Acompanhante de Aluguel (GaaLee)

Capítulo 47 - XLVII - Arapuca

ATENÇÃO! OS AVISOS DE GATILHO DESTE CAPÍTULO SÃO:

sequestro, estupro

 Lee abriu os olhos devagar. Sua visão ainda era duplicada. Estava tonto e seu estômago revirava como se quisesse vomitar. Sua cabeça doía como se estivesse de ressaca, e aos poucos, seus sentidos foram se recuperando. Olhou em volta, e notou que estava em um quartinho. Um lugar horrível, sujo, mal iluminado e fedia... um cheiro que Lee nem conseguia identificar do que era. Tentou falar, mas sua boca estava tapada com uma mordaça com uma bola que ficava dentro sua boca e deixava seu maxilar aberto. Devia estar com aquilo a bastante tempo, pois sentia dor. Lee notou também que estava deitado numa cama, de bruços. Seus braços estavam muito bem amarrados e acorrentados à cabeceira de ferro da pequena cama de solteiro, assim como seus pés. Tentou se mover ou gritar, mas nada surtiu efeito. Seu coração estava disparado, seu estômago embrulhado. Sentia um frio horrível na espinha e todos os seus músculos estavam contraídos. Aquilo era medo. O mais puro medo. Lee respirava rápido enquanto se debatia na tentativa inútil de soltar-se das correntes que o prendiam.

— Olha só quem acordou... — Uma voz conhecida disse, e fez Lee sentir muito mais medo — Achei que não fosse acordar mais. Já estava preocupado...

Lee olhou para aquele sorriso falso, os cabelos loiros, e os olhos cor de violeta. Quanto mais Yashamaru se aproximava dele, mais medo Rock Lee sentia.

O loiro chegou mais perto e removeu a mordaça de Lee, que sentiu uma dor quase insuportável no maxilar.

— E então... como se sente?! — perguntou com um sorriso que para qualquer um, pareceria meigo, mas para Lee, era aterrorizante.

— SOCORRO!!! — gritou desesperado — SOCORRO...

— Lee... para com isso! — disse calmo. Ninguém vai te encontrar aqui! Estamos no meio do nada.

— O que quer comigo?! — perguntou com toda a coragem que conseguiu reunir.

— Eu não quero nada com você... Eu só quero o meu passarinho de volta! — disse calmo acariciando o rosto de Lee, carinhos que lhe deram arrepios horríveis — Eu tentei, Lee... tentei que ele viesse a mim por bem. Mas ele não aceitou — ele dizia calmo encarando profundamente os olhos de Lee — Mas é assim com todos os passarinhos. Eles crescem, e querem voar. Então, para tê-los de volta, eu preciso de uma armadilha. E toda boa armadilha precisa de uma isca... E você... — chegou bem perto dele e sorriu — Você é a isca perfeita pro meu passarinho.

— E-Está errado! — Lee se amaldiçoou por estar com a voz tão trêmula — Nós terminamos! Gaara não virá por mim!

— Wonnn Lee... você é mesmo um tolinho! — disse com a voz fofa, apertando suas bochechas — É claro que ele virá por você! Você é o submisso dele. E se você estiver em perigo, ele virá pra te proteger. E... — sussurrou em seu ouvido — você está em perigo, Lee! Eu sei que sua situação está ruim, mas acredite, ela ainda vai piorar muito! — sussurrou fazendo Lee temer verdadeiramente por sua segurança e até por sua vida.

— SOCORRO!!! — Lee gritou desesperado — SOCORROOO..... SOCOR....

Yashamaru voltou a amordaçá-lo, e mesmo resistindo, Lee ainda estava muito amarrado. Não tinha como se mover.

O loiro se afastou dele e Lee continuava a debater-se e tentar gritar, enquanto Yashamaru ajustava a frente de Lee uma câmera num tripé. Ele a ligou e ficou na frente dela, dando um tchauzinho.

— Olá meu passarinho... — disse sorrindo para a câmera — Você não quis atender minhas ligações, nem voltar pra mim... Eu sinto muito a sua falta — fez um biquinho manhoso — Mas, já que eu não tenho você, olha só o que eu consegui! — falou animado mostrando Lee, que tentava gritar e se debatia — Surpresa! Agora... quero que veja bem, tudo o que eu vou fazer com seu precioso Lee...

Yashamaru então afastou-se da câmera e foi até Lee. Com o moreno se debatendo sem sucesso, Yashamaru desceu as calças dele até o tornozelo. Lee sabia o que ia acontecer. E começou a gritar desesperado, a todo custo tentando parar aquilo, mas era impossível. O homem loiro era menor e pelo menos vinte anos mais velho que Lee, mas Lee estava completamente amarrado. Por mais que tentasse, ele não tinha como resistir. Yashamaru baixou as próprias calças, subiu na pequena cama, ajoelhou-se por cima de Lee e levou seu membro até a entrada dele.

— Sabe, Lee... — disse seu nome com desdém — Isso também não vai ser agradável pra mim. Você é bem mais velho do que eu estou acostumado. Mas, preciso que o Gaara veja isso.

A essa altura, Lee já chorava. Tanto pelo desespero, quanto pela dor de ter seu corpo forçado daquela maneira tão brutal. Lee sentia-se sendo rasgado por dentro. Não estava relaxado, não estava excitado. Aquilo era horrível, doloroso, nojento. Yashamaru entrava em si, enquanto que com uma das mãos puxava seus cabelos, vez ou outra apertando seu rosto contra o colchão da pequena cama, deixando Lee sem ar e tornando tudo ainda pior. Lee gritava, mas a mordaça impedia seus gritos. Se debatia, mas as correntes impediam seu movimento. Tudo o que podia fazer era chorar. Chorava desesperado e se perguntava, em que momento aquilo ia acabar?

Os dois minutos pareceram uma eternidade para Lee. E para deixar tudo ainda pior, sentiu quando Yashamaru gozou dentro de seu corpo, o fazendo sentir-se sujo e revirando ainda mais seu estômago. Só segurou o desejo de vomitar, pois sabia que se o fizesse com aquela mordaça, provavelmente morreria engasgado.

Yashamaru se satisfez em seu corpo com um gemido de prazer, que soou como a pior coisa aos ouvidos de Lee. O loiro levantou as próprias calças, deixando Lee ainda seminu sobre a cama. Andou novamente até a câmera.

— Viu isso, Gaara?! Eu vou fazer isso e muito pior, até você chegar!

Desligou a câmera e saiu do quarto com ela em mãos, deixando Lee sozinho, sujo e em prantos.