NOSSO AMOR IMPOSSÍVEL

Capitulo 72

DIANA

A noite foi longa, já faz um ano e meio que ele me paga muito bem para ficar só com ele. Ah, doce Felipe mal sabe ele o passado que tenho e me dói só de pensar que ele descubra algum dia.

Pat: Ele é apaixonado por você, tu sabe né? — me entregou uma xícara de café e sorri agradecendo.

Diana: Ele não sabe a encrenca em que ele se meteu.

Pat: E você vai aceitar o convite dele?

Diana: Óbvio que não. — passei a mão desalinhando meus cabelos.

Pat: Esse será mais um fim de ano e você irá ficar sozinha de novo?

Diana: Não tenho escolhas, queria estar com a minha família Pat. — engoli a seco ao lembrar de Pietra e Lorena — Meu Deus como queria! — Balancei a cabeça e fechei os olhos afastando as lágrimas que já estavam acumulando — Enfim, a minha realidade é essa.

A maior parte do dia em que não estava na boate ficava em casa, o dia todo mofando em casa. E Pat tem razão, mais um final de ano que irei ficar aqui em casa, deixava ela ir ficar com a família dela e nunca fui atrás mesmo ela implorando, tomava um calmante e simplesmente dormia. Aquele acidente ainda estava na minha cabeça, a queda do carro e o jeito em que consegui sair dele, não sabia de onde tinha saído tanta força. Todos os dias tentava juntar provas para comprovar tudo que Fernando havia mentido sobre mim. Manter um bordel não é fácil, a lei não permite imagine diversos bordeis como Antonella colocou em meu nome? Sentia que iria surtar em cada vez que pensava nos dois, pensava que iria surtar de tanta raiva que eu sentia.

Eu disse SIM. E ainda não estava acreditando naquilo, estava fazendo as minhas malas para passar alguns dias com Felipe, será que tinha merda na cabeça?

Pat: Diana, você merece. Você é a melhor pessoa que já conheci na minha vida e olha que já conheci muitas. — rimos — Você vai conseguir dar a volta por cima e ter sua filha.

Diana: Conto os dias e as horas pra isso acontecer. — respirei fundo — Amanhã é aniversário dela. — dei um sorriso triste — 4 aninhos do meu bebe.

Pat: Tenho certeza que a Lorena não deixou ela te esquecer.

Diana: Não mesmo, conheço aquela peça. — rimos.

Malas prontas e eu também estava arrumada. Não demorou para chegar uma mensagem de Felipe dizendo que estava lá embaixo. O condomínio da Pat era fechado, alto padrão, ela ganhava uma boa grana na noite e nem pensava em mudar de vida. Por sorte ele estava a passeio em Ubatuba quando me encontrou, na verdade ela mora em BH aonde moramos atualmente. Longe de tudo que poderia me fazer mal, e longe da minha pequena Pietra. Cheguei na entrada do condomínio e lá estava ele na sua Porsche preta cromada a coisa mais linda, e ele? Mais ainda. O sorriso que deu ao me ver foi radiante.

Felipe: Linda. — segurou em minha cintura e a outra não em meu rosto — Como você consegue ficar mais linda? — rimos com os lábios colados.

Diana: Nunca fui tão mimada na vida Felipe, já te disse isso né? Não estou acostumada. — dei um sorriso sem graça e ele roubou um beijo.

Felipe: Que bom que sou o primeiro então. — falou em meu ouvido me fazendo sorrir ainda mais.

Entramos no carro e fomos até o aeroporto, sim Felipe tinha um jato particular. A família dele é podre de rica, a mais renomeada aqui de BH. Mais dois amigos estavam com a gente, um deles sabia que eu era da noite porém nunca abriu a boca nem pra tirar sarro e eu era grata por isso, já o outro era o mais cachorro de todos ele pegava qualquer uma que entrava no seu caminho, palavras do Felipe. Coloquei meu fone e tirei um cochilo até pousarmos no Rio de Janeiro, estava à noite e eles ainda queriam sair e eu topei. Não estava tão velha assim...

Tomei um banho rápido, Felipe já estava pronto com os amigos dele no hall do hotel que iríamos ficar. Coloquei um vestido acima do joelho valorizando minhas curvas e seios, um salto e uma make nada básica. Aqueles cabelos pretos me deixou realmente outra mulher e no fundo eu gostava disso. Peguei minha bolsa e desci o olhar de Felipe foi de encontro ao meu e aquele sorriso irresistível me fez sorrir também.

Felipe: Uau. — a única coisa que ele conseguiu falar antes de me roubar um beijo.

Daniel: Realmente você fisgou meu menino. — falou divertido e rimos alto.

Alugamos Um carro no Rio e Felipe foi dirigindo, fui na frente com ele e os dois atrás.

Daniel: As garotas já estão lá, night me aguarde que é hoje. — falou animado e revirei os olhos.

Chegamos no baile da favorita, já estive lá com Lorena, bons momentos. Sorri ao lembrar da minha menina que já virou uma mulher. Nosso camarote estava reservado e já havia algumas meninas lá, bonitas, corpo que chamava atenção de todos. Sorri ao cumprimentá-las, eu não sentia ciúmes de Felipe então por mim tanto faz. Ele fez um copo pra nós dois e brindamos.

Diana: Ao o que?

Felipe: A morena mais linda que eu já conheci. — falou em meu ouvido me fazendo rir.

Diana: Ao maior xavequeiro que existe. — ele riu mais alta e me abraçou.

Dançamos juntinhos e bebemos muito. Muito mesmo, era a única forma de me libertar de todos os meus pensamentos. A noite foi boa e agradável, uma das garotas que estava grudada em Daniel não parava de me olhar, ou será que eu estava bebada demais pra prestar atenção em que me olhava ou não? Virei o resto do líquido que ainda havia em meu copo e parti pra mais um.

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