Capitulo 65

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Miguel

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Miguel

Estava feliz por Lorena, ela não merecia outra transferência. Ela merece o mundo e eu iria dar pra ela se for possível. Ela saiu da sala, falou que iria me esperar lá embaixo e fechei a porta, estava com receio do que Roberto iria falar, sabia o quão errado estava no meio dessa situação toda.

Roberto: Você sabe o quão grave e isso né? As pessoas podem te denunciar.

Miguel: Sei, tenho noção de tudo o que aconteceu.

Roberto: Voce é um ótimo professor, um excelente na verdade e sabe o que faz. Tudo isso vai ficar entre nós, a unidade do Rio eu que cuido porém não terá problemas. Só peço, cuidado com Antonella, Miguel, ela está fissurada por Lorena você já percebeu né?

Miguel: Por isso me afastei. — levantei passando a mão entre os cabelos — Não sou psicólogo para avaliar, porém ela precisa de cuidados especiais.

Roberto: Vou cuidar disso pessoalmente, ela não dará trabalho pra vocês.

Miguel: Obrigado Roberto! — nos cumprimentamos. Sai de lá sem acreditar, não era fácil essa situação. Dá sérias consequências, sai da faculdade e Lorena estava em frente o carro dela com os braços cruzados, sorri ao vê-la ali toda minha.

Lorena: Então? E aí? Me fala lindo. — falou ansiosa me fazendo rir, segurei em sua cintura e nos beijamos — Isso é um, estamos livres?

Miguel: Mais livres do que nunca pequeno foguete. — falei com a boca colada na sua.

Levei Lorena para jantar, ela estava tão feliz. Fazia tempo que não via aquele brilho em seu olhar, aquela sensação de paz e alívio que estávamos precisando. Antonella tentou estragar tudo, porém sem sucesso.

Voltei para o Rio de Janeiro, e iria voltar para a apresentação do TCC de Lorena e já iria ficar para a festa de aniversário de Pietra. Estava prestes a chamar Lorena para vir morar comigo no Rio de Janeiro, e confesso que estava com medo dele dizer não. Afinal, Pietra estava crescendo e ela não iria querer ficar longe da nossa pequena. A semana passou rápido demais, o nosso novo prédio já estava pronto e o pessoal trabalhando a todo vapor queria trazer Lorena para conhecer, e até começar a trabalhar aqui já que logo logo Luiza iria voltar para o seu cargo e eu precisava de um braço direito.

📲LIGAÇÃO
L: Ah mano, acho que ela aceitaria sim viu. Vocês são loucos um pelo outro...

M: Será? Sei lá, e tem Diana e Pietra. Sei o quanto Lorena e apegada nelas.

L: Porém agora cada um tem a sua família Guel, sério acho que ela aceitaria sim e vale a pena pedir pra ela. O jantar aqui na mamãe está de pé na sexta né? Espero vocês dois.

M: Estaremos aí certeza.
FIM DA LIGAÇÃO

Desliguei o celular e fui trabalhar, a recepcionista já havia comprado as minhas passagens. Iria parar a apresentação, voltaria depois ia de novo para o aniversário de Pietra, Natal e ano novo que estava esperando Luiza preparar algo.

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Diana

Estava contente por Lorena, meu Deus o tanto que amo essa menina que na verdade agora é uma mulher. Uma super mulher que eu admiro muito. Porém, na minha casa nada andava bem e eu não queria levar problemas pra ela. Uma babá ficava com Pietra enquanto eu ia pra loja, e Fernando? Bom, ele ainda cisma em dizer que está atrás de emprego e a minha paciência está chegando ao fim. Acordei cedo com ela chorando querendo colo, o Natal estava chegando e logo depois seria o aniversário dela já estava tudo pronto, buffet, fotos, os convites já foram todos enviados graças a Lorena que me ajudou muito. Fernando cismava em dizer que festa de aniversário era bobeira, e eu brigava com ela toda vez. Era a nossa primeira filha e eu quero e preciso dar a ele tudo que não tive.

Pietra: Ma ma ma. — abrindo os braços e sorrindo.

Diana: Você é uma pentelha Pietra. — ri enquanto pegava ela no colo.

Sai do quarto e ouvi Fernando com alguém no telefone, odiava ouvir conversas porém ele andava muito estranho ultimamente.

Fernando: Você não pode abrir o bico, não.. claro que não. Eu sei, mais tarde eu passo aí. Prometo..

Pietra: Papa. —  falou quando viu ele é entrei na sala, ele desligou o telefone rapidamente e engoli a seco.

Diana: Estava conversando com quem?

Fernando: Assunto de trabalho! — falou sem olhar pra mim.

Diana: Interessante. —  falei entregando Pietra pra ele e fui pra cozinha, ele foi atrás com ela.

Fernando: Porque? Não acredita?

Diana: Ué, não falei nada! — enchi minha caneca com café e abri um sorriso cinico — Vem filha, vamos tomar um banho que a babá daqui a pouco está aqui.

Fernando: Já falei que não tem necessidade de ter babá

Diana: Você vai ficar em casa pra cuidar dela? Ou é melhor colocar na escola?

Fernando: Tenho muita coisa pra resolver na rua, você sabe.

Diana: Me erra, só você pode ser ocupado? Você não me conheceu morta não Fernando, tenho muito pela frente ainda. — peguei Pietra indo pro quarto e ele saiu batendo a porta.

A convivência estava cada vez mais difícil, e eu? Bom eu tentava ser forte como uma boa mãe. Porque se fosse em outros tempos já teria voado no pescoço de Fernando e não sobraria essa carinha linda dele.

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