fechei os olhos ao sentir seu toque em meu rosto e me arrepiei quando sua mão desceu indo de encontro a minha parte mais sensível. Um gemido abafado e um sorriso safado de Miguel era o suficiente.

Lorena: Parei com o remédio. — falei baixo e ele me olhou com o sorriso mais lindo que eu já vi.

Miguel: É sério? Linda, meu Deus! — passou a mão entre os cabelos ainda molhado.

Lorena: Fiz certo?

Miguel: Claro, claro que sim. — suas duas mãos estavam em meu rosto e ele puxou para me beijar.

O fogo se ascendeu mais ainda, era o que faltava. Quando Miguel penetrou em mim um pequeno grito de prazer saiu da minha boca e ele me beijou para abafar o barulho, suas mãos em minha bunda me segurando e seu pau cada vez mais profundo dentro de mim. Os movimentos ficavam cada vez mais constante, minhas mãos desciam e subiam pela suas costas nua e molhada até gozarmos juntos ali naquele box.

De volta a nossa realidade. Pietra iria começar na nova escola, mudei ela porque Fernando descobriu a antiga escola e sempre tentava buscá-la e eu não poderia arriscar deixar ela com ele, não gostava nem de pensar. O nosso café já estava na mesa, tínhamos uma empregada que ficava até as 14h da tarde e a janta era sempre eu que preparava, amava cozinhar para os dois.

Pietra: Será que vou ter amiguinhas na nova escola? — falou quando sentei ela na cadeira encima de 2 almofadas para alcançar a mesa, ela era toda adolescente o que me fazia morrer de amores.

Lorena: Impossível alguém não gostar de você minha pequena. — abri um sorriso e ela riu entusiasmada.

Pietra: Posso levar minha boneca hoje? As pessoas sempre gostam dela.

Lorena: Claro. — ri baixinho e Dora nossa empregada serviu o cafe.

Miguel: Bom dia princesas. — deu um beijo na testa de Pietra que fechou os olhos ao sentir e selou nossos lábios em seguida — Nada ainda? — cochichou baixinho.

Lorena: Não. — ri baixo — Mas tenho uma consulta logo logo para saber o que está acontecendo.

Pietra: O que? -perguntou curiosa.

Lorena: Assunto de adulto e você é nossa bebezinha ainda.

Pietra: Não sou não. — cruzou os braços fazendo bico nos fazendo rir.

Levei Pietra para a escola, ela é uma criança boazinha e nunca foi de dar trabalho. Me deu um super beijo e abraço antes de entrar na nova escola, conversei muito com a diretora sobre quem poderia buscar ela quando eu e Miguel não estivéssemos aqui, o que era meio difícil. Segui para a empresa, deixei o carro no vallet e e entrei; minha sala era no 14º andar então sempre ia de elevador, Miguel iria aparecer após as 11h, pois tínhamos uma reunião com os síndicos dos condomínios para mudar algumas coisas da ATA.
A manhã passou rápido, e hoje Dora iria buscar Pietra para levá-la na aula de natação. Então o dia seria cheio até as 15h para buscá-la, quando ia sair da minha sala Miguel entrou. Toda vez que ele chegava assim eu me perguntava... como pode uma pessoa se apaixonar cada vez mais? Toda vez era igual. E eu ria sozinha com o meu pensamento.

Miguel: O que está rindo? — ele entrou com uma mão na minha cintura e a outra ele fechou a porta.

Lorena: Eu? Nada. — balancei a cabeça e prendi o riso enquanto arrumava o seu paletó — Você consegue ficar cada vez mais elegante professor Miguel, por algum acaso não tem nenhuma aluna fanática em professores gato na sua sala né? — ele deu uma gargalhada gostosa e não aguentei segurar a risada.

Miguel: E  você consegue ficar cada vez mais gostosa, ainda mais quando está com ciúmes. É possível isso Senhorita Lorena? — ele olhou no relógio — Podemos deixar as alunas fanáticas de lado e aproveitar os 30 minutos que nos restam antes da reunião, o que me conta?

Lorena: Acho que pode ser a melhor rapidinha aqui encima da minha mesa. — mordi os lábios e ele entrelaçou sua mão em meus cabelos me puxando para o mais perto possível.

.
.
DIANA

Senti como se tivesse tirado um peso das minhas costas contando tudo para o Felipe, e claro, ele me surpreendeu como sempre. Não sei de onde aquele homem surgiu mais ele estava conseguindo amolecer meu coração, coisa que eu achava impossível. Os amigos dele voltaram para BH e estendemos nossas férias no Rio de Janeiro, coisa que eu gostei muito pois queria tentar encontrar Pietra, não iria me aproximar nem nada, mais eu precisava ver a minha pequena.

Felipe: Tem certeza?

Diana: Sim. — falei enquanto mexia os dedos em minhas pernas — Estou ansiosa, e nervosa. Isso não é bom. — balancei a cabeça e levantei.

Felipe: O detetive é muito bom, ele conseguiu esse endereço.

Diana: Como? Lorena nunca deixaria Pietra em escola mequetrefe e sem segurança.

Felipe: Dinheiro move montanhas baby. — ele falou enquanto me abraçava por trás — E eu irei te ajudar do melhor jeito possível, usando dinheiro ou não.

Diana: Realmente move montanhas. — lembrei de Antonella e Fernando e meu estômago revirou.

Felipe: Não pense no passado. — tentei não encara-lo mais foi difícil, ele abriu aquele sorriso lindo e acariciou meu rosto — Nunca mais vou deixar você viver o seu passado, só confia em mim.

Diana: Parece loucura, mais confio. — falei firme e dei um breve sorriso.

Felipe: Fico feliz em saber senhora mistério. — envolveu seus braços em minha cintura e envolvi os meus em seu pescoço — Agora vamos, você não pode se atrasar.

Chegamos até a porta da escola, estávamos em um carro alugado que chamava atenção de todos. Precisava ensinar para Felipe a ser mais do que discreto, isso que me ajudou a sumir por 3 anos. Depois de muita insistência dele para eu não sair do carro saltei rapidamente antes que ele pudesse me impedir, dei de cara com Pietra saindo. Ela carregava sua mochila de rodinha da Barbie junto com a lancheira, ela estava seria e seus olhinhos observava toda a rua até ela sorrir para... sua babá? A senhora que aparentava ter seus 50 anos agachou e Pietra deu um abraço nela, meu coração disparou quando seu olhar desviou direto pra mim. Ela parou deixando seus bracinhos cair em sua perna ela abriu a boca para falar algo porém não saia, aquela expressão dela me fez sair de lá correndo e entrar no carro desesperada.

Diana: Dirigi!!! -foi a única coisa que saiu da minha boca.

.
.

NOSSO AMOR IMPOSSÍVEL Onde histórias criam vida. Descubra agora