36 Capítulo

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(...)

Dois dias haviam se passado, e depois daquela briga com Eun-ji e Chang-Min eu não tinha os visto mais. Para falar a verdade, a única pessoa que eu via era a mesma mulher loira que me trouxe comida no primeiro dia, Amélia.

Sendo ela a minha única companhia aqui.

Conversavamos sempre que a mesma vinha me trazer comida e roupas limpas, e Amélia aproveitava os momentos em que meus pais saíam para poder vim até o quarto passar o tempo.

Tínhamos nos aproximado bastante e criado um vínculo materno. Apesar do pouco tempo juntos, sentia um carinho e um amor imenso por ela, como se a mesma fizesse parte da minha vida desde que nasce.

Contudo, sempre que ela precisava ir embora a saudade da minha família apertava. Sentia saudade das loucuras das minhas irmãs, das palhaçadas de Jin e Tae e até mesmo do resto da gangue.

Porém com toda certeza a pessoa que mais me fazia falta era Jungkook. Sentia falta dos seus beijos, abraços, carinhos, olhares, seu perfume inconfundível. Dormir em seu peito, na nossa cama. Tudo que via acabava me ligando a ele, meu lobo estava entristecido com toda distância.

Eram três dias que pareciam uma eternidade.

Amélia: Ji querido trouxe seu almoço. - Amélia entrou no quarto me afastando dos pensamentos.

JM: Obrigado. - Sorri pequeno.

Amélia deixou a bandeja em meu colo e se sentou na ponta da cama. Agradeci brevemente e comecei a me alimentar, não deixando de notar o aspecto angustiado que estava em seu rosto.

JM: Aconteceu algo?

Amélia: Eu queria pode dizer que não, mas sim.

JM: O que houve? É muito grave?

Amélia: Termine de comer primeiro. - Pediu.

JM: Tudo bem.

(...)

JM: Pronto já estou satisfeito.

Amélia: Como estava a refeição hoje? - Indagou pegando a bandeja do meu colo e colocando em cima da cômoda.

JM: Perfeita como sempre.

Amélia: Fico feliz que tenha gostado querido, têm certeza de que não quer sobremesa?

JM: Sim! Amélia sei que está me enrolando, portanto peço que diga logo o que está lhe aflingindo, seu nervosismo está me deixando angustiado.

Amélia: Seus pais.

JM: A senhora quis dizer Eun-ji e Chang-Min certo? Sabe que não os considero mais como pais, não os reconheço.

Amélia: Porém, apesar de tudo continuam sendo seus pais querido.

JM: Prefiro que se refira pelos nomes, por favor.

Amélia: Está bem, Eun-ji e Chang-Min voltaram para casa hoje e eu os vi conversando mais cedo.

JM: Sobre o que falavam?

Amélia: Algo sobre armamentos pesados quase impossíveis de conseguir. Também ouvi que eles virão falar com você hoje a tarde.

JM: Armamentos pesados? O que eles querem falar comigo?

Amélia: Não sei Ji, não entraram em detalhes, por isso não consigo te dá muitas informações.

JM: Eu entendo, tenho certeza que fez o possível Amélia. Muito obrigado.

Amélia: Não precisa agradecer, é um prazer poder te ajudar. - Sorriu se levantando. - Agora tenho que ir, não posso demorar muito hoje.

Gangster do amor • Jjk + Pjm •Onde histórias criam vida. Descubra agora