Lorena, mais conhecida como Lore tem apenas 22 anos e arranca suspiros onde passa. Cursa administração na unip mais precisou ser transferida para outra faculdade às pressas depois de um escândalo com um professor casado. Assim que chega na Anhembi M...
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Miguel
Estava feliz por Lorena, ela não merecia outra transferência. Ela merece o mundo e eu iria dar pra ela se for possível. Ela saiu da sala, falou que iria me esperar lá embaixo e fechei a porta, estava com receio do que Roberto iria falar, sabia o quão errado estava no meio dessa situação toda.
Roberto: Você sabe o quão grave e isso né? As pessoas podem te denunciar.
Miguel: Sei, tenho noção de tudo o que aconteceu.
Roberto: Voce é um ótimo professor, um excelente na verdade e sabe o que faz. Tudo isso vai ficar entre nós, a unidade do Rio eu que cuido porém não terá problemas. Só peço, cuidado com Antonella, Miguel, ela está fissurada por Lorena você já percebeu né?
Miguel: Por isso me afastei. — levantei passando a mão entre os cabelos — Não sou psicólogo para avaliar, porém ela precisa de cuidados especiais.
Roberto: Vou cuidar disso pessoalmente, ela não dará trabalho pra vocês.
Miguel: Obrigado Roberto! — nos cumprimentamos. Sai de lá sem acreditar, não era fácil essa situação. Dá sérias consequências, sai da faculdade e Lorena estava em frente o carro dela com os braços cruzados, sorri ao vê-la ali toda minha.
Lorena: Então? E aí? Me fala lindo. — falou ansiosa me fazendo rir, segurei em sua cintura e nos beijamos — Isso é um, estamos livres?
Miguel: Mais livres do que nunca pequeno foguete. — falei com a boca colada na sua.
Levei Lorena para jantar, ela estava tão feliz. Fazia tempo que não via aquele brilho em seu olhar, aquela sensação de paz e alívio que estávamos precisando. Antonella tentou estragar tudo, porém sem sucesso.
Voltei para o Rio de Janeiro, e iria voltar para a apresentação do TCC de Lorena e já iria ficar para a festa de aniversário de Pietra. Estava prestes a chamar Lorena para vir morar comigo no Rio de Janeiro, e confesso que estava com medo dele dizer não. Afinal, Pietra estava crescendo e ela não iria querer ficar longe da nossa pequena. A semana passou rápido demais, o nosso novo prédio já estava pronto e o pessoal trabalhando a todo vapor queria trazer Lorena para conhecer, e até começar a trabalhar aqui já que logo logo Luiza iria voltar para o seu cargo e eu precisava de um braço direito.
📲LIGAÇÃO L: Ah mano, acho que ela aceitaria sim viu. Vocês são loucos um pelo outro...
M: Será? Sei lá, e tem Diana e Pietra. Sei o quanto Lorena e apegada nelas.
L: Porém agora cada um tem a sua família Guel, sério acho que ela aceitaria sim e vale a pena pedir pra ela. O jantar aqui na mamãe está de pé na sexta né? Espero vocês dois.
M: Estaremos aí certeza. FIM DA LIGAÇÃO
Desliguei o celular e fui trabalhar, a recepcionista já havia comprado as minhas passagens. Iria parar a apresentação, voltaria depois ia de novo para o aniversário de Pietra, Natal e ano novo que estava esperando Luiza preparar algo.
. . Diana
Estava contente por Lorena, meu Deus o tanto que amo essa menina que na verdade agora é uma mulher. Uma super mulher que eu admiro muito. Porém, na minha casa nada andava bem e eu não queria levar problemas pra ela. Uma babá ficava com Pietra enquanto eu ia pra loja, e Fernando? Bom, ele ainda cisma em dizer que está atrás de emprego e a minha paciência está chegando ao fim. Acordei cedo com ela chorando querendo colo, o Natal estava chegando e logo depois seria o aniversário dela já estava tudo pronto, buffet, fotos, os convites já foram todos enviados graças a Lorena que me ajudou muito. Fernando cismava em dizer que festa de aniversário era bobeira, e eu brigava com ela toda vez. Era a nossa primeira filha e eu quero e preciso dar a ele tudo que não tive.
Pietra: Ma ma ma. — abrindo os braços e sorrindo.
Diana: Você é uma pentelha Pietra. — ri enquanto pegava ela no colo.
Sai do quarto e ouvi Fernando com alguém no telefone, odiava ouvir conversas porém ele andava muito estranho ultimamente.
Fernando: Você não pode abrir o bico, não.. claro que não. Eu sei, mais tarde eu passo aí. Prometo..
Pietra: Papa. — falou quando viu ele é entrei na sala, ele desligou o telefone rapidamente e engoli a seco.
Diana: Estava conversando com quem?
Fernando: Assunto de trabalho! — falou sem olhar pra mim.
Diana: Interessante. — falei entregando Pietra pra ele e fui pra cozinha, ele foi atrás com ela.
Fernando: Porque? Não acredita?
Diana: Ué, não falei nada! — enchi minha caneca com café e abri um sorriso cinico — Vem filha, vamos tomar um banho que a babá daqui a pouco está aqui.
Fernando: Já falei que não tem necessidade de ter babá
Diana: Você vai ficar em casa pra cuidar dela? Ou é melhor colocar na escola?
Fernando: Tenho muita coisa pra resolver na rua, você sabe.
Diana: Me erra, só você pode ser ocupado? Você não me conheceu morta não Fernando, tenho muito pela frente ainda. — peguei Pietra indo pro quarto e ele saiu batendo a porta.
A convivência estava cada vez mais difícil, e eu? Bom eu tentava ser forte como uma boa mãe. Porque se fosse em outros tempos já teria voado no pescoço de Fernando e não sobraria essa carinha linda dele.