Capitulo 76

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DIANA

Chegamos no hotel e fui direto para o quarto, Felipe passou para buscar o nosso almoço já que não tinha nada no estômago. A cena de Pietra me vendo ali, ela me reconheceu. Lorena não deixou de contar quem sou.

Felipe: pensativa? — falou quando entrou no quarto e desviei o olhar para o dele e sorri.

Diana: ela me reconheceu, ela sabe que sou a mãe dela. Lorena não escondeu isso dela, meu Deus. — balancei a cabeça sorrindo enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto.

Felipe: mais um motivo pra você não se esconder linda. — ele sentou ao meu lado e acariciou meu rosto — Imagina o tanto que ela vai ficar feliz em saber que você está viva e bem.

Diana: mais não é tão simples. — respirei fundo. — tem tudo aquilo com Fernando, meu nome está super sujo.

Felipe: conheço ótimos advogados, pense nisso estou aqui pra te ajudar.

Diana: E já está, muito. — puxei ele pela camisa fazendo-o deitar encima de mim e nos beijamos —
Felipe era o homem certo e eu precisava dele, cada dia que passava sentia mais essa necessidade de estar por perto.

Chegou o dia de voltarmos para BH depois de 1 semana e meio no Rio de Janeiro, confesso que não queria, amava o fato de estar próxima de Pietra mais sabia o quanto era arriscado. Cheguei no apartamento de Pat e ela correu para me abraçar e pediu para que eu contasse tudo o que havia acontecido.

Pat: meu Deus Di. — ela ficou boquiaberta — ela reconheceu você? — falou empolgada — fico tão feliz Di, você merece o mundo. Você tem tanta luz! E eu fico mais feliz ainda que você tenha o Felipe.

Diana: e isso é um assunto que precisamos conversar também. — dei um sorriso — estou disposta a largar a boate. Outra vez. — ri baixinho e ela sorrio mais ainda.

Pat: Di, depois de um certo tempo a vida na noite se torna uma escolha pra nós entende? Que já temos a vida feita! E quero que você fique aqui até se ajeitar, não se preocupe com isso.

Diana: tenho tanta sorte de te você Pat.

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LORENA

Sai da empresa e fui correndo buscar Pietra na natação, quando estava chegando na entrada dei de cara com Fernando, ele tirou o óculos quando chegou perto de mim e cruzei os braços.

Lorena: o que você quer?

Fernando: por favor Lore, preciso ver a minha filha.

Lorena: ué Antonella não veio te impedir?

Fernando: você precisa acreditar em mim. — ele disse olhando em meus olhos — estou juntando provas para deixar Diana livre para limpar o nome dela.

Lorena: e porque deveria acreditar em você? Meu Deus Fernando, você sabia que havia algo de errado no carro dela no dia do aniversário de Pietra. Você tem noção do que é isso? Você não fez absolutamente nada é claro que a justiça é uma merda né porque você é aquela loira oxigenada estão soltos -aumentei um pouco o tom de voz.

Fernando: a justiça não é uma merda porque eles deixaram Pietra com uma ótima família, vocês serão a base dela Lorena. Só estou te pedindo para vê-la. — seus olhos estavam marejados, Fernando estava magro porém sua aparência continuava boa porem o seu olhar te entregava facilmente.

Lorena: 1 minuto! — falei seria e ele balançou a cabeça sorrindo.

Caminhei até a entrada da natação e chamei Pietra, a coordenadora saiu junto com ela me entregando sua mochila. Ela não estava tão sorridente como era todos os dias e estranhei.

Lorena: o que foi pequena? — quando ela iria falar Fernando estava caminhando em nossa direção.

Fernando: filha. — sua voz quase falhou e ela desviou o olhar para o meu.

Pietra: hoje é o dia dos encontros? — falou confusa me tirando um riso.

Lorena: porque dos encontros? — arqueei a sobrancelha.

Pietra: hoje eu vi minha mamãe, mais ela saiu correndo ela se assustou quando me viu. Você não vai correr também né? — olhou para Fernando e engoli ceco. Mamãe? O que ela estava falando.

Fernando: to aqui filha, vem cá. — ele agachou ao meu lado e abriu os braços, Pietra era a criança mais dócil que já conheci é claro que ela não recusaria, foi até seu encontro e caiu em seus braços. Fernando levantou a cabeça para me olhar, ele também estava confuso.

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