ㅡ E como? ㅡ Indagou Akemi incrédula. A ideia de Hikari não era completamente absurda já que Ikeda era a reitora e deveria ter acesso a informações de ex-alunos, assim como também era uma hogosha. Entretanto, estavam falando sobre entrar na sala da reitora. O que sim, era um absurdo. ㅡ Aquela mulher praticamente mora naquele lugar.ㅡ Não amanhã. ㅡ Hikari ronronou de volta. ㅡ Ela vai para o Instituto depois do seu exame. A sala dela vai ficar vazia por pelo menos meia hora.
Akemi franziu a testa, fazendo uma carranca.
ㅡ Por que essa me parece uma péssima ideia?
ㅡ Porque é. ㅡ Hikari se levantou, limpando a grama de sua leggin. ㅡ Se fomos pegas, você provavelmente perderá o direito de fazer o EF e irá direto para o Concelho; e eu, não poderei fazer o Exame de Qualificação do Instituto.
Era uma ideia descartada com certeza. Akemi sabia que Hikari queria alcançar a maior patente do Instituto para encontrar uma forma de dar ao seu irmão uma vida independente, sem que eles tivessem que estar colados um ao outro; para que ambos pudessem respirar um pouco mais por conta própria. Akemi não podia arriscar que os irmãos perdessem isso.
Ela também levantou.
ㅡ Deve haver outra forma de não ser inútil aqui sem ter que fazermos coisas estúpidas.
ㅡ Não há ㅡ Hikari afirmou, cruzando os braços sobre o peito. A garota não parecia nada preocupada com a possibilidade de perder o passe de liberdade para seu irmão. ㅡ Moro aqui a quase onze anos, conheço praticamente todo esse território. A sala da reitora é o único lugar que pode ter qualquer informação sobre sua família.
Que ótimo.
Akemi semicerrou os olhos. Hikari com certeza não estava receosa sobre a quantidade de coisas que poderiam dar errado naquela louca aventura, do que provavelmente aconteceria se fossem pegas; a julgar por seus ombros relaxados, sua expressão lívida e a serenidade de seus sentimentos, Akemi diria que a garota não se importava nem um pouco com as consequências.
ㅡ Por que me parece que você já fez isso antes? ㅡ perguntou.
Hikari sorriu timidamente, exatamente como uma criança endiabrada faria.
ㅡ Como falei, moro aqui a bastante tempo.
***
O dia foi em suma, relaxante. Akemi fez alguns exercícios em intervalos de descanso para não perder o costume; e aproveitou o máximo que pode do seu dia de folga. Ela passou um pouco do desse tempo no próprio dormitório porque não gostava de ficar sozinha no Vale, então voltou para o Pavilhão Primavera quando Hikari teve que ir a suas aulas. Depois voltou para a residência particular para o treino noturno após tomar o chá diário com Yoki.
Desta vez a garota não implicou com Akemi, na verdade, mesmo sua aparência denunciando seu cansaço, Yoki parecia incrivelmente de bom humor, o que por sorte resultou em uma não possível discussão.
O treino noturno de combate foi dispensado, tornando-se uma versão caseira de harmonia espiritual difundido com harmonia de Linhas Ley.
ㅡ Refresque minha memória do porque diabos estou fazendo isso no meu dia de folga? ㅡ Indagou Akemi sem abrir os olhos, enquanto se mexia desconfortavelmente sobre um colchonete posto na área dos fundos do Vale.
ㅡ Porque é sua folga e o professor Kondo não queria que perdesse o costume ㅡ retrucou Hikari sentada em posição de meditação a frente, sobre outro colchonete azul. ㅡ Me sinto na obrigação de obedecer.
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IY- Ao Cair Da Noite
Random[EM PAUSA] Deixada num orfanato moribundo em Nova York aos 7 anos de idade, Akemi Watanabe foge do casarão mofado para viver como batedora de carteira nas ruas. Agora, 10 anos após a morte da mãe e o abandono da tia, ela continua sobrevivendo co...